Never Gonna Be Alone (Finalizada)

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No banho Nicole fez a festa. Aproveitava que Anahí estava lá, afinal nunca a via. Depois de penteados os cabelos ela colocou o pijama, nem sairia mais de casa. Ficou pintando um livrinho na mesinha de brinquedos e Anahí falou que ia aproveitar e conversar com o pai dela. Depois de um acordo de que em quinze minutos no máximo voltaria, ela foi. Uma empregada disse que ele estava no escritório e ela seguiu pra lá. Entrou e ele andava de um lado pro outro falando no celular.

[i]Alfonso – Eu sei! Mas eu preciso disso pra amanhã.... Ta, mas me liga! E não esquece, o Marcos te manda fotos e tudo que precisa saber. Olha, pelo amor de Deus, revira tudo que você puder, chama todo mundo que conhecer. Ta tudo bem, pode falar pra me procurar eu atendo, claro... Ok, gracias.[/i]

Ela sorria. Ele estava fazendo de tudo mesmo pra ela encontrar sua filha, não que duvidava, mas ver assim, o coração dela se iluminava de esperança cada vez que ele, ninguém mais só ele prometia achar Alice.

Alfonso – Oi. – Sorriu quando viu que ela estava lá.

Anahí – Vim conversar.

Alfonso – Eu falei com outro amigo advogado.

Anahí – Obrigada, você está trocando favores não é? – Ele assentiu. – Não é justo, até agora ninguém me cobrou nada.

Alfonso – Nem se preocupa com isso, muitas pessoas também me devem favores e elas podem me ajudar. – Se apoiou na mesa.

Anahí – E o que queria conversar comigo?

Alfonso – Ah sim. É que eu não quero que você fique sozinha na sua casa.

Anahí- Mas eu estou melhor já. A Nicole me ajuda.

Alfonso – Eu sei e por isso quero que venha passar uns tempos aqui. Não é só com seu emocional que eu estou preocupado.

Anahí- Hã?

Alfonso – A gente está movendo céus e terras pra encontrar sua filha e também pra prender o pai dela ou quem estiver envolvido, podemos estar lidando com bandidos o tempo todo sem saber.

Anahí- Você acha que vão me fazer mal?

Alfonso – Não, mas eu fico pensando que é mais fácil estar por perto.

Anahí – Mas e ela? Vão fazer mal a ela? – Perguntou desolada.

Alfonso – Não, é só uma precaução ok? Passe um tempo aqui em casa, a casa é grande, não precisa ficar envergonhada de nada, poderá ter seu espaço.

Anahí- Não é isso. É que lá é como estar com ela todo o tempo. – Sorriu levantando os ombros.

Alfonso – Vem cá. – Esticou a mão e ela hesitante pegou e se aproximou. – Você está com ela sempre no seu coração e tenho certeza que ela também. Só quero te deixar segura. – Beijou as costas de sua mão. – Tudo bem?

Anahí – Tudo. – Concordou e sorriu.

Alfonso – Ta melhor então? – Colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

Anahí – Si. – Encostou-se a ele o abraçando. Ele ainda estava apoiado na mesa. – Eu gosto de ficar assim com você. – Suspirou. – Você entendeu tudo errado.

Alfonso – Como assim? – Ela o olhou.

Anahí – Quero que me espere. – Disse passando o nariz no dele. – Eu quero sim. Eu só me surpreendi com você falando aquelas coisas, pensei que nem gostar de mim você gostava.