Capitulo onze.

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Olá, desculpem o atraso. Vim dizer que vou atualizar a fic uma vez no dia e durante a parte da manhã. Ok? Ok.


Boa leitura e não se esqueçam dos votos e comentários :)








Jongin não sabia o que estava sentindo.

A dor em seu peito talvez poderia ser uma doença.

Talvez um infarto?

Não se sabe. Mas ele já estava agoniado com a situação e por isso, fez sua prima - estudante de medicina– sair de Sucheon para ir até Seul lhe consultar. Jessi não tinha paciência para seu primo dramatico, mas mesmo assim aceitou a ideia de lhe visitar.

— É uma coisa doida demais. – Jongin disse sentando-se em sua cama. — Meu peito dói e eu fico sem ar. Parece loucura.

— Hm... continua.

— Tá, e tipo, eu tô me afastando de uma pessoa porque essa pessoa faz eu me sentir assim. É estranho. Ele me deixa assim prestes a ter um infarto. Será que ele quer que eu morra, Jessi?

Suspirou passando suas mãos em seu rosto e a menina revirou os olhos. Iria responder até ouvirem alguém bater na porta. Jongin correu até a mesma encontrando Kyungsoo parado.

Jessi conhecia sobre amor e sabia quando alguém estava apaixonado. E sabia também que seu primo estava de quatro pelo garoto de óculos e baixinho.

Quando Jongin retornou ao quarto ela ajeitou-se na cama e ficou em sua frente.

— Era o Kyug...– sorriu pequeno. — Acredita que eu senti a dor de novo? Eu não sei porq...

— Falando como uma futura cardiologista eu digo e comprovo que essa porra é amor, Kim Jongin! – o moreno a encarou com os olhos arregalados. — Sim e não adianta negar. Você está apaixonado por essa pessoa. E antes amor do que um infarto, né seu merda?

— M-mas... ele é... um garoto!

— E..?

— E eu tenho medo do que os outros vão falar...– fungou. — Jessi, eu não quero mais sofrer. Eu quero viver em paz. Gostar de um garoto só vai piorar minha situação, Je. – Jongin chorava como uma criança.—  Eu me mostro como um durão, mas eu sofro.

— Nini, lembra o que a vovó disse quando você tinha dez anos?

— " Ame independente do que vão dizer. O que as pessoas dizem nunca será de utilidade para sua vida. O coração é seu e você deve segui-lo e apenas ouvi-lo. Se ele te dizer que você ama aquela pessoa é porque é a mais pura verdade. Mas não se esqueça que:'Eu te amo é uma frase muito forte para ser dita em vão. Ame primeiro, diga depois.' Diga que ama uma pessoa quando seu coração tiver certeza."

— Então, Jongin... isso é amor. – Fez carinho na bochecha molhada do primo. — Pense bem se aquele garoto é a pessoa certa e se for, que se foda quem pensar o contrário. Você faz o que bem quiser. Ame. Mas isso não é significa que você deve se precipitar. Pense e reflita sobre isso e depois vá atrás dele.

— Mas e se for tarde demais?

— Não será. Acredite em mim. Quem nasceu para ficarem juntos ficará juntos.

Jongin carregou isso consigo e uma semana se passou. Era dia dez de janeiro e todos esses dias eles se trataram como bons amigos e nada a mais. O olhar de ambos transmitiam o que sentiam um pelo o outro, mas tinham medo da reação do outro caso contasse.

Tão bobos.

As aulas já haviam retornado e Jongin estava cansado. Era seis da tarde quando jogou-se em sua cama vendo Mingyu no computador e Taehyung lendo um livro.

— Em, hoje vou dormir fora...– Mingyu virou-se com sua cadeira encarando os irmãos que o olharam. — Vou sair com alguém. Tô atrasado já. – Levantou-se num pulo e trocou de blusa e passou um perfume.

— Com quem? – indagou Taehyung.

— Um garotinho aí. – deu de ombros. — Vou pagar de bom moço pra depois só...– Assoviou fazendo um gesto sexual com a mão.

— Que garoto? – Foi vez de Jongin perguntar.

— Ah! Um tal de Kyungsoo. Os garotos me falaram que ele tinha um crush em mim e eu vi que a bundinha dele é dos deuses. Comivel.

Jongin levantou-se em um pulo puxando Mingyu e  o segurando pelo colarinho da blusa.

— Se você usar ele eu juro. Eu juro que te quebro tanto que você não vai conseguir sair da cama, Mingyu!

Disse enfurecido olhando nos olhos do garoto que sorriu debochado.

— Por que tá se doendo por uma garoto? Não era isso que você fazia? Comia e descartava? Quantas vezes te vi pegando geral nas festas? Fazendo um monte de merda? – arqueou uma sobrancelha. — Por que, Jongin Hyung?

— Porque... porque ele é importante pra mim!

— Pena que não é problema meu. Ele quer dar pra mim. O que eu posso fazer? Ele aceitou sair comigo e é isso.

— Ele aceitou..?

— sim?– afastou os braços do mais velho de si.

— Mas você não era hétero? – Taehyung perguntou rindo.

— Sou. Mas não perco a oportunidade de transar com esses garotinhos. Ele é feio mas a bundinha é irada.

O ódio estava subindo deixando Jongin vermelho prestes a socar a cara do irmão.

— Você sabe ao menos preparar um cara, seu idiota? Mesmo que ele não seja Virgem ainda é considerado estupro... eu acho. Ele não vai se sentir a vontade e vai estar doendo. Vai pedir pra você parar, mas você vai estar pensando com a merda do seu pinto e vai estuprar ele...

Comentou Taehyung.

— Ah! Ele é gay. Já deve ter dado aquilo dali tantas vezes que nem sangra mais.

— Você é burro demais. Como é meu irmão? – Taehyung negou com a cabeça. — O ânus é um músculo que sempre volta ao normal, seu merda. Só fica "arrombado" quando a pessoa já transa há muuitoo tempo. E sem contar que ele tem cara de quem é virgem.

— Quem seria o louco a transar com ele, né?

— Ele é gatinho, mas prefiro o amigo dele. Pena que Jungkook não me da uma chance.

— O recado está dado, Mingyu. – Jongin ajeitou sua postura e fechou sua expressão. — Se você machucá-lo de qualquer jeito, fisicamente ou psicologicamente eu arrebento sua cara. Ele é meu melhor amigo e eu espero que ele abra os olhos em relação a você. Kyungsoo é precioso demais pra estar com alguém como você.

Ele saiu do dormitório e seguiu até o mercadinho que havia do outro lado do campus. Comprou um cigarro e sentou-se no bancos que ficavam na frente da universidade.

Sua mente vagava pelos dias que passou junto ao seu pequeno. O primeiro contato sexual, o primeiro beijo e todos os carinhos um pelo outro. Ele gostava de Kyungsoo. E agora aceitava isso. Sabia que o baixinho era quem fazia seu coração palpitar como se estivesse morrendo.

Ligou seu celular e deu play no vídeo que gravou em Paris. Sorriu com o grito do menino.

" EU NÃO ACREDITO"

Sorriu com ele xingando.

— " JONGIN, EU TÔ NA EIFFEL. PORRA EU TÔ NA PORRA DE PARIS"

E gargalhou com o choro.

— " A-ah, mano... eu t-tô em Paris, cara."

Passando as fotos que tiraram juntos ele sentiu seu coração lhe avisar que aquele garoto de olhos grandes, sorriso em formato de coração e que é estressado era seu espelho. Sua outra metade. Seu Robin do seu Batman, era o Capitão America do seu Homem de ferro, o Jingle do seu Bells.

Ele era o Kyungsoo do Jongin.

Não importava o que os outros iriam falar. Ele só queria estar junto a Kyungsoo e apenas isso bastava. E foi então que ele percebeu que tinha que ir atrás de seu garoto.

Família... este é o meu namorado. Onde histórias criam vida. Descubra agora