cold as ice ⌗ daniel seavey.

XVI.

Daniel Seavey.

— Você não pode sair com Zach. – falei, me sentando em frente a Nora na mesa do refeitório.

— Daniel, entenda que eu não vou fazer o que você está pedindo. – ela falou, fechando o livro que lia. — Outra coisa, você veio aqui só pra me atazanar? Olha quem tá te esperando ali. – Nora apontou com a cabeça em direção a Alexia.

— Nora, por favor, não saia com ele. – falei, quase implorando. — Você merece alguém bem melhor que ele.

— Tipo quem? – ela ergueu a sobrancelha.

— Tipo... Tipo – tipo eu, mas não podia falar aquilo. — Ah eu não sei, mas o Zach não.

Nora revirou os olhos de forma grotesca e suspirou fundo.

— Eu vou sair com ele. Por favor, não me encha mais o saco. – ela falou e se levantou, e eu fui andando atrás dela.

Alexia tentou me segurar quando passei pela mesa aonde ela estava, mas soltei um grunhido como um "Agora não" e continuei andando atrás de Nora.

— Você não pode simplesmente me deixar falando sozinho! – falei no meio do corredor vazio.

— Puta que pariu, Daniel! – ela virou-se. — Você pode por favor me deixar em paz? – Nora praticamente gritou e eu me aproximei.

Vi uma sala sem ninguém e a puxei pelo braço, levando-na até dentro. Tranquei a porta e cruzei os braços.

— Todo esse escândalo é por que vou sair com seu amigo? Você não tem vergonha, não? – Nora cerrou os olhos.

— Eu não estou fazendo escândalo... – disse me aproximando dela. — Eu só quero seu bem.

— Pois pare de querer meu bem. E me deixe sair logo. – Nora tentou ir até a porta mas a segurei pela cintura. Ela olhou para meu braço envolta de seu corpo e logo depois me encarou.

A puxei para mais perto de mim e a encostei contra a parede que estava perto de nós.

— Daniel... O que... – ela disse, com a respiração acelerada.

Molhei os lábios vendo que estávamos à milímetros de distância. Minha mão continuava na cintura de Nora.

— Sinceramente... foda-se. – resmunguei e colei meus lábios no dela.

Nora retribuiu o beijo e levou suas mãos até minha nuca, aonde as prendeu forte. As minhas estavam passeando pela cintura da morena. O beijo parecia um tanto quando desesperado, por ambas as partes. Nora levou sua mão por dentro de minha camiseta e arranhou as minhas costas, o que me fez soltar um arfo. A encostei com mais força contra a parede e colei mais ainda nossos corpos. Nora levou sua mão para minha barriga e logo desceu para cima de minha calça.

— Não faça isso... – resmunguei ao ver que ela passeava suas mãos pela minha V Line. Ela riu nasalado e voltou a me beijar.

Meus beijos desceram por seu pescoço e minhas mãos para dentro de sua calça. Nesse momento, senti Nora pressionar meu membro que - obviamente - estava ficando ereto.

Para nossa alegria, o sinal bateu. Nora me afastou e passou a mão pelos cabelos, o ajeitando. Eu, olhei para baixo e fiz uma careta vendo o estrago que tinha acontecido em minha calça.

— Nenhuma palavra sobre isso ou eu te mato. – ela falou, ofegante, e saiu da sala enquanto prendia o cabelo.