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Esse é o nosso ultimo capitulo antes do epilogo, mesmo ele ficando relativamente curto foi um dos capítulos que eu mais gostei de escrever.

Espero que vocês gostem também! Sem mais enrolações e boa leitura amores.

♥| 𝐂𝐚𝐥𝐥𝐢𝐞

Eram quase 20h e eu já estava pronta, a única coisa que me impedia de ir lá fora e esperar por ela era Kate.

- Mama - ela me chama se recusando a sair do meu colo.

Eu tento colocar ela no chão junto com seus brinquedos, mas ela começa a chorar. Ela sabia que eu estava saindo.

Eu ajeito em meu colo enquanto secava as lágrimas de suas bochechas rosadas.

- Filha, a mamãe precisa ir. Mas eu prometo que estarei aqui para de por para dormir okay? - digo dando um beijo em sua bochecha.

Ela assente e eu a coloco no chão no tapete onde ela logo se distrai com seus brinquedos. Eu sorrio e Meredith se aproxima.

- Você sabe que ela não vai dormir até você aparecer né? - ela diz olhando para Kate - Ela é teimosa igual a mãe.

Eu rio e checo o relógio mais uma vez, Mer coloca a mão no meu ombro.

- Vai dar tudo certo, não fique nervosa. Vocês já saíram juntas antes.

Assinto, mas continuo inquieta.

- Agora vai antes que sua filha mude de ideia. - ela ri.

- Obrigada mais uma vez, Mer - digo a abraçando.

Ela retribui o abraço, mas me solta rapidamente já me empurrando para a porta.

- Madrinhas são para isso. - ela pisca enquanto eu abro a porta - Agora vai logo Callie, antes que eu te chute para fora da sua própria casa.

Eu me despeço dela e a mesma fecha a porta na minha cara antes que eu consiga me despedir da minha filha. Quando me viro vejo uma loira sorridente saindo do carro.

- Eu ia tocar a campainha e te entregar isso, - ela aponta para os flores em seu braço, eram rosas brancas - mas acho que você acabou de ser expulsa de sua casa, então. - ela ri.

Eu me aproximo dela devagar e sorrio, ela me entrega as rosas e o sorriso no meu rosto se alarga. Eu a beijo.

- Não sabia qual tipo de flor era a sua favorita, então eu peguei as tradicionais rosas. Só que brancas porque eu queria que fosse clichê, mas não tanto - ela me dá um sorriso nervoso.

- Elas são perfeitas, obrigada querida.

Ela assente e vejo seus olhos brilhando por ter acertado. Percebo que eu não estava mais nervosa.

- Então, vamos? - ela pergunta.

- Claro.

Eu passo na frente do carro e vou até o lado do passageiro, acho estranho ela me acompanhar até que ela abre a porta para mim. Eu rio.

- Você é uma ótima cavalheira, Arizona Robbins. - digo entrando no carro.

- Sempre. - ela diz rindo e fechando a porta.

Eu coloco o meu cinto e em poucos segundos já estávamos saindo da frente da minha casa, e seguindo pelas ruas iluminadas pelos postes de luz. Eu olho pela janela e vejo que a noite estava linda: igual a do nosso primeiro encontro.

- A noite está parecida com aquela noite do nosso primeiro encontro - comento.

Ela olha para mim e sua boca estava levemente aberta, ela estava chocada.

VOCÊ PERTENCE A MIM - CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora