Olá, desculpem o atraso. Vim dizer que vou atualizar a fic uma vez no dia e durante a parte da manhã. Ok? Ok.
Boa leitura e não se esqueçam dos votos e comentários :)
Jongin não sabia o que estava sentindo.
A dor em seu peito talvez poderia ser uma doença.
Talvez um infarto?
Não se sabe. Mas ele já estava agoniado com a situação e por isso, fez sua prima - estudante de medicina– sair de Sucheon para ir até Seul lhe consultar. Jessi não tinha paciência para seu primo dramatico, mas mesmo assim aceitou a ideia de lhe visitar.
— É uma coisa doida demais. – Jongin disse sentando-se em sua cama. — Meu peito dói e eu fico sem ar. Parece loucura.
— Hm... continua.
— Tá, e tipo, eu tô me afastando de uma pessoa porque essa pessoa faz eu me sentir assim. É estranho. Ele me deixa assim prestes a ter um infarto. Será que ele quer que eu morra, Jessi?
Suspirou passando suas mãos em seu rosto e a menina revirou os olhos. Iria responder até ouvirem alguém bater na porta. Jongin correu até a mesma encontrando Kyungsoo parado.
Jessi conhecia sobre amor e sabia quando alguém estava apaixonado. E sabia também que seu primo estava de quatro pelo garoto de óculos e baixinho.
Quando Jongin retornou ao quarto ela ajeitou-se na cama e ficou em sua frente.
— Era o Kyug...– sorriu pequeno. — Acredita que eu senti a dor de novo? Eu não sei porq...
— Falando como uma futura cardiologista eu digo e comprovo que essa porra é amor, Kim Jongin! – o moreno a encarou com os olhos arregalados. — Sim e não adianta negar. Você está apaixonado por essa pessoa. E antes amor do que um infarto, né seu merda?
— M-mas... ele é... um garoto!
— E..?
— E eu tenho medo do que os outros vão falar...– fungou. — Jessi, eu não quero mais sofrer. Eu quero viver em paz. Gostar de um garoto só vai piorar minha situação, Je. – Jongin chorava como uma criança.— Eu me mostro como um durão, mas eu sofro.
— Nini, lembra o que a vovó disse quando você tinha dez anos?
— " Ame independente do que vão dizer. O que as pessoas dizem nunca será de utilidade para sua vida. O coração é seu e você deve segui-lo e apenas ouvi-lo. Se ele te dizer que você ama aquela pessoa é porque é a mais pura verdade. Mas não se esqueça que:'Eu te amo é uma frase muito forte para ser dita em vão. Ame primeiro, diga depois.' Diga que ama uma pessoa quando seu coração tiver certeza."
— Então, Jongin... isso é amor. – Fez carinho na bochecha molhada do primo. — Pense bem se aquele garoto é a pessoa certa e se for, que se foda quem pensar o contrário. Você faz o que bem quiser. Ame. Mas isso não é significa que você deve se precipitar. Pense e reflita sobre isso e depois vá atrás dele.
— Mas e se for tarde demais?
— Não será. Acredite em mim. Quem nasceu para ficarem juntos ficará juntos.
Jongin carregou isso consigo e uma semana se passou. Era dia dez de janeiro e todos esses dias eles se trataram como bons amigos e nada a mais. O olhar de ambos transmitiam o que sentiam um pelo o outro, mas tinham medo da reação do outro caso contasse.
Tão bobos.
As aulas já haviam retornado e Jongin estava cansado. Era seis da tarde quando jogou-se em sua cama vendo Mingyu no computador e Taehyung lendo um livro.
— Em, hoje vou dormir fora...– Mingyu virou-se com sua cadeira encarando os irmãos que o olharam. — Vou sair com alguém. Tô atrasado já. – Levantou-se num pulo e trocou de blusa e passou um perfume.
— Com quem? – indagou Taehyung.
— Um garotinho aí. – deu de ombros. — Vou pagar de bom moço pra depois só...– Assoviou fazendo um gesto sexual com a mão.
— Que garoto? – Foi vez de Jongin perguntar.
