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Izumi arrastou os pés. Subindo lentamente a calçada, se perguntou porquê teria deixado sua cama quentinha naquela noite fria.

O clima úmido e o vento forte indicavam que choveria mais tarde.

Talvez sua fome, fosse maior do que sua preocupação com o clima. Poderia aguentar, pelo menos até encontrar algum restaurante de sua preferência.

Após um longo tempo caminhando pelo centro, Izumi adentrou no local do qual mais lhe chamou atenção.

- OI! - Kōtarō pulou sobre o pequeno banco, encarando os olhos carmesim. - O que está fazendo aqui?!

- Bakugou? - Um sorriso alegre se pós entre seus lábios, o fazendo revirar os olhos. - Bokuto está viajando para jogar fora. Eu vim jantar... Você também veio? Gostaria de sentar comigo?

- Não! Você está me seguindo porra?!

- Você que dormiu em minha casa ontem!

- Foi você quem implorou!

- Eu não implorei! - Izumi, reclamou. - Ah, esqueça isso! Você não vai comer aqui?

- Vou!

- Então sente-se!

Sem pensar muito, Katsuki se sentou ao seu lado um pouco irritado. Não era como se ele realmente não quisesse jantar com ela. Após um tempo em silêncio, a comida dos dois chegou.

- Valeu velhote. - Bakugou, o agradeceu.

- Muito obrigada!

Ver Katsuki ser "educado" com alguém, era realmente surpreendente.

- É bom vê-lo acompanhado! - O senhor se referiu ao loiro. - Você sempre está sozinho.

- CALA BOCA!

E lá se foi, sua educação...

- Me desculpe por isso. - Izumi murmurou envergonhada.

- Está tudo bem querida, eu conheço esse jovem a muito tempo. Vou deixá-los a sós.

Ele logo se distanciou.

- Você vem sempre aqui não é?

- Por que quer saber?

- Gosto de saber sobre você. - Izumi mordeu seu lanche. - Você gosta de comida apimentada. Combina com você.

- Nani?

- Não fique bravo! É apenas uma piada!

Resmungando outra vez ele a empurrou, quase a derrubando.

- E você come de tudo. Parece um monstro.

- O que?!

Era verdade ela gostava de qualquer tipo de comida. Mas ao observa-la com o passar do tempo, descobriu que seus pratos favoritos eram guiozas e mochis.

🍙🍙🍙

Os leves pingos de chuva, caíram sobre os cabelos brancos de Izumi.

- Merda! - Bakugou reclamou.

Estavam muito longe de suas casas e provavelmente pegariam a chuva inteira no caminho.

- Oi! Feiosa, faça parar de chover!

- Ih? E-Eu não posso!

- Como não pode? Sua individualidade é derivada da sua mãe não é?

- Sim, mas...

- Anda logo!

- Eu não consigo! Minha especialidade não é essa.

Eletric Love - Katsuki BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora