Capitulo dezessete.

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Olá, aqui está mais uma atualização. Curtinha, mas é só pra não deixar vocês sem. Eu disse que teria a cena triste do Jeonghan e aqui está. Eu espero que gostem e se gostarem não se esqueçam do voto e de vários comentários.

Sim, vai ter o natal dos DO.

Boa leitura.











A quinta feira chegou e Jongin estava junto a Kyungsoo e os demais no hospital fazendo companhia ao Yoon a pedido de Mingyu. Os pais do mais novo também estavam ali e choravam como crianças.

Enquanto o doutor não chegava, ambos estavam admirando a paisagem pela janela do quarto que estavam.

— Moreno?

Jongin deixou de encarar a janela e olhou o menor ao seu lado. A verdade é que o Kim está estranho desde a festa de Kyungsoo. Estava pensativo e viajando no mundo da lua.

— Sim?

— Você está todo distraído. Viajando na maionese, cara. – suspirou.

— Estou? – fez uma careta.

— Sim, está. Você sabe que se eu fiz algo pode me contar, não sabe? O que aconteceu?

Jongin exasperou passando as mãos pelo rosto, mas logo em seguida sorriu pequeno.

— Não é nada. Só cansaço. Não se preocupe...

— Entendi. Mas sabe que pode contar comigo caso esteja se sentindo mal.

— Eu sei, amor. Eu sei. – sorriu fazendo carinho na bochecha rosada do menor. — Eu te amo.

— Eu também te amo. – Deu uma risadinha ainda com a pulga atrás da orelha, mas deixou pra lá. Depois descobriria o que o Kim estava escondendo. — Vem. Vamos lá.

Estavam no hospital para acompanhar o menor em seu corte de cabelo. Infelizmente os resultados dos exames feitos deram positivo para o câncer maligno. E agora, só restava se internar e começar com as quimioterapia.

O loiro estava sentado na cadeira de frente ao espelho. Seus olhos estavam vermelhos de tanto que chorou durante toda a semana. Mingyu segurava sua mão lhe passando confiança e os demais estavam parados olhando o menino.

— Olá. Bom dia. – o doutor entrou na sala junto a uma mulher. — Senhores Yoon, trouxe comigo a minha colega de trabalho, a enfermeira Park. Ela estará fazendo o processo de corte do cabelo do jovem Jeonghan, certo?

— Sim, Senhor Jung. – o loirinho respondeu baixinho.

— Vai dar tudo certo, menino Han. – sorriu pequeno apertando fracamente o ombro do menor que assentiu. — Podemos começar?

Balançou sua cabecinha positivamente e então a mulher se posicionou atrás de si com uma tesoura e passou a recortar todo o loiro. As mechas caíam junto as lágrimas. Não só as de Jeonghan. Todos ali falharam em serem fortes, menos Jongin.

— N-não chora por favor, meu a-amor. – Mingyu pedia agachado enquanto segurava a mãozinha do menor. — Isso acaba comigo...

— É inevitável...– respondeu apertando a mão forte do moreno que se acabava no choro.

Em menos de minutos o cabelo enorme do Yoon já se encontrava no chão e todo picotado.

A mulher guardou a tesoura e então pegou a máquina a colocando no 0 e passou a raspar a cabeça do menor que aumentou o choro fazendo sua mãe ir até si lhe confortar.

Tudo aquilo era algo pesado demais para o pobre coração de Jongin. Seus olhos arregalados e a lágrima que finalmente escorreu lhe mandavam lembranças do dia em que isso aconteceu. Era como um déjà-vu. E doloroso quanto.

Família... este é o meu namorado. Onde histórias criam vida. Descubra agora