Never Gonna Be Alone (Finalizada)

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Na segunda eles foram de tarde para consulta com a obstetra.

Patrícia – Tudo bem, Any. É normal você sentir fome.

Anahí – Mas é muita fome! Eu não sei, não era assim com Alice.

Alfonso – Ela fica achando que tá gorda, pode dizer pra ela que não?

Patrícia – Não está gorda, Any! Entenda, cada gestação é uma. Nâo compare com a de Alice, esse bebê pode ser um pouquinho maior, já fizemos exames, está tudo perfeito.

Anahí suspirou – Eu sei. É que... Me preocupa. Todos dizem que está grande demais para o tempo que estou grávida.

Patrícia – Vamos fazer o ultrassom e te mostro como está tudo perfeito ok? Não dê ouvidos a ninguém. Eu sou a médica. – Piscou e se dirigiram a maca.

Patrícia – Vamos ver esse bebezinho sapeca. – Colocou o gel em sua barriga e Anahí fez careta, como sempre, pelo gelado. – Aqui o seu beb...

Alfonso – O que foi? – A olhou preocupado.

Patrícia – Escutem. – Ficaram em silêncio. Os dois com os dedos entrelaçados e ele lhe acariciando os cabelos com a mão livre.

Anahí – É o coraçãozinho. – Sorriu e uma lágrima escorreu.

Patrícia – Não é O coraçãozinho.

Alfonso – Como não? O que é? O que houve?

Patrícia sorriu – Já sei porque essa barriguinha mais avantajada, Any.

Anahí – Doutora o que tem de errado com ele? – Falou já sentindo uma vontade enorme de chorar.

Patrícia – São eles. – Os dois paralisaram. – São OS coraçõezinhos. Parabéns papai e mamãe. Em seis meses e meio teremos dois sapecas e não só um.

Anahí – Então... – Olhou para o marido.

Alfonso sorriu um pouco besta – Gêm... Gêmeos. – Soltou um riso, ainda sem acreditar.

Patrícia – Olhem os dois. – Mexia o aparelho na barriga da morena. – Perfeitamente bem, os batimentos cardíacos estão perfeitos, estão crescendo normalmente... Parabéns. Vou deixa-los um tempo com seus pequenos. – Congelou a imagem e se retirou, depois de entregar uma foto.

Alfonso – Não posso acreditar. – Ela fungou o olhando. – Eu to muito feliz. – Fechou os olhos, de onde caíram duas lágrimas e beijou sua testa delicadamente.

Anahí – Que sapequinhas. – Riu. – Nos enganaram.

Alfonso – Direitinho. – Sentou na ponta da maca. – Eu não sei o que dizer, eu só... Obrigado.

Anahí alisou sua mão – Eu já disse que eu quem agradeço. Agora pode ser duas meninas, dois meninos, uma menina e um menino... Quantas possibilidades! – Sorriam radiantes.

Alfonso – Eu sei! Eu não sei como foi possível, eu... Quando falaram ante ontem eu pensei ser impossível porque...

Anahí – Eu entendo. Mas agora vamos ter dois bebezinhos e eu não poderia estar mais feliz.

Alfonso colou a testa na dela – Eu amo você. Eu amo demais você, minha menininha.

Anahí acariciou sue rosto com o indicador – Eu também amo você com todas as minhas forças, meu amor. – Colou os lábios nos dele, os dois sorrindo e chorando de felicidade.