É, talvez fosse uma decisão impensada e imatura, mas o que poderiam fazer? Soobin se mudaria para um espaço maior, e Yeonjun, que está sem lugar para ficar, passava a maior parte do tempo com o namorado. Unindo o útil ao agradável, essa seria uma decisão mais que perfeita.
Como o combinado, domingo, ficaram procrastinando e aumentando o sedentarismo diário. Ou seja, acordaram quase depois do horário de almoço, comeram porcarias que com certeza deixaria belas cáries se não bem escovassem bem os dentes e assistiram filmes grudados na cama com um notebook no colo, ostentando a Netflix.
Infelizmente, dois dias não são eternos, então, tiveram que deixar o conforto de lado para trabalharem.
Para Yeonjun, a semana foi mais tranquila que a anterior e não precisou se desgastar tanto quanto da última vez. Yunho o ajudava em questões mais complicadas e que levava mais tempo para pessoas com menos experiência compreenderem. Desta vez, não teve conflitos com o garoto novo de covinhas visíveis.
Contudo, para Soobin havia sido diferente. Se encontrou com um dos produtores do projeto e tiveram um longo diálogo sobre conceitos e idéias. Suas letras teriam que ser ajustadas, com o objetivo que combinarem ao ritmo planejado e a conceituação que adotariam. Seria um dos maiores hits da Coréia, era o que imaginavam. Ficaria incrível e inesquecível. Ele e o produtor trabalhavam quase como um só.
Youngjo ajudou na composição também, e aquele toque de um dos membros fazia ambos acharem que a letra seria tão bonita quanto uma borboleta colorida pairando em um dia de primavera. Essa nem seria a faixa principal, porque certamente a letra teria que ser agressiva neste ponto, então Soobin teria que ter ajuda de outro compositor. Digamos que letras sobre "como eu sou incrível e não ligo para vocês" não era bem seu forte.
Quando voltava para seu lar, se trancava no quarto, tentando achar adjetivos, verbos e substantivos apropriados para a escrita. A única coisa que lhe tirava dali, era quando Yeonjun entrava no quarto, o abraçava pela cintura e dizia para ele lhe ajudar a cozinhar. Entrar ali não era difícil, dado que a cópia da chave foi dada ao loiro meses antes e aparecia ali quando bem entendesse.
Outro sábado chegou, e poupando detalhes, o casal acordou depois de um tempo que a luz solar penetrou seus olhos pela janela que esqueceram de fechar na noite passada. Yeonjun se recusou a se levantar na hora, mas depois, ficou tão disposto quanto um coelho. Soobin o arrastou para tomarem café e depois as higienes matinais. Afinal, praticamente viajariam em busca de casas perfeitas para alugarem e viverem como recém casados.
Tiveram casas realmente bonitas, outras realmente confortáveis. Se sentiam em um programa de televisão na qual teriam que achar a casa ideal. Mingi era paciente ao anunciar todos aqueles cômodos ao casal curioso e por ter achado tantas opções concentradas naquela região apenas. Dos papéis de parede até o formato, tudo parecia importar para Soobin, que idealizava algo magnífico. Yeonjun era diferente, para ele, contanto que fosse uma casa não assombrada e que o fizesse se sentir confortável, estava tudo uma maravilha.
ㅡ Eu vou deixar que pensem sobre suas escolhas por uns dias ㅡ disse ao retornarem ao ponto inicial e fechar a capa de seu aparelho eletrônico moderno. Ver os sorrisos nos rostos alheios o deixava feliz. ㅡ Espero que tenham gostado. Se não, posso tentar ir em busca de mais opções, mas não prometo que vá ter muitas por esta região. ㅡ Mingi arrumou a gravata que usava, pigarreando baixo ao sentir a peça lhe enforcar um pouco.
ㅡ Não precisa, adoramos as casas. As pessoas que estão alugando são muito simpáticas também ㅡ Yeonjun respondeu, se lembrando dos originais donos das casas, que em sua maioria eram velhinhos. Surpreendentemente, nenhum deles era rabugento, ou só fizeram cena pela boa impressão. ㅡ Eu e Soobin iremos pensar direitinho, né?
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He's The One • Yeonbin
Fiksi PenggemarChoi Soobin, um compositor caseiro que acaba de terminar seu relacionamento tão incrível e não vê mais o porquê de escrever músicas. Só não esperava que aquele vizinho irritantemente simpático escutasse seus choros e o faria recuperar o belo sentime...