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♥| 𝐀𝐫𝐢𝐳𝐨𝐧𝐚

A festa não estava muito movimentada: a maioria estava bêbada ou estava lá em cima fazendo sabe lá Deus o que.

Eu estava no bar conversando com a Callie quando Mark (um pouco bêbado) se aproxima e pergunta:

- Hey, vocês viram a Addie por ai?

- Não - falamos juntas.

- Ela sumiu, deve estar lá em cima - acrescento e Callie me olha como se quisesse me dar um tapa - mas acho melhor você não ir lá, a Meredith també... - Callie me dá um chute no calcanhar - AÍ!

O chute dela foi forte e ela me fuzilava com o olhar, eu decido ficar quieta porque a Callie brava não algo muito legal para se ver. Mark nem percebe, só me olha e balbucia um "obrigada" ou algo assim e se afasta.

- Seu pé é uma pedra mulher? - pergunto sentando no banquinho e massageando onde ela me chutou - o Mark sente alguma coisa pela Addison ou?

Ela pega o meu calcanhar e olha por um tempo, no fim ela se senta no banco a minha frente e começa a fazer carinho no mesmo, eu sorrio e ela fala:

- Seu calcanhar está ótimo, dona dramática - faço uma careta e ela ri - sobre o Mark... eu não sei, acho que ele gosta dela, mas acho que nada mais.

- Do mesmo jeito que você gosta de mim? - arrisco e ela me olha com curiosidade - você acabou de me chutar no calcanhar você quer que eu faça o que Calliope? - ela ri.

Ela da um tapinha no meu pé e eu recolho o mesmo, ela desce do banquinho e se aproxima de mim sussurrando:

- Se você quiser eu posso te mostrar o tanto que eu gosto de você.

Um arrepio percorre minha espinha, eu não conseguia diferenciar se ela queria fazer algo fofo (o que ela fez o dia todo) ou algo sexy.

Eu olho para cima e me deparo com um sorriso malicioso e seus olhos castanhos mais pretos do que nunca, eu dou um sorriso e ela toma isso como uma resposta.

Ela me da sua mão e eu a pego com ela já me levando pela porta, eu olho para os lados mas não vejo ninguém conhecido.

- E a Addison? - pergunto.

- O que tem ela? - ela pergunta enquanto saiamos da casa - se você acha que ela vai ficar triste por que fomos embora da festa dela, não, acho que ela ficaria feliz até - ela ri.

- Ah é? - pergunto enquanto ela destrancava o carro.

Ela se vira para mim e assente levemente, eu a pego desprevenida: largo a sua mão e seguro seu rosto me aproximando para beija-la. Um choque percorre meu corpo quando meus lábios tocam nos dela, o nosso beijo começa calmo, mas ele vai ficando cada vez mais frenético e cada vez mais eu desejo ela.

- Meu ou seu apartamento? - pergunto durante o beijo.

- Meu - ela diz quase sussurrando.

Eu sorrio e deixo um selinho final em seus lábios inchados, entro no lado do passageiro e ela me olha quando entra no carro como nunca me olhou antes: ela estava faminta e queria mais.

Ela começa a dirigir pela rua deserta, percebo que ela esta dirigindo um pouco rápido demais e sua respiração estava pesada. Eu sorrio, coloco e mão em seu joelho e faço carinho no mesmo, ela me olha e relaxa um pouco...

[...]

O barulho de nossos saltos ecoavam  pela garagem deserta do prédio de Callie.

Ela estava nervosa, por algum motivo que eu não sei. Enquanto andávamos até os elevadores eu coloco a mão em seu ombro e afago o mesmo, ela me olha e dá um sorrisinho fechado.

VOCÊ PERTENCE A MIM - CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora