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A brisa calma, deixava o dia extremamente aconchegante

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A brisa calma, deixava o dia extremamente aconchegante. Izumi gostava do cheiro das flores e da grama molhada.

Seus dedos leves, deslizaram sobre a folha de papel. Desenhando e anotando ideias repentinas que viriam a sua mente criativa. Era um garota muito observadora e imaginativa.

As espontâneas risadas das crianças a sua frente, fizeram com que a mesma despertasse por um momento de seu caderno

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As espontâneas risadas das crianças a sua frente, fizeram com que a mesma despertasse por um momento de seu caderno. Estavam brincando na pracinha. Imitando os heróis dos quais elas aparentemente mais gostavam. Era admirável que desde criança, elas desejariam apenas o bem.

Algo que Izumi, também desejaria... Ser uma heroína. Uma grande heroína que protegerá a todos.

Em um futuro, talvez não tão distante.

No seu celular marcavam três da tarde. Estava uma hora adiantada de seu compromisso. Deveria encontrar Aizawa mais tarde, para que pudessem passar um tempo juntos.

Por mais que não tivessem o mesmo sangue, pareciam uma família.

Ou talvez, fosse isso que ela gostaria que fossem.

O forte impacto do pequeno garotinho sobre suas pernas, fez Izumi se preocupar.

- Você está bem? Você se machucou?

- Um vilão!

Antes mesmo que pudesse olhar em direção ao local do qual o garoto veio, uma enorme rocha sobrevoou em sua reta.

Lançando uma camada de gelo sobre o chão, Izumi empurrou a criança para longe. Sendo atingida pela pedra, a jovem rolou metros de distância.

Mesmo que tenha sido doloroso, Izumi se levantou rapidamente. Entre sua visão turva, ela pode finalmente enxergar o vilão. Sua aparência era de um enorme réptil. Talvez com quase dois metros de altura, ele se parecia com um lagarto.

- Por favor, fujam para um lugar seguro!

Uma grossa parede de gelo foi criada. Impedindo que o vilão lhe acertasse outra vez e que os civis tivessem tempo de se afastar.

Não demorou muito para que o indivíduo derrubasse sua parede de proteção.

Izumi não poderia entender.
O que aquele vilão estava fazendo ali, atacando em meio a tantos civis. No meio da tarde? O que ele queria em um lugar como aquele?

Tomando sua posição, a jovem se preparou para uma inevitável luta. Mesmo sendo uma estudante, não poderia deixar que ele ferisse ninguém.

Com rapidez o adversário se aproximou. Desviando de seus golpes com dificuldade, Izumi tentou lhe atingir várias vezes. Ele era extremamente rápido e ágil. Baseando-se sobre o que sabia, pode deduzir que sua individualidade era como a de um dragão de komodo.

Kōtarō precisava estar próximo o suficiente para acerta-lo, mas se ficasse perto o bastante, poderia ser atingida com facilidade. Já que dragões de Komodo teriam um veneno imobilizante em sua mordida.

- Por que está fazendo isto?! - Ela o questionou.

- Eu só faço o que sou pago para fazer.

Correndo em sua direção, Izumi tocou o chão. O gelo se sobressaiu abaixo do gramado. Lançando em direção ao vilão, a rajada lhe acertou. Sem muitos resultados ele quebrou o gelo, lhe atingindo fortemente com a cauda.

O sangue escorreu pelo seu rosto.

Não tinha certeza que conseguiria deter-lo. Talvez ainda não fosse forte o suficiente, para um 'individual como aquele. Mesmo com receio, ela se pós de pé outra vez.

Teria que acabar com aquilo, naquele momento. Não tinha mais tempo.

Deslizando sobre sua alta ponte de gelo, a jovem se aproximou uma última vez. Prendendo seu corpo e sua boca em outra gélida pedreira. Izumi pulou por cima do mesmo, tocando sua cabeça, descarregando sua eletricidade durante um minuto. O raio, lhe atingiu em cheio, finalmente o parando.

Se afastando do corpo atordoado do vilão, a estudante finalmente pode ver Aizawa.

- Sensei! - Um sorriso leve de alívio, se sobressaiu em seu rosto.

- Izumi!

Assim que Aizawa chegou a sua aluna, a mesma caiu sobre seus braços.

Kōtarō agradecia mentalmente, por não ficar igual a Kaminari depois de usar sua parte elétrica.

- Eu sei que está bravo, mas..

- Muito obrigada! Obrigada por salvar meu filho! - Uma mulher mais velha se aproximou de ambos e Izumi logo reconheceu o garotinho.

- Obrigado heroína! - O mesmo, lhe agradeceu sorridente.

Então aquele era o sentimento de gratidão.

Aquilo era o que os heróis sentiam.

Os olhos de Izumi se encheram rapidamente.

Era um sentimento bom, muito bom.

- Eu que agradeço!

Assim que se afastaram, um leve suspiro saiu dos lábios de Aizawa.

- Vamos para casa.

Eletric Love - Katsuki BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora