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Morram de amores com A-Yuan.

       Naquele dia Wei Wuxian desceu a Colina Sepultura até a cidade de Yiling a fim de comprar alguns mantimentos, por isso resolveu levar seu pequeno filho para passear.

– A-Yuan, preste atenção no papai. – O patriarca pediu enquanto carregava a criança em seus braços.

– O que mamãe? – O garotinho questionou e o pai fez uma careta.

– Por que está me chamando assim? – Wei perguntou fazendo cócegas na barriga do filho.

– A titia Qing disse que você é minha mamãe, você cuida de mim, me dá comida, brinca comigo, conta história para eu dormir, faz machucadinho passar, afasta os bichos feios, então é mamãe.

      Agora Wei não sabia se agradecia ou matava a Wen, mas sabia que ela responderia com algumas agulhas que o apavoravam.

– Eu faço tudo isso por você, porque amo você e lembre disso Ah-Yuan, eu sempre vou amar você.

– Eu também amo a mamãe. – O pequeno disse abraçando o pescoço do ômega.

– Mas eu não sou a mamãe, eu sou seu papai tá bom?

– Tá.

       O grande e assustador patriarca agora tentava morder os dedos do filho que insistia em arrancar a fita vermelha em seu cabelo. Seguiram o caminho conversando como dois tagarelas.

       Quando chegaram à cidade, Wei Ying colocou a criança no chão e se ajoelhou, enquanto arrumava o cabelo do pequeno pediu.

– Filhote, por favor, não saia de perto de mim. Não fale com ninguém além de mim e nem coma nada que algum estranho de oferecer. Entendeu?

      O pequeno acenou positivamente e segurou a mão do pai, dava alguns pulinhos enquanto andava pela cidade.

– Papai. – Wen Yuan chamou baixinho puxando a barra da roupa do pai.

– O que foi pequeno nabinho?

– Batata? – Perguntou apontando para a banca.

– É uma boa ideia não é? Podemos ter algumas, qualquer coisa a gente esconde da sua tia Qing.

      Wei Wuxian soltou a mão do filho para pegar algumas batatas, mas entrou em discussão com o vendedor.

– Elas nem estão assim tão boas, não é A-Yuan? – Wei Wuxian questionou.

       Todavia assim que olhou para o lado não viu a criança desesperou-se, deixou as batatas na banca e saiu correndo a procura do seu filho.

– A-Yuan! A-Yuan!

"Onde esse garoto se meteu? Eu só pisquei." Pensou e continuou sua procura.

        Depois de cinco minutos caçando a criaturinha não encontrou e já podia sentir seu coração disparado, seu filho havia desaparecido por sua culpa, foram poucos segundos e a criança simplesmente evaporou.

"Meu filhote."

      Continuou a andar pelas ruas perguntando um e outro, até notar uma aglomeração e um choro familiar lhe chamou atenção, logo saiu adentrando a multidão, mas parou assim que viu a cena adiante, se seu coração antes batia rápido, agora parecia que sairia do peito.

        A-Yuan estava agarrado às pernas de Lan Zhan e chorava desesperado. Alguns aldeões apontavam para o Lan e diziam que ele era o pai, quando ele negava, porém quando desse a devida atenção àquela criança veria que não estavam errados.

Wuji (WangXian) ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora