22.

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Caminhava apressadamente rumo a melhor saída do castelo, a qual me havia sido apresentada por Fred e George. Se tratava apenas da última porta a ser fechada, o que me daria tempo para ir e voltar sem problemas.

— Brietta! Podemos conversar?

Me virei, vendo Oliver parado próximo a escada.

— Não posso conversar agora, estou com pressa! - voltei a andar, mas meu braço foi segurado. — Por favor, Oliver, é muito importante.

— Promete que vamos conversar quando você voltar?

— Tudo bem. Me encontre no último portão a ser fechado antes da meia noite.

— Mas eu não faço ideia de onde fica isso!

— Pergunte aos gêmeos! - disse antes de correr até lá, olhando em volta para me certificar que não havia dementadores ou outras pessoas.

Ao perceber que estava sozinha, me transformei em minha forma animaga, voando até Hogsmeade, onde sabia que era um bom lugar para um fugitivo se esconder. Ao chegar na pequena floresta próximo ao vilarejo, voltei para a minha forma humana, revirando os olhos ao retirar uma pena da boca. Isso não ia parar nunca?

Olhei em volta, caminhando por alguns metros até chegar em uma árvore, esta que estava marcada por arranhões. Ouvi um barulho de galho quebrando, sentindo meus ombros tensionarem no mesmo instante.

— Eu sei que está aqui! - esbravejei, ajeitando minha capa por conta do frio. — Talvez não se lembre de mim mas... é a Brietta. Sei que não quer machucar o Harry, como todos pensam, e sei o que está procurando.

Entre as árvores, surgiu um grande cachorro de pelo preto e olhos penetrantes. Sorri, sabendo exatamente de quem se tratava. Me aproximei cuidadosamente, passando os dedos pela pelagem do animal.

— Olá, padrinho. - coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, esta que insistia em cair sobre meu rosto. — Está mais peludo do que eu me lembrava.

Tentei brincar, mas não era a mesma coisa sem receber uma risada.

— Bom, está procurando Pettigrew. - arrumei a postura. — Ele está em sua forma animaga, fingindo ser o rato de estimação do Ron Weasley. Ele é o melhor amigo do Harry, estão juntos o tempo todo. Como já era de se esperar, é um garoto ruivo, mais ou menos da minha altura. Só queria que soubesse o que está procurando, preciso voltar para o castelo. Mesmo que não vá receber uma resposta, é muito bom ver você.

Acenei, antes de me transformar novamente em águia, voando diretamente até Hogwarts, parando um pouco antes da pequena escada que dava para o lado de fora. Adentrei a escola, sendo recebida pelo diretor Dumbledore e Filch.

— O que faz fora da cama e fora do castelo a essa hora, senhorita Malfoy? - Dumbledore questionou.

— Eu também gostaria de saber, senhor. - atuei perfeitamente. Havia ensaiado este discurso durante dias. — Tenho tido algumas crises de sonambulismo ultimamente. É óbvio que nunca havia ido tão longe, sob o meu consentimento. Acordei na escada, estava voltando para o meu quarto.

— Vou pedir para madame Pomfrey preparar um remédio para este problema. - Dumbledore sorriu. Eu tinha certeza de que ele não havia acreditado em uma única palavra do que eu disse. — Vá para o seu dormitório, Brietta.

Assenti e corri pelo corredor, tendo meu braço puxado para um corredor menor.

— Que susto! - acertei um tapa no peito de Oliver.

— Isso doeu! - o garoto murmurou. — Dumbledore te castigou por estar lá fora? Aliás, o que diabos você estava fazendo lá fora?

— Ele não me castigou. E isso é algo particular. - umedeci os lábios. — O que você queria comigo?

— Te contar a verdade sobre o motivo de eu ter terminado.

— Foi porque o meu pai mandou, certo?

— Sim, mas...Espera, como você sabe disso?

— Sei disso desde o primeiro dia, estava esperando que você tomasse coragem de me contar. - cruzei os braços. — Esta história estava muito mal contada. Aquele jogo deveria ter sido contra a Sonserina e o meu pai sempre vêm a todos os meus jogos e os do Draco, o que significa que ele estava aqui naquele dia, como bem vimos. Você pediu para me encontrar no castelo e simplesmente sumiu, o que foi bem estranho. No outro dia você surge no grande salão de cara feia e assustadoramente pensativo.

— Certo, você tem razão. - Wood resmungou. — Foi o seu pai.

— Ele ameaçou você ou a sua família? Pode me dizer que eu...

— Ele ameaçou você. - Oliver segurou minhas mãos, entrelaçando nossos dedos. — Disse que eu não tinha ideia do que ele poderia fazer com você se eu não me afastasse...Fiquei com medo de que ele te machucasse.

— Ele me machucou mesmo assim, Ollie. A pior parte é que eu não tinha você por perto. - contestei, cruzando os braços. — Por que demorou meses para vir e falar?

— Eu não devia falar, mas estava me corroendo por dentro. Eu te amo, e sinto muito por ter te magoado desse jeito...Foi a única saída. Não queria ser a causa se o seu pai fizesse algo ruim. - Wood descruzou os meus braços e segurou minhas mãos. — Me perdoa por ter sido tão...idiota?

— Eu vou pensar nisso, tudo bem? foi uma noite e tanto. - sorri lateralmente, soltando suas mãos e o abraçando. — Independente de tudo, eu te amo.

— Tudo bem, vou respeitar seu tempo. Nos vemos amanhã?

— Claro. Boa noite, Ollie. - depositei um beijo em seu rosto antes de andar pelo corredor.

Rumo a comunal da Corvinal, torcia para que tudo acontecesse como planejado amanhã.

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𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁, oliver wood.Onde histórias criam vida. Descubra agora