Love In Time - Imagine Midoriya

Capítulo 21

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-Finalmente Daniele - diz Dean vendo a mais velha sair do carro.

-O que vocês dois fazem aqui fora? - pergunta a mulher ascendendo o seu cigarro e dando uma tragada em seguida,seu semblante estava carregado afinal era a responsável pela garota mesmo que momentaneamente.

-Esperando o crachá de identificação dele - responde o garoto com uma pitada de ''raiva'' em sua voz afinal não podia-se exigir que tudo muda-se de uma hora para outra - conseguiu alguma coisa?

-Vão coloca-la em décimo segundo lugar com certeza - a mulher deixa o ar sair por suas narinas sorrateiramente e seus ombros recaem de desanimo - tudo que eles querem é uma desculpa e depois dizer "Foi por pouco" ou "Ela quase conseguiu".

-Mas ela foi incrível - diz Midoriya,mesmo não querendo admitir ele acompanhou toda a competição para vê-la.

-Eles não se importam com isso - diz a mulher - eles só ligam para a reputação e se esquecem do esporte.

''Malditos'' pensa o mais novo dos garotos.

-Mas tem algo um pouco mais animador - diz ela - o gelo da pista começou a derreter um pouco,eles suspeitam que seja uma falha na refrigeração mas você sabe que eles não vão querer levar a culpa. 

Um desespero e aflição surge no final do corredor e vem percorrendo o caminho até a entrada chamando a atenção dos quatro,a enfermeira procurava preocupada os responsáveis de sua paciente pois ela havia sumido sem deixar vestígios.

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Em algum lugar daquela vasta cidade (S/n) abria os olhos,suas mãos e pernas estavam presas a uma cadeira de madeira e uma mordaça apertava-lhe a boca.A sua frente imerso na escuridão a garota vê o grande par de olhos azuis a observando o que a faz chorar de desespero afinal agora sabia que a ovelha estava sozinha com o lobo novamente,não queria passar por aquilo de novo...não queria.

O homem vem em sua direção e tira sua mordaça.

-Socorro! - ela grita deseperadamente.

-Shiu! - ele faz um sinal de silêncio para ela - não adianta gritar ou se desesperar queriada,ninguém vai te ouvir.

-Me solta por favor - sua voz já estava fraca e sua perna tremiam de puro medo - por favor...

-Soltar você?por que eu faria isso? - ele questiona com total normalidade que a assustava ainda mais - eu esperei tanto tempo por este momento,esperei pacientemente.

Os olhos da garota não sabiam para onde se direcionar na verdade ela nem mesmo queria abrir os olhos,queria apenas que aquilo fosse um pesadelo e que em breve alguém a acordaria para o mundo real porém infelizmente não era.Ela se perguntava desesperada o por que?por que aquilo tinha que acontecer com ela?o que ela fizera de tão grave para merecer aquilo?por que?por que?

-Sabe,eu acompanhei você desde aquele dia onde tentei leva-la mas não fui capaz,eu vi você crescer,vi você ir a primeira vez para a escola,vi o seu corpo se desenvolver - ele cheira o seu cabelo e seu rosto e passa sua mão lentamente sobre ele fazendo-a sentir-se enojada - eu te amo,você acha que aquelas pessoas te amam como eu?elas só querem te machucar e te fazer sofrer mas eu não,eu esperei e esperei para que fiquemos juntos para sempre.

-Você é doente! - ela diz.

-Doente?não não - ele passa um batom vermelho nos lábios da garota,na cabeça doentia do mesmo aquilo era apenas amor - isso é amor mas eu sei quem está pondo essas ideias na sua cabeça!

Ele fecha os punhos,sua sombra se transforma em uma grande mão que arremessa uma mesa que ali estava na parede deixamdo transparecer seu ódio e irá.

-É aquele garoto não é?Izuku Midoriya - questiona a fazendo engolir um seco - tentou algo com você?

Seu sequestrador tira rapidamente suas amarras e a pega bruscamente pelo braço e mesmo que ela se debatesse e tenta-se se soltar o mesmo era muito forte,além disto o sedativo ainda estava surtindo efeito em seu corpo deixando seus movimentos lentos.No final daquele escuro corredor uma cela suja a aguardava e para a sua surpresa havia uma garota ali.

-Mas não se preocupe irei me livrar dele em breve afinal nada pode atrapalhar a nossa felicidade minha bonequinha - ele a joga na cela e fecha a mesma em seguida - e sejam boas garotas,eu amo vocês.

-Me tira daqui! - grita sacudindo as grades e forçando o seu corpo sobre ela - Socorro!

Depois de alguns minutos ali seu corpo cansando de tanto gritar apenas desliza ao chão,só lhe restava chorar em silêncio.

-É um monstro - (S/n) vira seu rosto e encara a outra garota que também estava ali e que proferiu aquelas palavras - um monstro.

-A quanto tempo está aqui? - questiona a colegial.

-Alguns meses - responde ela - acho que três no máximo para dizer a verdade eu não sei.

Suas roupas eram maiores que o seu tamanho e estavam sujas e rasgadas,seu rosto estava inchada provavelmente de tanto chorar.

-Você acha que esse lugar tem uma saída?

-Sim - diz ela - eu já tentei fugir uma vez mas não consegui,ele me puniu.

-Ele te bateu? - pergunta com medo.

-Quando se destrói a mente de alguém nem é preciso acabar com um corpo - a garota lembre-se de sua família e de como estava com saudades - sabe...quando eu fui sequestrada eu tinha brigado com a minha família,talvez eles nem estejam procurando por mim...disse que os odiava...mas agora nem sei se vou poder vê-los de novo.

-Sinto muito - diz a garota.

-Haviam outras garotas quando cheguei porém ele as levou.

(S/n) sentou-se de frente para a garota,se encostou na parede e abraçou seus joelhos,será que seus amigos já a procuravam?será que eles seriam capaz de encontra-la? Se questionava,seu coração tremia com um misto de raiva e medo.

"Por favor alguém me tira daqui" ela clamava "Por favor".

Ela apenas queria abraçar sua mãe naquele momento e ficar em segurança,queria estar rodeada por seus amigos novamente e sentir o seu calor.O seu perseguidor ouvia os gritos da garota e se agraciava com os mesmo,para ele eles soavam tão belos quanto o Sol no poente,ela era magnífica sorrindo porém seus gritos de dor e desespero lhe traziam imenso prazer,aqueles malditos heróis nunca iriam acha-la e muito menos aquele garoto iria tira-la dele,agora ele e ela poderiam ter a vida que ele sempre desejaram,ficariam juntos para sempre mesmo que fosse na morte.

Eu não gosto muito de escrever coisas com muita violência então resolvi apelar mais para o psicológico e de maneira mais "branda" então me desculpem se o capítulo foi meio "chato".