oi, oi. tô de volta, clã.
a partir de agora, faltam só 15 capítulos pro fim. ansiosos? eu estou muito.
fiquei um pouco desanimada de escrever por causa do feedback baixíssimo dos últimos dois capítulos :(
enfim, boa leitura!
•••Esse era o primeiro dia do resto da minha vida. Não sabia o quanto estava preparada, ou se estava; Mas um fato é que estava disposta a viver isso da melhor maneira possível.
Sentei sobre a cama, sorrindo para o nada, sendo dispensada dos meus pensamentos quando Oliver adentrou o cômodo.
— Que cara é essa, Brie?
— Nada, só estou... pensando. - cheguei para o lado, dando-lhe espaço para que se sentasse. — Já sentiu que a sua vida começou em um instante? Como se você não tivesse vivido nada comparado ao que ainda ia viver?
— É como se sente agora? - questionou, entrelaçando nossos dedos.
— Sim. - sorri. — Obrigada por...tudo. Não só por ser um bom amigo, e um namorado incrível. Mas...por nunca ter ido embora, mesmo quando eu estava praticamente te expulsando.
— Saí da sua vida por um tempo e odiei a experiência, não quero de novo. - o garoto tocou meu rosto carinhosamente. — Se lembra da música que os meus pais estavam cantando naquele dia?
— Quando é para ser, te deixa louco. Quando é para ser, você esquece seu nome. Quando é para ser, é o destino chamado e você nunca mais será o mesmo. - cantarolei, encostando a testa na dele. — Vamos ficar bem, Ollie?
— Claro que vamos. - seu hálito quente e mentolado bateu contra meu rosto em um suspiro. — Ele não pode ferir você, Brie.
— Não significa que eu não saiba que uma guerra está começando, Oliver. Nenhum de nós está imune aos horrores que eles prometem a quem ousar se opor. - me afastei, encarando meus pés. — Se algo acontecer com você, ou com algum dos nossos amigos...
— Vamos todos ficar bem, ok? Eu prometo.
— Não deveria fazer promessas que não dependem de você para serem cumpridas. - atirei o corpo na cama, encarando o teto. — Tenho tanto medo de perder um de vocês. São as pessoas mais importantes da minha vida.
— O que me importa é que você fique bem. - seus dedos acariciaram meus cabelos carinhosamente. — Eu quero todas as coisas com você, do início ao fim.
— Até quando eu ficar velha e feia?
— As chances de você ficar feia são nulas, acredite. - gargalhou. — Vai ser um prazer estar lá para ver.
— Eu sei que não planejamos isso para agora, mas eu já tenho essa curiosidade a um tempo. - passei a língua entre os lábios. — Você quer ter filhos?
— Acho que nós podemos ter alguns. - sua resposta me fez abrir um sorriso. Ele disse "nós", não "eu". — E você, o que acha disso?
— Acho que eu adoraria juntar genes. - brinquei. — Porque falando sério, nossos filhos não tem nenhum chance de não serem bonitos.
— Fala sério, eles vão ser as crianças mais lindas de todo o mundo bruxo e o trouxa também.
— Faço de suas palavras, as minhas.
[•••]
Encarei a foto que eu havia tirado de Draco por alguns segundos, sorrindo lateralmente antes de colocá-la na caixa. Estava esvaziando meu quarto e levando minhas coisas para a casa nova, onde Wood me esperava para continuarmos a arrumação.
— Brietta?
olhei para a porta rapidamente, vendo Draco encostado no batente.
— O que faz aqui? Não devia estar na escola? - questionei, suspirando.
— Hoje é dia trinta e um, Brietta. O que eu estaria fazendo na escola um dia antes?
— Não, hoje é... - aponto pro calendário. — Dia trinta e um.
— Você queria esperar que eu não estivesse aqui para ir embora?
— Não queria ter que me despedir de você. - suspiro. — Não quer mesmo vir comigo?
— Sabe que não dá.
— Me ajuda, então? - apontei para as caixas vazias. — Tenho muito o que empacotar.
Ele não respondeu, apenas se aproximou e começou a colocar os objetos que estavam sobre a cama, nas caixas.
— Por que vai levar essa foto? - ele apontou para a foto dele.
— Porque você é meu irmão. - sorri lateralmente. Peguei um lenço. — Lembra disso?
— Lembro. Foi da viagem para Amsterdam, você demorou meia hora para escolher e pegou essa coisa feia que nunca usou.
— Você escolheu, não eu. - ri. — Não se lembra disso? Eu pedi para você escolher.
— Eu tenho certeza absoluta de que não foi assim que aconteceu. - ele pegou o lenço da minha mão e jogou dentro da caixa. — Para de ser irritante!
Não contive a gargalhada, continuando a empacotar minhas coisas.
— Vai me visitar? - o encarei, agora já séria.
— Sei lá. - Draco balançou os ombros. — Como é a sua casa?
— É uma casa. - sentei na cama. — Espero que se torne um lar.
— Como esse lugar nunca foi?
— Sabe que sim. - me levantei e tirei o quadro de fotos da parede, tirando tudo e guardando na mesma caixa onde estava colocando todas. — Não queria te deixar aqui, sozinho.
— Eu sei me virar.
— Não sabe não. - o puxei para um abraço, apertando os braços em seu corpo. — Por favor, pare de ser um idiota. Teria tantos amigos se não fosse tão...Malfoy.
— Nem todo mundo é tão bonzinho como você.
— Eu tenho defeitos como qualquer pessoa, a diferença é que eu prefiro ser gentil com todos, não só com aqueles que tem algo a me oferecer.
— Você é ingênua. - se soltou do abraço e voltou a colocar as coisas na caixa. — Poderia ter mais poder, mais...
— Família é poder, Draco. - o interrompi. — E a minha família, são os meus amigos.
•••
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𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁, oliver wood.
أدب الهواةᛃ ׅ ໋ 𝗗𝗔𝗥𝗟𝗜𝗡𝗚 𝗒𝗈𝗎 𝗅𝗈𝗈𝗄 𝗉𝖾𝗋𝖿𝖾𝖼𝗍 𝗍𝗈𝗇𝗂𝗀𝗁𝗍 ✶ 𝗼𝗹𝗶𝘃𝗲𝗿 𝘄𝗼𝗼𝗱, 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻. 𝗶𝗻𝘀𝗽𝗶𝗿𝗲𝗱 𝗯𝘆 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗮𝗿𝗿𝘆 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿 𝘀𝗲𝗿𝗶𝗲𝘀. 𝘀𝗲𝗰𝗼𝗻𝗱 𝗴𝗲𝗻𝗲𝗿𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻. 𝟤O𝟤O...