— Ah! Um tal de Kyungsoo. Os garotos me falaram que ele tinha um crush em mim e eu vi que a bundinha dele é dos deuses. Comivel.
Jongin levantou-se em um pulo puxando Mingyu e o segurando pelo colarinho da blusa.
— Se você usar ele eu juro. Eu juro que te quebro tanto que você não vai conseguir sair da cama, Mingyu!
Disse enfurecido olhando nos olhos do garoto que sorriu debochado.
— Por que tá se doendo por uma garoto? Não era isso que você fazia? Comia e descartava? Quantas vezes te vi pegando geral nas festas? Fazendo um monte de merda? – arqueou uma sobrancelha. — Por que, Jongin Hyung?
— Porque... porque ele é importante pra mim!
— Pena que não é problema meu. Ele quer dar pra mim. O que eu posso fazer? Ele aceitou sair comigo e é isso.
— Ele aceitou..?
— sim?– afastou os braços do mais velho de si.
— Mas você não era hétero? – Taehyung perguntou rindo.
— Sou. Mas não perco a oportunidade de transar com esses garotinhos. Ele é feio mas a bundinha é irada.
O ódio estava subindo deixando Jongin vermelho prestes a socar a cara do irmão.
— Você sabe ao menos preparar um cara, seu idiota? Mesmo que ele não seja Virgem ainda é considerado estupro... eu acho. Ele não vai se sentir a vontade e vai estar doendo. Vai pedir pra você parar, mas você vai estar pensando com a merda do seu pinto e vai estuprar ele...
Comentou Taehyung.
— Ah! Ele é gay. Já deve ter dado aquilo dali tantas vezes que nem sangra mais.
— Você é burro demais. Como é meu irmão? – Taehyung negou com a cabeça. — O ânus é um músculo que sempre volta ao normal, seu merda. Só fica "arrombado" quando a pessoa já transa há muuitoo tempo. E sem contar que ele tem cara de quem é virgem.
— Quem seria o louco a transar com ele, né?
— Ele é gatinho, mas prefiro o amigo dele. Pena que Jungkook não me da uma chance.
— O recado está dado, Mingyu. – Jongin ajeitou sua postura e fechou sua expressão. — Se você machucá-lo de qualquer jeito, fisicamente ou psicologicamente eu arrebento sua cara. Ele é meu melhor amigo e eu espero que ele abra os olhos em relação a você. Kyungsoo é precioso demais pra estar com alguém como você.
Ele saiu do dormitório e seguiu até o mercadinho que havia do outro lado do campus. Comprou um cigarro e sentou-se no bancos que ficavam na frente da universidade.
Sua mente vagava pelos dias que passou junto ao seu pequeno. O primeiro contato sexual, o primeiro beijo e todos os carinhos um pelo outro. Ele gostava de Kyungsoo. E agora aceitava isso. Sabia que o baixinho era quem fazia seu coração palpitar como se estivesse morrendo.
Ligou seu celular e deu play no vídeo que gravou em Paris. Sorriu com o grito do menino.
— " EU NÃO ACREDITO"
Sorriu com ele xingando.
— " JONGIN, EU TÔ NA EIFFEL. PORRA EU TÔ NA PORRA DE PARIS"
E gargalhou com o choro.
— " A-ah, mano... eu t-tô em Paris, cara."
Passando as fotos que tiraram juntos ele sentiu seu coração lhe avisar que aquele garoto de olhos grandes, sorriso em formato de coração e que é estressado era seu espelho. Sua outra metade. Seu Robin do seu Batman, era o Capitão America do seu Homem de ferro, o Jingle do seu Bells.
Ele era o Kyungsoo do Jongin.
Não importava o que os outros iriam falar. Ele só queria estar junto a Kyungsoo e apenas isso bastava. E foi então que ele percebeu que tinha que ir atrás de seu garoto.
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Família... este é o meu namorado.
Dla nastolatkówCONCLUÍDA Cansado de todo natal ser o único a ouvir reclamações de que está solteiro, que Jongin decide então, contratar um garoto para que seja seu namorado de aluguel por apenas alguns dias em Paris. Estava certo de que levando um garoto ele pod...