Verdades dificeis de aceitar

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Marta pressionou o seu corpo contra o meu e me beijou, eu puxei-a pela cintura para ainda mais perto de mim. As vezes tentava entender se um dia esse desespero por ela passaria, se esse desejo inevitável acabaria algum dia.

— Eu não consigo evitar... — Confessou ela passando a língua no meu pescoço. — Eu estou surtando de ciúmes!

— Eu posso ser sua. — Disse tocando seu seio e voltando a beija-la. — Só basta você me pedir.

— Quando você saiu com a Michele... eu me segurei para não ir atrás de você! — Eu sorri me sentindo especial. — Eu chamei você várias vezes para ir comigo para a cachoeira e você não foi, foi só ela pedir e você saiu correndo!

— Eu não tenho o menor interesse nela. — Puxei sua mão fazendo-a levantar a minha saia e tocar minha calcinha. — É você que me deixa assim...

— Porra... — Sussurrou ao sentir que eu estava molhada.

Gemi baixinho sentindo os seus dedos entrarem em mim de uma vez, beijei-a com vontade rebolando contra seus dedos. Abri sua calça e a penetrei, ela mordeu o meu lábio tentando controlar os nossos gemidos.

— Me fode, Marta... me faça gozar pra você.

— Vadia.

Ela ergueu o meu cropped abocanhando o meu mamilo arrancando a minha calcinha com pressa. Seus dedos entravam em mim cada vez mais forte, e eu tinha vontade de gritar de tesão. Ela se ajoelhou para me chupar e eu quase enlouqueci, rebolei devagar sentindo sua língua quente me chupando sem delicadeza alguma enquanto eu segurava seus cabelos.

— Eu vou gozar... não para.

Ela afundou seus dedos em mim enquanto me chupava, me fazendo delirar de tesão. Ela se levantou e me beijou, eu esfreguei o meu corpo contra o seu lentamente, ainda trêmula pelo orgasmo que tive.

— Mãe? Melissa? Vocês estão aí em cima?

Meu coração bateu acelerado, e eu me afastei puxando as roupas e me vestindo. Marta se recompôs afastando umas caixas e abrindo a portinha do sótão para falar com ele, e eu inutilmente tentava acalmar minha respiração.

— Oi, filho, fique aonde está. — Disse Marta sem deixar que ele subisse.

— A Mel está aí? O que estão fazendo? — Insistiu em perguntar.

— Estou mostrando uns vestidos de noiva que eram da nossa família, você pode por favor sair?

— Ah. — Disse ele. — Só me preocupei por não encontrar vocês. Não posso ver nenhum pouquinho?

— Não. — Eu gritei. — Saí Flávio!

— Ok, saindo.

Marta fechou a portinha novamente e levou as mãos para a cabeça se sentando no chão. Não era só eu que estava desesperada, quando estávamos juntas era impossível resistir aos olhares, aos toques, ao fogo que sentíamos uma pela outra. Era um jogo perigoso e irresponsável, e por muito pouco dessa vez não nos queimamos.

Trocamos olhares e eu saí rapidamente dali, deixando Marta para trás. Quando abri a porta, agradeci aos céus por Flávio não estar no quarto, entrei no banho e logo depois me deitei. Quando ele apareceu, trocamos algumas palavras e dormimos abraçados, porém foi bem difícil eu conseguir relaxar.

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