Capítulo Dois - O Trem

2.8K 363 169
                                    

Traduzindo "Remus Lupin and the Priosoner of Azkaban" (originalmente em inglês de alristotle ) para português. Espero que gostem :) ❤


Remus Lupin caminhou pelo beco escuro em que ele desaparatou na manhã de primeiro de setembro. Com um leve movimento de sua varinha, ele encantou seu pesado malão para ficar mais leve, então ficaria mais fácil caminhar pelas duas ruas que o separava da estação de Kings Cross.

Londres dos trouxas estava corrida e agitada, as pessoas estavam indo para o trabalho e os turistas estavam constantemente entrando e saindo da estação. Remus não se demorou muito, mesmo que ele estivesse em sua velha capa carregando duas grandes malas; tinham muitos caras engraçados em Londres esses dias, mas quem era ele para julgar.

Um grupo de pessoas de terno o ultrapassou enquanto ele fazia seu caminho até a plataforma. Olhando rapidamente por cima de seus ombros para checar se alguém estava prestando atenção nele, parou alguns metros a frente da parede entre as plataformas nove e dez. Um condutor trouxa estava parado na frente da plataforma, dando direções a uma mulher.

Perto de Remus, tinha uma mãe preocupada, acompanhada de duas crianças. Ambas carregavam malões e um deles tinha uma coruja no topo, eles usavam suéteres de Hogwarts, sem a capa.

"Com licença, senhora. Quanto tempo faz que ele está parado ali?" Remus perguntou educadamente à mãe, inclinando a cabeça em direção ao trouxa que bloqueava a entrada.

"Dez minutos!" Ela disse, parecia que estava prestes a entrar em pânico. Remus deduziu que ela também era trouxa, levando em consideração que ela não tinha se livrado do homem ainda. Seus olhos encontraram o relógio, eles estavam perfeitamente adiantados, ainda eram dez e meia.

"Não se preocupe, eu vou cuidar disso." Ele disse sorrindo. Ela acenou com a cabeça em gratidão e deixou escapar um suspiro de alívio.

Remus levantou sua mão como se fosse tossir e murmurou algumas palavras sob a respiração. Um homem a poucos metros do condutor tropeçou na própria mala, trombou com um grupo de três pedestres e todos caíram. O condutor foi até o canto para checar o que estava causando acúmulo de espectadores que interrompiam o fluxo.

Ele gesticulou rapidamente para a mulher e as duas crianças irem na frente. Todos os olhos estavam nas quatro pessoas deitadas no chão, então agora era a hora de eles atravessarem, ele seguiu logo atrás da mãe com as crianças.

Não havia muitas pessoas na plataforma nove três quartos ainda. Algumas bruxas e bruxos mais velhos estavam conversando entre si ou aprontando suas crianças para a viagem. Ele viu rostos familiares aqui e ali. Não foram poucos os que se perguntaram o que ele estava fazendo ali, sozinho.

O jovem homem não estava a fim de conversar com ninguém, ele não estava se sentindo bem e não queria ser rude com ninguém, o que tendia a acontecer quando estava cansado e não se sentia bem. Uma das suas muitas falhas.

O trem inteiro estava vazio, então Remus escolheu uma cabine aleatória, colocou suas malas no bagageiro e caiu de volta no assento. Era estanho sentar ali novamente, sabendo que o destino era a escola em que ele se formou há quinze anos. Pensando em si mesmo como professor era incomum e desconfortável até certo ponto. E o pior seria caminhar pelo castelo sozinho. Seus amigos sempre estiveram ao seu lado, nos seus piores e nos melhores momentos, e em todos os outros momentos. Mas agora dois deles estavam mortos, graças ao terceiro.

Remus deitou sua cabeça na janela e puxou sua capa para cima, como um cobertor. Um cochilo o faria bem, ele não teve muito descanso nos últimos dias. Pensamentos têm o atormentado, o fazendo ter insônias. O ministério ainda não fazia ideia de onde ele poderia estar. Tiveram duas buscas, mas o Profeta Diário disse que isso não os levou a nada. Talvez Remus se sentisse melhor quando os dementadores pegassem Sirius e o trouxessem de volta. Mas como poderia, quando, bem lá no fundo, ele queria vê-lo novamente. Ele ansiava vê-lo nos últimos doze anos, mesmo que ele tenha matado seus dois melhores amigos.

E com o familiar rosto de um jovem e feliz Sirius Black claro em sua memória, Remus Lupin caiu no sono. Alheio aos três extraordinários estudantes que se juntaram ao seu vagão, não muito depois, falando exatamente sobre o mesmo homem que estava na mente do professor.










***Nota da tradutora: o nome do Remus traduzido também soa estranho pra vocês?? Toda vez que eu leio Remo Lupin, automaticamente penso em um remo de barco mesmo.

Remus Lupin e o Prisioneiro de Azkaban (Portuguese Version) #wolfstarOnde histórias criam vida. Descubra agora