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O dia não fora fácil, quando ela acordou já sem muito dos sintomas causados pelo sedativo não levantou da cama. Ele precisou ir para uma reunião que o irmão não podia ir por ele e Ruth a fez companhia, antes se isolava e agora era muito bom saber que tinham pessoas ao seu lado.

Cristina – Poncho, tem um senhor e uma senhora querendo falar com você.

Alfonso – Quem?

Cristina – Senhor e Senhora. Portilla. Pais da Anahí.

Alfonso largou os papéis na hora – Claro, mande entrar. – Ela se retirou e logo os dois entraram.

Henrique – Boa tarde.

Alfonso – Boa tarde. – Apertou a mão dos dois.

Marichello – Desculpe eu preciso te dar um abraço. – Disse e logo abraçou o moreno.

Alfonso confuso – Eu... Eu...

Marichello – Obrigado por tudo que está fazendo por minha filha e minha neta. Nem sei como agradecer.

Alfonso pousou a mão em suas costas – Não foi suficiente.

Henrique- Já sabemos. – Amparou a mulher quando desabraçou dele. – Mas sem você não teríamos nenhuma informação nova e estariam esquecendo de procura-la.

Alfonso – Eu falei hoje com o Marcos, meu amigo que está no Brasil e eles ainda não vão voltar.

Marichello – Anahí está em sua casa não é?

Alfonso – Sim. Achamos melhor porque não sabemos o tipo de gente que estamos lidando.

Henrique – Claro. Nós podemos vê-la?

Alfonso – Claro que sim. Eu nem estou conseguindo trabalhar muito bem, podem ir comigo agora. Só vou deixar uns papéis com meu irmão, podem me esperar um minuto?

Marichello sorriu – Fica a vontade. Ai que bom que Deus colocou esse homem no caminho da nossa filha. – Comentou assim que ele saiu da sala.

Henrique – É. Tenho certeza que ele vai achar nossa Alice.

Quando o moreno voltou, os três saíram juntos e foram no carro dele já que os pais dela foram de táxi direto do aeroporto. No caminho Alfonso contou tudo que acontecera, as reações de Anahí e que agora estava melhor. Quando chegaram na casa dele, logo subiram para os quartos.

Henrique – Espera. – Pararam na porta. – Melhor você falar com ela antes, não quero que ela tenha emoções assim fortes repentinamente.

Alfonso – Ok, só um minuto. – Entrou e encostou a porta. – Hola. – Se aproximou sentando na cama e ela logo o abraçou. – Como você está?

Ruth – Bom, agora que você chegou posso ir. Fique bem querida, estou na casa ao lado é só chamar.

Anahí – Gracias Ruth. – Ela saiu e deu de cara com os pais dela, no corredor se conheceram.

Alfonso deu um selinho – Mira, eu tenho uma surpresa pra você.

Anahí – Acharam?

Alfonso – No. – Alisou seu rosto. – Mas trouxe duas pessoas que você vai gostar muito de ver.

Anahí – Quem?

Alfonso – Me espera? – Ela assentiu e passou o nariz no pescoço dele, se afastando em seguida. – Podem entrar.

Quando os dois entraram os olhos dela se levantaram um pouco mais.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora