Capítulo 23

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Viro uma garrafa de rum de uma só vez, olhando para a Atena que bebe água calmamente

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Viro uma garrafa de rum de uma só vez, olhando para a Atena que bebe água calmamente. Já estamos longe daquela ilha estranha, tomamos banho e agora fomos convocados para uma reunião com o Jones. Prendo o riso ao ver ele de braços cruzados e nos olhando sério. O Jones foi nos tirar da caverna, depois de horas.

Jones: Vocês são burros? Como foram naquela ilha sozinhos? Iam morrer, sabiam disso?

Ryder: Por que você tá puto? Jones, se não lembra, você concordou em nos deixar ir sozinhos_digo o encarando.

Jones: Não, eu não concordei_diz negando.

Atena: Você concordou sim_afirma.

Jones: Eu concordei? Estava bêbado, não lembro_prendo o riso_Poderiam estar mortos! Vocês não pensam? São ilhas místicas, onde aquela Lady demoníaca tem influência. Se outro homem da tripulação fosse atrás de vocês e vissem aqueles insetos enormes? Hein, eles irão enlouquecer de medo. A tripulação não acredita tanto em monstros, demônios, apenas nas lendas que nos contavam! Eles apenas sabem sobre o ouro e que é uma viagem perigosa, não que a vida deles está sendo ameaçada por um criatura!_começa a dar lição de moral_Não pensam nas consequências dos seus atos não? E se vocês morressem?

Atena: Jones, por acaso você está se preocupando conosco?_indaga sorrindo de lado, e olhando pra mim.

Ryder: Anteninha, eu acho que sim. O Jones tem medo de perder a gente_falo prendendo o riso e encarando ele.

Jones: Não, eu me preocupo apenas com o ouro_finjo que acredito_E vocês são adolescentes, estou tomando conta de vocês. Não iria deixar vocês morrerem logo agora que estamos perto do tesouro, já deixei esse cara de 17 anos comandar o meu navio, ser o capitão, não jogaria tudo a perder agora. Entenderam?

Atena: Entendi_sussurra dando um último gole ma água.

Ryder: Se acalma aí coroa, eu entendi!_falo soltando uma risada e tirando meu boné_Eu e a Anteninha precisamos descansar_me levanto da mesa e seguro a mão dela.

Jones: Não façam muito barulho!_grita assim que estamos na porta, as bochechas da Atena ficam vermelhas, e rio saindo da cabine.

A Atena abre a porta do quarto, fecho com o pé quando a prenso na parede, a beijando fortemente. A pego no colo, jogando a mesma na cama e subindo em cima dela, a mesma rir descendo a mão até a barra da minha calça.

Hoje eu e a Atena nos amamos, eu nunca me senti tão bem na minha vida toda. Nada se compara ao que eu senti estando com ela, nada se compara a Atena. Ela é única, a única pra mim.

Eu disse que a amava, eu pela primeira vez na vida falei eu te amo para uma garota. A Atena não disse que me ama, mas tudo bem. Ela não estava pronta para dizer e eu entendo.
Prefiro que ela diga quando se sentir bem, e diga eu te amo do fundo do seu coração, sem mentiras.

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