Decidi contar para Esme e Carlisle que eu e Seth tivemos nossa primeira vez, antes que outra pessoa falasse, porque na minha família não dava para esconder segredos por muito tempo.
E também porque eu queria conversar com alguém que não desse um ataque ao saber, eu precisava de conselhos de como poder controlar esse desejo que eu estava sentindo, sabia que Esme é Carlisle seriam as pessoas certa, porque se eles ficassem chateados, não me fariam querer sumir, diferente dos meus irmãos:
- Mãe?
- Sim!
- Será que podemos ir encontrar com meu pai hoje?
- Claro, mas por quê?
- Eu queria conversar com vocês dois longe dos ouvidos dos meus irmãos.
- Tudo bem, vou mandar uma mensagem para ele e vamos até o hospital.
Entramos no carro e Esme dirigiu até uma sorveteria:
- Sorvete? Sério?
- É um passeio comum para pais e filhos.
Assim que entramos uma moça simpática veio nos atender:
- Boa tarde, o que desejam?
- Boa tarde, vamos esperar meu marido chegar para fazermos o pedido.
- Claro, fiquem a vontade.
- Obrigada.
Nos sentamos e dois minutos depois Carlisle chegou, ele deu um beijo em Esme e sentou, logo em seguida a atendente chegou:
- Boa tarde doutor Cullen!
- Boa tarde, Sindy, está tudo bem?
- Sim, obrigada, já sabem o que vão querer?
- Sim, por favor três sorvetes de creme.
Ela sorriu e saiu para buscar nosso pedido, era estranho comer, mas para manter as aparências...
Depois que ela nos entregou o sorvete e saiu ele se virou para mim:
- O que queria nos contar?
- Bem, eu....
- Anne, não precisa ter medo ou vergonha, pode falar o que quiser conosco.
- Tudo bem, mas prometam que se ficarem bravos vão deixar para me matar que casa!
- Não seja exagerada.
Carlisle falou e Esme riu:
- Ela é uma adolescente, exagero faz parte da natureza dela. Mas vamos ser compreensíveis.
- Tá bem. - respirei fundo. - Seth e eu....nós dormimos juntos...nós
- Vocês o QUÊ?
- Esme, calma amor, estamos em público, vamos resolver isso em casa.
- Mãe, Você disse que seria compreensível....
- Anne, minha filha caçula acabou de me dizer que....
- Pai, por favor....
- Vamos dar uma volta!
- Posso ir no seu carro?
- Vamos todos no mesmo carro, Edward veio mais e levou meu carro.
Carlisle pagou a conta e saímos.
Esme estava brava, sentei no banco de trás e fiquei calada, assim que Carlisle deu a partida no carro ela se virou:
- Você só tem dezesseis anos!
- Mas mãe, eu vou ter 16 pra sempre é aconteceu....Não conseguimos controlar....
Esme respirou fundo, não sei se eu estava usando minha empatia, mas quando ela falou estava mais calma:
- Aconteceu, então não há mais o que fazer.
- Vocês dois não tinham decidido esperar?
- Sim pai, mas acontece que não sei bem o que nos deu e...bem...aconteceu....
- Tudo bem, sei que não estava esperando essa reação, mas para mim, você é só uma garotinha.
- Ainda sou mãe, não quero que fique brava comigo.
- Não estou, já passou.
- Eu queria perguntar uma coisa.
- O que?
- Como me controlo? Não consigo parar de pensar....
- Isso é normal, levando em conta nossos instintos que são maiores do que os dos humanos, mas se quer manter o controle é melhor que vocês dois não fiquem sozinhos.
- Sei. Acho que consigo isso.
- Mas se você ficou assustada com minha reação, espere até seus irmãos ficarem sabendo.
- Mãe, por favor, por favor, não deixe eles surtarem comigo e muito menos com Seth, por favor!
- Tudo bem, o que está feito está feito. Vou falar com eles para pegarem leve.
Eu iria usar minha manipulação empatica com todos assim que eu chegasse em casa, não iria arriscar uma briga com meus irmãos, ainda mais sabendo que Esme ficaria do lado dele. Já comecei a usar a manipulação dentro do carro com meus pais e percebi que estava dando certo, pois Esme se virou e falou:
- Filha, fica tranquila, tudo vai dar certo.
Se Carlisle percebeu o que eu estava fazendo não dias e nada.
Voltamos para casa e Seth já estava lá, sentado no sofá e meus irmãos um de cada lado dele, Edward com certeza havia visto a mente dele:
- Oi.
- Não venha com oi dona Anne, nós já sabemos o que vocês dois fizeram:
- Fizemos o que duas pessoas que se amam fazem.
Fui corajosa em dizer, Emmett ficou em pé e dei um passo para trás, Esme entrou na frente:
- Talvez estejamos exagerando, Anne é imortal, e ela e Seth são almas gêmeas, em algum momento isso iria acontecer.
- Esme você está defendendo os dois?
- Não é defendendo Edward, mas acontece que é a verdade, então vamos deixar os dois em paz, Anne já levou bronca suficiente.
- Não acredito! - Emmett falou. - Então agora eles estão livres para fazerem quando bem entenderem?
- Não é bem assim. Eles terão que amadurecer primeiro.
- Podemos ir para o meu quarto?
- Sim.
- Esme!
Os três falaram juntos e ela falou calma:
- Acreditam mesmo que eles vão....olhem para os dois, estão tão assustados com a atitude de vocês que não seriam malucos, podem subir.
Seth levantou e subimos para o meu quarto, deixei a porta aberta para que eles não implicassem, Seth sentou na minha cama:
- Achei que hoje eu morreria.
- Eu também, mas acho que agora tudo entra nos eixos, só precisamos ser cuidadosos.
Me sentei ao lado dele e senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo, o beijei, Seth correspondeu, mas gentilmente me afastou, sorri sem jeito:
- Acho que vai ser difícil te beijar e não querer mais.
- Mas aqui na sua casa precisamos nos conter.
- Eu sei, então vamos jogar um pouco, assim distraímos nossa mente.
Peguei um baralho e começamos a jogar, realmente funcionou, depois nos deitamos para conversar e Seth acabou pegando no sono, me arrumei e peguei um livro, eu precisava ficar distraída durante a noite toda, não podia cair em tentação, não aqui em casa e com minha família de olho.
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A Nova Cullen (Desafio Crepúsculo)
FanfictionRecebi o desafio de criar uma fanfic em trinta dias, e aceitei! Essa fanfic é um desafio. Anne vai morar com os Cullen, ela será a mais nova integrante da família, mas será que uma humana adolescente em uma casa de vampiros vai dar certo? Vamos desc...