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Apertei a vassoura, procurando os balaços que voavam por toda parte. Ao longe, avistei Roger com a goles nas mãos, voando rapidamente em direção aos aros da Grifinoria. Avistei um balaço se aproximando e então acelerei rapidamente em direção a ele. Eu precisava fazer uma escolha; acertar o Oliver ou perder o ponto. Suspirei, sabendo que não podia perder oportunidades como estas no quadribol. Após uma respirada funda, bati o bastão no balaço, fazendo-o ir em direção a Oliver, o qual foi derrubado da vassoura.

Eu odiava jogar contra a Grifinoria.

Mas, pelo menos, Roger havia marcado o ponto. E após o apitar cronometrado, nós havíamos vencido.

— Roger Davies marca o último ponto para a sua equipe, e finalizamos o jogo em 180 a 170, premiando a Corvinal como campeã desta partida!

Suspirei aliviada, acenando para as pessoas na arquibancada.

— Brietta, aquilo foi demais! - Tatia sorriu. Ela era a apanhadora do time. — Eu estava tentando pegar o pomo, eu juro. Mas o Potter não saia da minha retaguarda!

— Nós vencemos, é o que importa. - sorri. — Vamos comemorar antes do treino?

— Três Vassouras? - Roger se aproximou. — Eu pago.

Concordei, voando até o chão e descendo da vassoura, carregando-a para fora do campo, até o vestiário.

— Boa vitória. - ouvi e olhei na direção da voz, vendo que se tratava de Oliver. — Obrigada por isso.

Ele apontou para o galo em sua testa. Suspirei, me aproximando.

— Eu sinto muito, Wood. Eu não queria, mas não tive escolha. - neguei com a cabeça. — Eu preferia que você não fosse o goleiro.

— Ou você poderia não ser uma batedora. - ele riu fraco. — Eu odeio perder, você sabe disso melhor do que ninguém. Mas, foi uma boa jogada, e eu vi o quanto você hesitou antes de bater.

— Você era a última pessoa que eu queria machucar em campo. Como posso recompensar?

— Na verdade, tem um jeito. - ele segurou minha mão e me puxou.

— Para onde está me levando, Oliver?

Wood me arrastava pelos corredores, até chegarmos as escadas. Em alguns minutos, estávamos na entrada do dormitório da Grifinoria. Oliver disse a senha e logo estávamos do lado de dentro.

— Temos que ser rápidos, antes que os outros venham. - ele começou a subir as escadas até seu dormitório.

— Oliver, eu estou achando essa uma péssima ideia! - corri pelas escadas. — E se nos pegarem? Vamos entrar em encrenca!

— Relaxa, Brie. - ele abriu a porta e me puxou para dentro, fechando-a. — podemos ficar aqui até a hora do seu treino.

— Como sabe que eu tenho treino hoje?

— Tentei reservar o campo mas já estava reservado para vocês. - ele resmungou. — Por mais estranho que pareça, eu não quero falar sobre quadribol.

— E sobre o que quer falar? - questionei, me aproximando em passos lentos.

— Não quero falar. - ele sorria enquanto também se aproximava, logo envolvendo suas mãos em minha cintura, pressionando com firmeza. — Só consigo pensar em te beijar a dias.

— Eu pensei bem mais, com certeza. - mordi o lábio inferior, ansiosamente. — Eu não quero fazer isso de qualquer jeito, Oliver. É importante demais pra estragar.

— Não quero estragar nada também. - ele olhou em volta. — Só não consigo mais ignorar.

— Nem eu. - confessei, sorrindo lateralmente. — Você sabe que isso é loucura, não sabe? Os meus pais...

𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁, oliver wood.Onde histórias criam vida. Descubra agora