Capitulo vinte e quatro.

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Oii, e olha quem está aqui novamenteeee. Pois é, O chuck

Mas brincadeiras a parte só queria desejar uma ótima leitura e por favor, comenteeeem. Não incomoda, só me deixa feliz, okay?

Beijocas.









— Ah... esse é o novo jeito de chamar as meninas agora?

Yuna, avó de Kyungsoo indagou inocentemente enquanto os demais estavam com chocados com a notícia do sobrinho, do filho e do primo.

— Não, vovó... eu realmente gosto de meninos e esse aqui é o meu namorado. Eu gosto dele. A senhora vê problema nisso?

A mais velha franziu o cenho mas desviou o olhar para o seu prato e passou a se alimentar.

— Gostar de homem é tão...agh! – fez uma careta de nojo. — Não vê suas primas? Aqueles sem vergonhas as engravidaram e sumiram do mapa. Não gosto de homem... por isso me separei do seu avô. Eu apoio, fazer o quê, né? Se esse rapaz te faz feliz eu não posso interferir em nada, sem contar que você já atingiu a maioridade e nunca deu trabalho nenhum, sempre foi nosso orgulho, não será agora que isso irá mudar.

Ela disse calma enquanto se alimentava.

— Obrigado, vovó. – deu um sorriso sincero para a mais velha que apenas assentiu. Ele encarou seus progenitores a pedido de uma resposta. — Omma? Appa?

— Vamos continuar a Ceia? – Senhora DO deu um sorriso falso. — Depois conversaremos sobre isso e...

— Não! – disse alto fazendo todos se assustarem. — Eu não quero conversar depois. Qual o problema de falarmos sobre isso? Estamos em família, não é?

— Sim, estamos. Mas o assunto não condiz com o momento, Kyungsoo. Isso é algo que devemos conversar com calma. Por favor, deixe de ser infantil e compreenda, meu filho.

— É só uma sexualidade. Qual o problema nisso?! Eu não estou sendo infantil, só quero saber o por quê não podemos conversar aqui, oras.

— Não vemos problema, mas não era pro momento! Você estragou a nossa Ceia. – ela bateu na mesa já exaltada.

— Como se vocês nunca tivessem feito isso comigo. Vocês preferiam passar em chamada de vídeo do que me ajudar a pagar uma passagem de trem.

— Kyunggie...se acalme. – Jongin disse baixinho.

— Não, Jongin. Não tem essa de se acalmar. Eu já estou farto de tudo! Eu não ligo de levar as meninas para conhecer a Disney. Elas são crianças, mas logo no Natal? Uma data comemorativa que se passa em família? É sério?!

— A promoção era apenas no Natal.

— E vocês aceitaram? – riu debochado. — Olha, quer saber? Continuem com essa Ceia de vocês. Eu me cansei.

Retirou-se da mesa e saiu fora da casa. Caminhou respirando fundo até o jardim da casa que se encontrava iluminada e sentou-se na grama em frente a piscina.

Ouviu um barulho atrás de alguém se aproximando e suspirou imaginamos ser Jongin.

— Por favor, Nini. Eu quero ficar um pouco sozinho, tá?

— Eu não sou nini mas gostei do apelido. – a voz de Senhor Do foi ouvida pelo menor e o mesmo logo virou-se vendo seu pai que sentou-se ao seu lado.— Nunca aconteceu uma briga nos Natais que eu já participei. Essa foi a primeira. E eu gostei de sentir a emoção.

Kyungsoo suspirou.

— Não está chateado?

— Eu quem deveria? Não fui eu quem passou o Natal sozinho por causa de pais idiotas...

Deu uma risadinha.

— O Senhor sabe do que estou falando...

O homem exasperou.

— Gostar de garotos não é um problema. Roubar, matar e ser uma péssima pessoa aí sim é um problema dos grandes! A vida é feitas de escolhas e você escolheu se apaixonar por um menino. Se é isso que você deseja que seja. Eu não vou interferir ou te deserdar... você continua sendo meu filho e eu sou seu pai. Você nasceu para receber carinho e proteção da minha parte e eu não posso simplesmente ficar irritado e te bater por causa disso.

— Então o senhor não está com raiva de mim?

— Era para eu estar? – arqueou uma sobrancelha e o menino ergueu os ombros. — Era para ser ao contrário. Você quem deveria estar com raiva de mim. Não pensamos direito, na verdade, tínhamos imaginado que você não gostava de passar conosco, sabe?

— Aquilo foi da boca pra fora, Appa. Fique tranquilo. Eu fiquei chateado, mas depois esqueci, até passei o Natal com a família do Jongin. E sem contar que eu gosto de passar o Natal com vocês. Com a minha família.

— E os pais do Jongin? são legais?

— Sim. – disse sorridente. — Um dia podemos marcar de jantarmos juntos. Vocês vão se dar muito bem.

— Imagino que sim, filho. – sorriu e afogou a cabeleira preta do menino. — Agora Vamos comer. E não ligue para os comentários de seus tios, os mande tomar naquele canto.

Seguiram novamente para a sala de jantar que estava em mais puro silêncio. Kyungsoo sentou-se ao lado do namorado que sorriu para si. Comiam em paz até o tio Seojoon indagar um:

— Quem é a "mulher" da relação?

— Querido!– Junghee deu um tapa no ombro do marido que assustou-se.

— O quê?! Eu só fiz uma pergunta. Não é assim que acontece nos relacionamentos? Sempre tem que existir uma mulher, certo? Pra lavar, cozinhar e gerar, né?

Kyungsoo suspirou fundo. 

— Não existe " mulher" numa relação de homem com homem, tio. E mesmo se eu fosse uma, eu não iria ser dona de casa e fazer o que vocês pensam que uma mulher faz. Seu comentário foi machista e poderia muito bem afetar todas as mulheres aqui... E eu não vou falar sobre minha vida sexual na frente de todo mundo.

— O que é Sechual? – indagou uma das crianças e todos suspiraram.

— Pelo amor dos deuses, vamos comer! – Senhor DO disse e então assim seguiu a ceia na família DO.

|..|

— Eu fico feliz que tudo tenha dado certo! – Jongin disse abraçando o corpo do namorado. Estavam deitadinhos na cama apenas curtindo o friozinho.

— Sim... meu pai foi super amoroso! Se soubesse, teria confiado antes em contar.

— Eu sei, mas é tudo no seu tempo. Foi bom ter contado agora. – sorriu e beijou os lábios do menino. — Aliás, feliz um ano do nosso primeiro sexo.

— Passa tão rápido, né?

— Nem me fale... daqui há pouco estamos fazendo um ano de namoro.

— Um ano de casados, depois quinze anos juntinhos comemorando bodas de cristal e assim sucessivamente. – deu seu sorriso em formato de coração e Jongin assentiu. — Eu te amo e obrigado por ser essa pessoa maravilhosa.

— Eu também te amo. Muito. E eu espero que estejamos juntos por muito tempo ainda...

Deixou um selinho nos lábios grossos de Kyungsoo e continuaria o beijando se seu celular não estivesse tocando. O moreno pegou o mesmo que estava na bancada ao lado da cama e viu o número de Taehyung, seu irmão.

— Oi, aconteceu algo? – Ouviu atentamente seu irmão responder enquanto Kyungsoo o encarava preocupado. — N-não acredito, tae...

— O quê houve, Jongin?!

Perguntou DO.

— Tá, certo. Amanhã nós iremos. Tchau. – desligou a chamada e suspirou encarando o namorado. — Jeonghan faleceu...

Família... este é o meu namorado. Onde histórias criam vida. Descubra agora