capítulo 17

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Bem deixa eu contar para vocês... eu perdi o ônibus, sim eu perdi. Agora eu estou correndo igual doida pelo meio da rua com meu celular ligado no MPS, porque se não tiver eu estaria perdida aqui. Era melhor eu ter chamado um táxi ou a sadie para ir comigo, mas eu já estou perto do hospital, então não vai dar em nada.

    Depois de uns dez minutos correndo eu chego no hospital, estava toda suada, e cansada. Para nunca mais correr assim, Deus me livre!


- Oi moça eu queria saber se Carmen Bobby Brown deu entrada aqui - chego falando na recepção


- olá deixe me ver aqui - ela me olha e faz uma careta

- Olha moça, eu vim correndo do meu colégio porque perdi o ônibus, então não vem com essa cara de julgamento não amorzinho - falo e ela arregala os olhos e volta a mexer no computador




Julgar as pessoas e sermos julgados faz parte das nossas vidas. Na maioria das vezes, isso é uma coisa ruim, porque tiram conclusões a nosso respeito que não são verdade, simplesmente por não nos conhecer. Nós também caímos nessa armadilha, de julgar pela aparência e até julgar alguém próximo a nós sem antes saber o lado dele da história.

  Muitas pessoas nos julgam so pelas vestimentas, cor de pele, classe social etc. o que é totalmente ridículo, ninguém deveria ser julgado de tal maneira. Não é so por causa de pequenas coisas que devemos apontar o dedo e sair julgando tudo e a todos, deveriamos respeitar, aqui ninguém é Deus para julgar ou dar um veredicto. As pessoas deveriam amar mais e julgar menos.



- senhorita, ela entrou em trabalho de parto a vinte minutos, agora ela está na sala de cirugia para fazer a Cesária dela - diz a moça

- Oh! Você pode me dizer se alguém veio com ela? - pergunto

- não ninguém veio, ela chegou de carro aqui sangrando e em trabalho de parto - diz - agora o que resta é a senhorita esperar

- okay - digo - Ah e ame mais e julgue menos, talvez assim você não vá para o inferno e Deus te de uma vaguinha la no céu.



Meu Deus, preciso ligar para a Win, ela deve estar super preocupada, mãe essa hora deveria estar em casa. E droga! Era para ela ter daqui a duas semanas (eu acho), acho que a pequena Rachel não gosta que macho algum mande nela.

  Entre algumas ligações e outra eu conseguir falar com a Win, ela ficou doida, Ava e Alec disseram que não iriam vir, mas claro que iram, eles não podiam ficar sozinhos em casa. Eu liguei para sadie, ela riu muito e mim por ter vindo correndo, disse que eu precisava de um carro. O que ela estava certa. Ela iria vir com a Win e os meninos.

Trinta minutos depois todos estavam lá, os meninos no celular e eu, Win e sadie estavamos sem fazer nada, so olhando para a recepção, o que falando nisso a moça que estava lá naquela hora não estava mais,  deveria ter acabado o turno dela. Graças a Deus porque ninguém merece ser atendida por aquela mulher.


- você quer alguma coisa? - pergunta sadie ao meu lado - ainda não almoçou

- não estou bem sadds - digo e seguro sua mão

- tem certeza?

- sim, tenho! - digo


Minha vontade era de dar um beijo nela, um beijo quente, mas não podia, não aqui. Estávamos no hospital com várias pessoas olhando, e principalmente minha família estava lá, não poderia fazer isso aqui. Mas minha vontade era essa mesma, segurar ela pela nuca e beija aquela boca linda e rosada.


Virtual Love - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora