Capítulo 3

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Os únicos dois contados de seu celular,sua mãe e seu tio,não atendiam o que a deixou desesperada e sem saber o que fazer,havia entrado em um mercadinho vinte e quatro horas,ao mexer em sua mochila encontrou o número do garoto de mais cedo,na verdade tinha cogitado joga-lo fora e agradecia mentalmente por não te-lo feito.

"Mas será que ele pode me ajudar?" não era hora de pensar em uma coisa dessas além do mais não possuía outra opção.

-Alô - disse a voz masculina do outro lado da linha.

-É a garota de hoje cedo - ela diz - por favor me ajude - começa a chorar,estava claramente nervosa - eu não sei o que fazer.

O garoto estava no dormitório conversado com seus amigos quando recebeu a ligação saindo correndo sem dar explicações logo após a garota dizer onde estava,alguém como ela não parecia ser do tipo que chora por qualquer coisa.

Não demorou muito para ele encontrar o local onde a garota estava,a viu encolhida em um dos corredores do mercado seus olhos vermelhos lhe davam um parâmetro da situação.

-O que está acontecendo? - ele pergunta.

-Tem alguém me seguindo - estava trêmula.

''Será que é ele?'' ela especulava, em sua cabeça passava um filme de tudo que passou depois daquilo o medo de se separar da família a agonia de estar sendo vigiada por alguém que nem ao mesmo conhecia e a enorme culpa que sentira durante a infância,mesmo sabendo que não tinha culpa de nada,faziam o medo tomar o controle de si.

Ele ajudou-a a levantar e foram até a porta do mercadinho.

-Ali - ela diz apontando para o beco escuro.

O criminoso não estava assustado por ter sua presença notada ou com a chegada do garoto,para ele as coisas só haviam ficado muito mais interessantes.

"Não quero que ele escape" pensou o esverdeado.

Ele queria entrega-lo para a polícia depois de captura-lo porém quando saiu em sua maior velocidade para atacar o vilão ele sumira dali como se estivesse sido consumido pela escuridão,pode ver sua aparência se tratava de um homem alto vestido com um sobre tudo preto e um chapéu que escondia seu rosto.Ligou para a polícia logo em seguida tinha que informar as autoridades sobre o ocorrido talvez a garota ainda corre-se algum risco.

Os policiais chegaram depois de alguns minutos e faziam várias perguntas como a aparência do criminoso ou algo que pudesse identificar a sua individualidade.

-E tinha um chapéu preto - o garoto repetia a informação ao seu lado (s/n) se encontrava calada talvez pelo pânico,ela não conseguira falar uma palavra.

-É ele mesmo - o delegado sussurra.

Tratava-se de um criminoso conhecido da polícia,já tinham recebido a denúncia de várias garotas que foram perseguidas pelo mesmo e todas tinham a aparência de (s/n) com a mesma cor de cabelo com a mesma cor de pele com quase a mesma altura e porte físico deixando claro que o criminoso não esquecera dela.

"Ela é um alvo claro" pensou preocupado "Ele é obcecado por ela e depois de anos de espera resolveu tentar algo".

-Vasculhem a área e tentem achar alguma coisa - ordena o chefe de polícia - eu os levo para casa crianças.

Deixou a garota em casa primeiro pois depois retornaria ali e também porque queria falar com o garoto em particular.Ele estaciona o carro e começa a situa-lo sobre o caso.

-Então,quero que fique de olho na senhorita (s/n) para mim - ele pede - pelo que sei estudam na mesma escola e a situação dela é complicada.

-Claro - era seu dever como herói proteger as pessoas e além disso era um pedido do próprio chefe de polícia.

-Quero que seja quase como sua sombra.

A garota entrou em casa tremendo e abraçou fortemente a mãe que estranhou sua ação repentina.

-Ele voltou mamãe - ao final dessas palavras a mulher percebera que aquele fantasma que tentara roubar sua filha de si havia retornado,abraçou a filha mais forte para que ela se senti-se protegida nunca mais queria passar por aquilo nunca nunca nunca.

Depois de alguns minutos o carro de polícia parou em frente a casa da garota,era o chefe de polícia querendo falar do responsável da mesma.Ela ouvia atenta da escada ele tentando-a convencer de deixar (s/n) morar no dormitório da U.A.

-É um lugar repleto de heróis profissionais sem contar os alunos, ninguém sequestraria sua filha tão facilmente - ele dizia tentando convence-la.

-É minha única filha - diz a mãe entre lágrimas - mas não quero perde-la e se para a sua segurança - ela se rende a tantas evidências,se algo acontece-se não seria capaz de defende-la.

-Um carro da polícia ficará estacionado do outro lado da rua e a levará para a escola amanhã - ele diz - tenham uma boa noite.

(S/n) não pregou o olho a noite toda sempre que fechava os olhos via o homem lhe observando como um lobo olha para uma ovelha antes de ataca-la.Seu despertador nem precisou trabalhar aquela manhã,arrumou-se e despediu- se da mãe e fora para a escola.

Ela desceu do carro de polícia e entrou na escola enquanto ouvia em seus fones Rolling In The Deep da Adele.Quando entrou na sala o professor de física já estava iniciando sua aula,ela pediu licença e sentou-se em sua cadeira.

Sua mãe já havia resolvido tudo com o diretor e hoje não voltaria para casa.

Trocou de música e colocou Umbrella da Rihanna,seus fones estavam camuflados em seu cabelo e pescoço e no geral os professores "não ligavam" muito para os alunos dos estudos gerais então não havia perigo,esse fato mostrava que mesmo a U.A sendo uma ótima escola os problemas de relações entre os alunos e até mesmo com os professores era imensa.

-Pode responder a questão senhorita (s/n)? - perguntara o professor a encarando.

"Que questão?'' ela se perguntava ainda meio dispersa.

-Eu não entendi muito bem o conteúdo nem a pergunta - essa era sua desculpa de sempre e sempre funcionava com qualquer professor.

-Então eu vou explicar de novo - disse se virando para o quadro - preste atenção dessa vez.

O sinal bate encerrando a chata aula de biologia,pegou seu almoço e fora para seu lugar de costume mas naquele dia haviam pessoas ali a, garota bufou não tinha entrosamento com ninguém e nem queria invadir nenhum grupo.Quando iria dar meia volta para ir comer em qualquer outro lugar da escola ouve alguém a chamar.

-(S/n)-san por que não senta conosco? - o esverdeado a convida,ele estava sentado com o mesmo grupo de amigos de sempre.

Love In Time - Imagine MidoriyaOnde histórias criam vida. Descubra agora