FINALISTA THE WATTYS 2021
PRIMEIRO AMOR | evansson
***Não se assustem com os +80 capítulos. Parte deles são referências de imagens e mídias sociais.
Enquanto Scarlett Johansson era uma cheerleader popular, sempre rodeada de pessoas e querida por t...
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Janeiro, 2003 • Cambridge – MA Christopher Evans
Estava muito frio em Cambridge, mas ainda assim eu tinha acordado cedo, graças a insistência de Scarlett. Ela queria que eu a levasse em algum lugar, e sempre era impossível lhe negar algo. Bastava ela falar "por mim", que eu já estava latindo, igual um cãozinho querendo biscoito.
O aquecedor do antigo Ford Ranger STX do meu pai já estava saturado de estar no máximo, à espera da ruivinha, que por tradição, estava atrasada.
Sim, ela se atrasava até quando pedia um favor.
— Eu quero saber porque diabos você pediu para eu te dar uma carona se seu carro está logo ali — resmunguei assim que Scarlett entrou no carro. — Bom dia, Christopher. Tudo bem? Dormiu bem? — revirei os olhos e girei a chave na ignição — Odeio dirigir na neve, e você sabe disso. — Preciso saber para onde vamos. — 36, Prospect Street. — Esse lugar não tem nome? — ela colocou o cinto de segurança enquanto eu dava partida na caminhonete. — Surpresa.
O que ela estava aprontando?
— Scarlett? — O quê? — ela me olhou, sonsa. — O que você está aprontando? — Eu? Nada, ué! — a vi sorrir, irônica. — Você acha que consegue me enganar? — Acho? Eu tenho certeza disso, Chris! — apertei a região do seu joelho, onde ela sentia cócegas, se encolhendo em seguida com o toque — Eu já mandei você nunca mais fazer isso! — E alguma vez eu já te ouvi? — ela cruzou os braços e colocou os pés sobre o porta-luvas — Pode tirar os pés daí. — Se eu te contar para onde estamos indo, eu posso deixar o pé aqui? — Não — seus pés voltaram para o carpete do carro. — Então não vou contar. — Não faz mal. Irei saber em alguns minutos da mesma forma. — Ok — seu olhar estava sobre a janela, mas ela sabia o quanto eu era curioso. Não aguentaria ficar sem saber até chegarmos ao destino. — Scar... — Não vou contar — bufei, aborrecido. — Eu não acredito que você não vai me contar o motivo de eu ter acordado às sete horas da manhã em um sábado. Eu poderia estar dormindo, ou estudando. — Para de chorar, Evans. Você já vai saber. — Eu não choro. — Tá bom... — seu tom saiu sarcástico. — Você fala como se já tivesse me visto chorar. — Não disse nada. — Eu nunca chorei em sua frente. — Então admite que chora? — a olhei, incrédulo. Como ela conseguia me fazer admitir as coisas sem esforços? — Eu te odeio! — murmurei. Scarlett gargalhou, convicta do que tinha criado. — Você me ama! — Será? — brinquei.
Sim, amo, mais do que deveria!
— Você se lembra quando falamos uma vez que seria legal eternizar algo que amamos? — Sim... — perguntei, desconfiado. — Então...