Remus Lupin e o Prisioneiro de Azkaban (Portuguese Version) #wolfstar

Capítulo Vinte e Três- A Reunião

Bem vindes a mais um capítulo, estou apenas traduzindo "Remus Lupin and the Priosoner of Azkaban" (originalmente em inglês de alristotle) para português. Espero que gostem :) ❤

Remus Lupin estava agora do lado de fora do castelo, correndo em direção ao Salgueiro Lutador. Todas as suas tentativas de raciocinar falharam-no.

"Immobulus!" Ele disse baixo, fazendo o salgueiro congelar antes de ao menos tentar atacá-lo. Ele entrou pelo buraco no tronco, antes de correr ao longo do túnel baixo e lamacento. Ele se moveu o mais rápido que pôde, tão curvado que estava quase de quatro; apenas a escuridão a sua frente. A passagem continuou e continuou; tudo o que Remus conseguia pensar era em ver Sirius e Peter e o que estes dois talvez estejam fazendo um para o outro... ele estava respirando em suspiros agudos e dolorosos, correndo agachado.

E então o túnel começou a subir; momentos depois ele virou, ele viu um espaço mal iluminado por meio de uma pequena abertura. Ele pausou, lutando para respirar e continuou.

Era um quarto, muito desarrumado e empoeirado. O papel descascava das paredes; havia manchas por todo o chão; Todos os móveis estavam quebrados, como se alguém tivesse os atacado. As janelas estavam vedadas com tábuas. Remus saiu do buraco, olhando para todos os lados. Faziam tantos anos desde a última vez em que ele viu isso. O quarto estava deserto, mas havia uma porta aberta à direita, que levava a um corredor sombrio. Seus olhos se detiveram em uma cadeira de madeira, próxima. Havia grande pedaços partidos; uma das pernas fora inteiramente arrancada.

Naquele momento, ele ouviu um rangido no alto. Alguma coisa se mexera no andar de cima. Ele olhou para o teto. O mais silenciosamente que pode, ele saiu para o corredor e subiu uma escada desmantelada. Tudo estava coberto por uma espessa camada de poeira, exceto o chão, onde uma larga faixa brilhante fora aparentemente limpa por uma coisa arrastada para o andar de cima.

Ele chegou ao patamar escuro. Apenas uma porta estava aberta. Remus parou para escutar.

"Compreendo muito melhor do que você pensa" ele ouviu Harry dizer, e a voz do garoto estava mais trêmula do que Remus já viu. "Você nunca a ouviu, não é? Minha mãe... tentando impedir Voldemort de me matar... e foi você que fez aquilo... você que fez..." Houve um pequeno silêncio e então um barulho que parecia um gato rosnando.

"Saia daí" alguém murmurou, Remus congelou. Aquele era..? Ele se moveu para mais perto para ver pela abertura da porta, ele precisava ver– ele precisava... as tábuas do assoalho rangeram alto sobre seus pés.

"ESTAMOS AQUI EM CIMA!" Hermione Granger gritou de repente. "ESTAMOS AQUI EM CIMA– SIRIUS BLACK– DEPRESSA!"

Era agora ou nunca. A porta do quarto se escancarou com um jorro de faíscas vermelhas e Harry se virou na hora em que o Prof. Lupin irrompeu no quarto, seu rosto pálido, a varinha erguida e pronta. Seus olhos piscaram ao ver Rony, deitado no chão, Hermione encolhida perto da porta, Harry parado ali com a varinha apontada para Black, e o próprio Black, caído e sangrando aos pés do garoto.

Era ele–

Sirius. Sirius Black.

Uma confusão de cabelos sujos e emaranhados pendurados até os cotovelos. Se os olhos não estivessem brilhando nas órbitas profundas e escuras, ele poderia ter sido considerado um cadáver. A pele branca como ceira estava tão esticada sobre os ossos do rosto, que ele lembrava uma caveira. Era Sirius Black.

"Expeliarmus!" Remus gritou, recuperando sua voz. A varinha de Harry voou mais uma vez de sua mão; as duas que Hermione segurava também. Lupin apanhou-as agilmente e avançou pelo quarto, olhando para Black, que ainda tinha Bichento deitado numa atitude de proteção sobre seu peito.