Capítulo 76: Os Três Mosqueteiros e os Loiros Esquentadinhos

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Alec

"Quanto tempo ainda levará para chegarmos nessa ilha?!" Audrey inquiriu um tanto irritada.

"Mais quatro horas." Angel falou inexpressiva.

"Sério? Eu não acredito nisso! Já estou ficando cansada!" Audrey gritou já irritada.

"Acho que você pensa que a vida é um morango, maninha." Apolo zombou com um sorriso ladino.

"Eu não te chamei na conversa Cachinhos Dourados!" Esperneou Audrey sacudindo Ethan com seus braços que apavorado se agarrava nela como um gato estava sendo levado ao banho e queria de jeito nenhum tomar banho.

"Cuidado, Audrey! Vai derrubar o gato na água." Eu dei risada da cara de Ethan que me ofereceu o dedo do meio para mim com uma cara de satisfação.

Audrey olhou para trás e deu risada de Ethan que fechou a cara em uma carranca ao vê-la dando risada da cara dele.

Repentinamente, meu coração perdeu uma batida e um mau pressentimento de apossou de mim. Eu perdi o ar por alguns instantes. Brad olha pra mim e o seu pequeno sorriso se transforma em preocupação.

"Você está bem?" Ele perguntou para mim com apreensão.

"Está sim." Eu falei com um pequeno sorriso. Eu olhei para Apolo e vi ele fechar o cenho lentamente.

"Nossa que dia é hoje? Desde que eu comecei a acompanhar o Tio Dom, eu tenho perdido noção do tempo." Comentou Apolo pensativo.

"Hoje é dia onze de Dezembro." Eu falei calmamente tentando ignorar a sensação estranha que me apossava.

"Nossa! Vão fazer quase três meses que deixamos a França." Angel exclamou surpresa.

"E dois que estamos na missão." Eu falei com um sorriso.

Um estrondo nos tirou o sorriso no rosto, era um raio que passou perto de nós, mais especificamente, perto de Apolo.

"É sério que você não sabe que dia é hoje? Eu não acredito nisso!" Ela exclamou entre dentes.

Ela me deu Ethan para carregar, que não sei se estava mais apavorado pelo raio ou por ela, ele tentava mascarar com uma falsa serenidade. Eu iria rir se a situação não fosse trágica para Apolo, ou Cachinhos Dourados, como preferir. Ela voou até Apolo e o encarou com uma nítida raiva no olhar, eu diria ódio talvez.

Ele a olhou confuso como se não entendesse o motivo de tanta raiva.

"Não, eu não..." Apolo gaguejou surpreso.

"Eu vou sair daqui para não socar sua cara." Audrey exasperou.

Ela saiu voando até uma ilha, e saiu chutando algumas árvores que caíram pela força do golpe. Ela abriu uma clareira por fim. Angel olhou aquilo e suspirou lentamente. Ela sussurrou: De novo isso!

"Vamos pousar na ilha de Milos. Vamos nos alimentar e preparar para batalha, a ilha de Naxos está por perto." Ela falou com enfado.

"Tudo bem. Vamos pousar." Falei tentando ignorar mais uma vez a sensação ruim.

Brad balançou a cabeça em concordância, esperamos uma resposta de Apolo mas, dele não tivemos nada a não ser uma carranca.

Isso está estranho!

Nós ignoramos o silêncio de Apolo e nos preparamos para pousar, voando em direção a ilha. Brad sai a nossa frente nos guiando até a clareira que Audrey abriu. Apolo o seguiu em seu silêncio deveras estranho, totalmente inexpressivo.

A Filha de PoseidonOnde histórias criam vida. Descubra agora