15.

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o de sempre, guys.
hot boiola e afins, ansiosa pra desenvolver as outras pontas da história.
e novamente, ainda estou tentando vencer a minha timidez escrevendo hot, por favor perdoem esta pobre fanfiqueira.
—✶❦✷—



Já haviam se passado cerca de uma hora desde que estava no quarto. Conhecia de cor a rotina de sono dos meus pais, e se estivesse certa, eles já estariam dormindo a esta altura. Me levantei da cama lentamente, calçando minhas pantufas para evitar o barulho no caminho até o quarto de hóspedes, mesmo sabendo que seria difícil dos meus pais ouvirem do andar de baixo, Draco ainda era um problema no segundo andar.

Abri a porta do quarto de hóspedes lentamente e encontrei Wood com uma moldura de foto nas mãos e um sorriso no rosto.

— O que está olhando aí? - questionei em voz baixa, adentrando o quarto.

— Esta foto estava naquela gaveta. - ele apontou para a cômoda. — Por que tem uma foto sua no quarto de hóspedes?

— Este quarto era meu, a algum tempo atrás. - olhei em volta. — Mudei quando ficar tão perto do Draco se tornou insuportável.

— É bonita. - ele colocou a moldura dentro da gaveta e se levantou. — Vai me levar para conhecer seu quarto ou não?

— Claro, mas vem em silêncio. - ordenei e peguei sua mão, caminhando em passos lentos até o meu quarto, onde tranquei a porta assim que entramos. — Bom, é aqui.

Oliver olhou em volta, analisando cada aspecto do meu quarto. As paredes pintadas de branco e azul, assim como a decoração nestas mesmas tonalidade, contrastavam com o resto da mansão, que tecia tons escuros.

— Parece outra casa. - Wood comentou, se aproximando de um mural de fotos que havia na parede e apontando para uma foto onde estávamos juntos. — Eu adoro esta.

— Eu também. - sorri, me aproximando e abraçando um de seus braços. — Queria que fosse sempre assim, olhe como estávamos felizes nessas fotos.

— E vai ser. - Oliver sorriu. — Em breve vamos fugir de toda essa bagunça familiar e viver as nossas vidas.

— Assim espero. - me afastei e sentei na cama. — O que achou do quarto?

— Não poderia ser mais você. - o garoto deu risada e se aproximou, se sentando ao meu lado. — Esse quarto exala genuinamente a sua personalidade, Brietta.

— Eu desenhei essa parede. - apontei para uma das paredes azuis, esta que possuía desenhos de flores e borboletas. — Fico bastante entediada em casa.

Wood não respondeu, apenas se aproximou e tomou meus lábios em um beijo calmo. Pela primeira vez, não estávamos escondidos no banheiro ou apressados na sala precisa. Tínhamos todo o tempo do mundo, e isso fazia com que meu corpo se arrepiasse apenas com os pensamentos.

Suas mãos trataram de rapidamente retirar minha blusa e em questão de segundos, meu corpo havia sido sobre a cama. Oliver posicionou o corpo entre minhas pernas e depositou beijos por meu pescoço e clavícula, traçando uma trilha até minha barriga. Era quase impossível para mim manter os olhos abertos enquanto seus lábios passeavam pela minha pele, como se qualquer segundo de distração, fosse a perda de um tempo precioso. Uma de suas mãos foi usada para puxar o short de seda do meu pijama, assim fazendo com que meu corpo ficasse coberto apenas pelo top e a calcinha.

— Ollie...a luz. - engoli seco, apontando levemente para o interruptor na parede. — Por favor.

Wood assentiu e se levantou, apagando as luzes e se aproximando novamente, desta vez, enquanto retirava seu casaco. Usei de minhas pernas para agarrar seu quadril, assim, fazendo com que nossos corpos fossem rapidamente colados. Novamente, seus lábios estavam em contato com os meus, desta vez mais intensamente do que na anterior. Meu corpo estava em chamas, e pequenos grunhidos saiam entre o beijo conforme suas mãos apertavam minhas coxas.

Refazendo o exato mesmo caminho de antes, os beijos molhados eram espalhados pelo garoto de cabelos loiro escuros, até o local onde era mais esperado por mim. Fora necessário apenas um selar sobre a calcinha para que todo o meu corpo se tornasse rígido e tenso. Aos poucos, a peça deixava minhas pernas e seus beijos agora tinham total contato com a minha pele.

A língua de Oliver se movia lentamente enquanto eu tentava controlar os impulsos do meu corpo. Entre alguns puxões de cabelo, gemidos e espasmos, também havia uma enorme troca de energia e paixão. Havia lido centenas de livros que falavam sobre amor e momentos em que sentíamos como se tivéssemos fogos de artifícios dentro de si.

E definitivamente era como me sentia naquele momento, a ponto de explodir.

Não havia mais concentração, ou sequer a minha família desajustada servindo como preocupação. Havia apenas uma Brietta revirando os olhos e murmurando palavras incompreensíveis. Meu cérebro não funcionava direito naquele momento, e meu corpo não respondia aos meus comandos básicos. Uma de minhas mãos estava pousada sobre os cabelos de Oliver, esta que hora ou outra os apertava, afim de aliviar o bombardeio de sensações que estava sentindo. Era a primeira vez que tínhamos espaço para explorar melhor este ato, e estava sendo inquietante.

Levei alguns segundos para recuperar a força dos braços, mas usei de minha mão para obrigar Oliver a afastar o rosto de minha parte íntima, fazendo com que o mesmo me encarasse com certa confusão.

— O que foi? - questionou, subindo o corpo até nossos rostos estarem tão próximos que podíamos sentir a respiração ofegante um do outro.

— Estávamos entrando em um território perigoso demais, não podemos deixar ficar mais barulhento do que precisa ser. - expliquei calmamente, enquanto usava deste tempo para recuperar o fôlego.

Wood sorriu e deu início a outro beijo, este que possuía um gosto diferente dos anteriores; tendo um doce em contraste com o mentolado da pasta de dente. Enquanto nossos lábios estavam juntos, Oliver usou de suas duas mãos para se livrar de nossas últimas peças de roupa, assim, antecipando alguns minutos de trabalho. Mal tive tempo para pensar quando senti o toque de sua glande entre meus lábios inferiores, tomando movimentos lentos. Aquele beijo não era suficiente para conter os gemidos que escapavam, então uma das mãos de Oliver se posicionou sobre minha boca, abafando o barulho que eu não conseguia evitar.

Em questão de segundos, senti o meu interior ser preenchido aos poucos, lentamente iniciado movimentos tão lentos quanto. Esta era a pior das torturas. Meus dedos pressionavam as costas de Wood, este que arfava ao pé de meu ouvido, fazendo com que toda a minha pele se arrepiasse.

Não havia nada mais vulnerável do que eu naquele momento. Qualquer muro ou contenção que havia tentado erguer, estava ao chão. Oliver me tinha na palma das mãos e se aproveitava disso sem hesitação.

﹝•••﹞

— Foi... fantástico. - sorri, retirando as mechas de cabelo do rosto. — Você precisa voltar para o quarto de hóspedes.

— Eu sei, só vamos ficar em silêncio por uns minutos. - Wood acariciava minha cintura por debaixo do cobertor.

Meu corpo estava encaixado no seu da forma mais aconchegante que se pode estar. Nossos dedos brincavam sobre minha barriga e sorrisos estúpidos estavam estampados em nossos rostos. Naquele momento, não éramos nada além de idiotas, mas pelo menos estávamos juntos.

Senti meus olhos pesarem, então ergui o corpo e encarei Oliver.

— Eu te amo, tudo bem? - entrelacei nossos dedos. — Não faço ideia do que faria sem você.

— Nem eu sem você. - Ollie depositou um beijo nas costas da minha mão. — Vem, vou ficar até você dormir.

Sorri, assentindo com a cabeça e voltando para a posição que estávamos. Fechei os olhos e deixei que meus pensamentos tomassem conta da minha mente, o que fez com que um sorriso lateral se tornasse inevitável em meu rosto.

Eu estava feliz, e pela primeira vez em anos, me sentindo em casa.

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𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁, oliver wood.Onde histórias criam vida. Descubra agora