MEU MELHOR AMIGO - CADIE

CULPA DE VOCÊS - 41

NARRADORA ON

Priah, Sadie e Josh estavam sentados no corredor. Josh e Priah estavam sentados juntos, eles estavam abraçados.

Já Sadie, estava sentada há alguns metros de distância. Ela estava tentando digerir tudo o que tinha acontecido.

— Sadie! - Sra.Sink grita.

A ruiva leva um susto e levanta de onde estava sentada e corre para os braços de seus pais.

— Oh minha filha, eu sinto muito! - Sr.Sink abraça sua filha.

Sadie não dizia nada, ela apenas chorava e abraçava seus pais o mais forte. Ela os abraçava como se eles fossem o porto seguro dela.

E naquele momento eles realmente eram.
Mas a verdade é que o seu verdadeiro porto seguro, era Caleb.

— Como você está? - Sr.Sink pergunta.

— Triste. Eu acabei de perder meu melhor amigo. - Sadie fala como se fosse óbvio.

— Me desculpa. Foi uma pergunta idiota.

— Os pais dele já vieram? - a mãe pergunta.

— Os pais? Mas ele nem sabia onde os pais estavam.

— Não meu amor, os pais dele voltaram. Eu os vi ontem quando estava voltando do trabalho. Eles estavam na porta de casa.

— Eu não sabia... - Sadie fala.

Minutos se passaram e Millie, Finn e Gaten chegam, e junto com eles os pais de Caleb.

Os pais correm para abraçar a filha. Ela abraçou eles, por mais que ela estivesse com raiva deles ou triste com eles, ela precisava de um abraço fraterno.

Millie corre para abraçar sua amiga ruiva.

— Sadie, como isso pôde acontecer? Eu vi ele ontem. Ele estava bem. - a morena chora.

Finn e Gaten que também estavam lá, estavam com seus rostos molhados. Era realmente uma perda grande.

Caleb era muito amado por todos. Principalmente por seus amigos.

Priah e seus pais foram para o corredor onde o quarto que o corpo de Caleb estava.

— Eu não consigo acreditar que ele se foi. Ele era tão novo. - ela tenta não chorar, mas é quase impossível, porque toda vez que ela pensava ou falava nele, as lágrimas caiam disparadamente.

— Eu sei, filha. Eu sei! - Sra.Mclaughlin fala abraçando a filha de lado.

— É culpa de vocês! - Priah sai do abraço. — Tudo culpa de vocês.

— Não fala assim com a gente, garota. - o pai fala depois de minutos em silêncio.

— Se vocês não tivessem aparecido ele ainda estaria comigo. É TUDO CULPA DE VOCÊS! - a menor grita.

— Não é culpa nossa! Foi ele que quis sair de casa e andar de carro.

— Ele era a única coisa que eu tinha. A única, e agora eu não tenho mais nada. NADA.

— Você tem a nós, filha.

— Ah é? Até quando? - ela olha nos olhos de seus pais. — Hein? Até quando? Até vocês resolverem viajar de novo e me abandonarem como sempre fizeram? - ela acaba se alterando.

— Nós sabemos que erramos! Mas poxa! - o pai fala e faz uma pausa. — Se pudéssemos voltar no tempo, nós com certeza não cometeríamos esse erro novamente.

— Nós queremos ficar. Nós voltamos para ficar, cuidar de você.

— Certeza que vocês decidiram isso agora, com a morte do Caleb.

— Não. Nós ja tínhamos decidido isso. Só não contamos quando chegamos por que vocês não nos deram a oportunidade.

— Hum. - a morena arquea a sombrancelha. — Bom, querem doar o coração e o pulmão, já que ainda funcionam. Eu não queria doar, mas Sadie me convenceu a doar, a gente perdeu uma vida, mas podemos salvar outra. Se vocês puderem, falem com o Dr.Montgomery que ele vai dar alguns documentos para vocês assinarem. Eu até assinaria, mas sou menor de idade.

— Ok. Acho que ele ia gostar de doar. - Sra.Mclaughlin fala olhando para o marido.

— É, ele iria gostar. - ela sai deixando os pais no corredor.

— Eu quero ver ele. Eu não sei se vão deixar, por isso, vou entrar sem permissão. - o pai fala abrindo a porta. Os dois entram juntos.

— Ai meu Deus. - a mulher põe a mão no rosto e começa a chorar.

Eles ainda não tinham visto seu filho desde a noite passada.

— Filho, me desculpa. Eu sinto muito. Se eu soubesse... Se eu ao menos soubesse que isso iria acontecer. Eu juro. Eu juro que faria tudo diferente. Eu sinto muito, eu não fui um bom pai, eu não estava com você nos seus piores ou melhores momentos. - o pai chora ao lado do corpo do filho. A esposa o abraça de lado tentando conforta-lo.

— Não é nossa culpa, querido. Não se culpe.

— A Priah estava certa. É nossa culpa! Se fossemos pais diferentes, pais atenciosos, presentes, nada disso teria acontecido. Mas eu prometo... - ele fala com o corpo. — Eu te prometo que vou cuidar da Priah, eu darei todo amor que eu não dei nesses últimos anos. Eu prometo.

— Senhores, vocês não podem entrar aqui! - uma enfermeira chega.

— Nos desculpe. Só queríamos ver nosso filho. Já estamos saindo. - eles saem do quarto.

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estão gostando?!
estamos nos últimos capítulos, e uma coisa eu garanto, vocês ainda vão derramar muitas lágrimas.
se vcs soubessem as lágrimas q já derramei escrevendo esses capítulos finais KKKKKK