Hoje eu cheguei bem cedinho. Espero que gostem do capítulo e se gostarem podem encher ele de comentários e votos. Por favor!
Boa leitura.
— Eu acho que isso não vai dar certo, Mingyu.
— Confia em mim, Kyungsoo. – o moreno em sua frente segurou suas mãozinhas e encarou suas orbes castanhas. — Só assim pro meu irmão sacar que gosta de você.
— Mas... mas não dá. Eu não quero que ele se sinta pressionado em relação a nós. – desviou o olhar.
Estavam no banheiro masculino do campus. Mingyu tinha descoberto que eles haviam sido namorados de mentirinha no Natal, mas quando retornou, soube que ambos estavam nutrindo sentimentos um pelo outro.
E queria ajudar.
— Ele não vai, cacete. É só pra dar um susto nele.
Kyungsoo suspirou.
— Tá. Mas o que você pretende falar pra ele?
— Vou ser um babaca, oras. Vou falar um monte de merda sobre você e ele vai querer me bater e tudo mais. Já vou até me desculpando pelo que vou dizer, mas vai ser necessário. – Kyungsoo riu um pouco revirando os olhos. Encarou o sorriso de Mingyu e suspirou. — Ele vai querer me socar e depois vai correr atrás de você achando que te perdeu pra mim.
Em outro momento ele estaria surtanto por conversar com seu crush. Agora, ele só queria estar com a pessoa que era a última em seu pensamento. O moreno de sorriso galanteador e bobinho.
— Tudo bem. Tudo bem. Mas se der alguma merda eu não aceitei isso. Beleza?
— Beleza!!
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— Anota o que eu to falando: Ele vai atrás de você.
Jungkook disse colocando um punhado de pipoca na boca. Estavam no dormitório ajudando Kyungsoo a se arrumar pelo encontrinho que teria.
— Ele não vai atrás de mim. É certo que não.
— Jongin é bem pra frente. Acho que é capaz dele ir. – comentou Lalisa.
— Ah! Eu não consigo ajudar... – Junmyeon fez um bico. — No mesmo tempo que eu acho que ele vai, me aparece coisas dizendo o porquê que ele não vai. Ele pode ir achando que o Mingyu vai fazer alguma coisa contigo. Já ele não vai porque tem medo de estar nutrindo sentimentos por um homem.
— Tá, gente. Vou saber quando chegar lá. – Passou um perfume rapidamente. — Agora eu tenho que ir. Tchau e me desejem sorte.
— Boa merda pra você!
Eles estavam na pracinha bem afastado de todos enquanto tomavam sorvete de casquinha. Até que eles tinham um bom diálogo que fazia com que a conversa fluísse. Ficariam ali até um tempo estimado. Se Jongin não chegasse, Kyungsoo desistiria.
— Era legal quando éramos mais novos...– exasperou. — Taehyung chorava por tudo, eu ficava sem entender o que estava acontecendo e Jongin Hyung pulava pela casa rindo do Tae. – Kyungsoo sorriu. — Depois crescemos e cada um fazia o que bem entendia. Eu ficava jogando, Tata no celular e Nini pintando as artes dele.
— Vocês eram bem unidos, não é?
— Sim. Mas depois que a maioridade chega você começa a ter responsabilidade e se esquece de tudo em sua volta. Eu e meus irmãos não temos mais isso de ficarmos juntos e protegemos um o outro. Agora é meio que cada um por si.
— Entendi. Vocês são bons garotos.
— Pra amizade pode contar comigo. Relacionamento não. – riu pequeno. — Nossas mães nos ensinaram certinho em ajudar alguém e é isso que estou fazendo. Quero ver meu hyung e você juntos.
— Não acha errado? Tipo... é dois homens.
Enfatizou.
— Pra mim, foda-se. Você fica com quem quiser. Se quiser comer cu, que coma. Se quiser dar o cu, que de. A única coisa que eu acho errado é que fiquem dando opinião sobre minha vida, sacô?
— Saquei. – riu do próprio comentário e lembrou-se de Jongin. Ele também tinha mania de falar "sacô". — Antes de viajar com o Jongin eu gostava de você.
— Sério? E por quê parou? – encarou Kyungsoo que sorriu baixinho.
— Nini disse que você não prestava.
Começou a rir do moreno com sua cara incrédula.
— Que bicho nojento, cara. – Mingyu disse rindo, mas inconformado. — Eu aqui ajudando ele e aquele vagabundo falando mal de mim pelas costas.
— Mas olha, eu não teria chances contigo, então foi bom. Mas depois que ele disse isso, eu passei a odiar você e ele.
— Nos odiar?!
Perguntou afobado.
— Eu já não gostava muito do Jongin na época e comecei a não me simpatizar com você depois do que ele disse. Mas agora passou. Não odeio nenhum dos dois.
— Que bom. – suspirou e depois sorriram.
Continuariam a conversa se não fosse pela forte chuva que começou a cair onde estavam. Começaram a correr desesperados à procura de um teto para não se molharem.
Mingyu segurava na mãozinha do menor para que ele não escorregasse no chão molhado.
Jongin o deixaria sozinho e riria se Kyungsoo caísse.
— Caraca! Que merda, cara! – comentou Mingyu depois de que encontraram um bom lugar para ficarem. Estavam sozinho na praça. Todos já entraram em seus carros para não pegarem chuva.
— Acabou com nosso encontrinho fake. – Kyungsoo suspirou colocando as mãos na cintura. — Na verdade, eu tenho que parar com essas coisas falsas. – Virou-se para o Kim ficando de costas para a praça.
— Você se arrepende de ter escolhido ser namorado falso do meu irmão?
— Não. Nunca vou me arrepender. Com ele eu me diverti muito. Fui quem eu nunca seria com outras pessoas. Ele...– Suspirou. — Ele é tão legal. Tão gente boa que me deixa bobo.
— Você gosta dele mesmo, não gosta?
Mingyu perguntou com um sorriso de quem estava aprontando algo.
— Eu amo seu irmão. Como amigo, como um namorado de mentira. Como tudo. Seu irmão era o meu tipo de garoto. – riu pequeno. — Pra mim, o namorado ideal deveria amar a arte assim como eu. E eu encontrei ele... mas eu entendo se não fomos feitos para ficarmos juntos. É a vida, não é?
— Gostaria de saber o que ele pensa? Se é o mesmo que você ou se ele não gosta de tu?
Indagou Mingyu e Kyungsoo o encarou.
— Sim e ao mesmo tempo não. Tenho medo de não ser recíproco e eu ficar mal com isso. – murchou os ombros. — Eu tentei contar pra ele no ano novo. Contar sobre todos os meus sentimentos, mas ele estava bem acompanhado com uma garota.
Sorriu falso lembrando-se da cena.
Mingyu não sabia se encarava o menor em sua frente ou se olhava para trás. A vontade que tinha era de gargalhar daqueles dois garotos idiotas. Era por isso que não namorava.
Um silêncio se estalou até um minutos depois quando uma voz disse:
— Você gosta de mim mesmo, coração?
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Família... este é o meu namorado.
Teen FictionCONCLUÍDA Cansado de todo natal ser o único a ouvir reclamações de que está solteiro, que Jongin decide então, contratar um garoto para que seja seu namorado de aluguel por apenas alguns dias em Paris. Estava certo de que levando um garoto ele pod...