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Nos primeiros quinze dias os bebês eram tranquilos pela noite. A partir disso começaram a chorar muito por cólicas, devido a isso, os pais ficavam noites acordados ainda mais.

Angélica – Any, você está ótima! Nem parece que teve três filhos. – Elogiou o corpo da amiga em uma visita. Nicole olhou para cima e Alice continuou olhando os bebês na cama.

Anahí – Obrigada. – Sorriu. Nem tinha reparado que Nicole tinha escutado. Esse comentário ficou assim, perdido no ar na cabeça da menina. As amigas da mãe foram embora e Anahí amamentou os filhos, na companhia das filhas. Naquela madrugada eles choraram.

Alfonso – Shii.. – Pegou os dois, um de cada berço. – Querem acordar a mamãe? – Falou já mais acordado em uma madrugada, os bebês com quase três meses. Vendo que não ia ter jeito, desceu com os dois para Anahí conseguir dormir, estava acabada de tanto acordar.

   

Alfonso – Noo, no no, não chorem. – Os balançava,um em cada braço. Ele tinha cuidado de Nicole sozinho quando ela era bebê, prática com crianças era o que não faltava. – Que foi? – Sorriu com os dois o olhando, parando o choro. – Passou? – Gustavo agarrou seu dedo e Felipe espreguiçou. – Ok, vamos ver... – Os deitou no sofá e ficou na frente, de joelhos. – Acho que querem a mamãe pra cantar não é? – Passava o dedo nos bracinhos dos dois. – Eu posso tentar, prometo tentar fazer com que não chorem mais. – Sorriu sozinho, começando a cantar baixinho para eles.

Estavam quase dormindo quando Alfonso percebeu a presença de alguém e olhou para o lado.

Alfonso – Oi, princesa.

Nicole – Oi.

Alfonso – Acordou?

Nicole assentiu – Sim, eles choram bem alto papai!

Alfonso – Vem cá. – Esticou a mão e ela correu pra ele. – Quer ajudar o papai a fazê-los dormir?

Nicole – Aham! Pode segurar eles amanhã?

Alfonso – Claro que pode. – Ela se encolheu no sofá e pegou a mãozinha do irmão. – Que foi meu amor?

Nicole – Papai não é verdade que agora que nasceu mais bebê da barriguinha da mamãe ela vai me amar menos né?

Alfonso – Claro que não, princesa, quem te disse isso?

Nicole tristinha – A amiguinha da mamãe falou hoje que nem parecia que a mamãe tinha tido três filhos. Mas ai eu contei a gente de novo né! Eu, a Lili, o Gu e o Fe são quatro né? – Ele assentiu agora enxugando a lágrima dela. – Porque ela falou três? Eu sou filha da mamãe também. – Fungou.

Alfonso – Oh princesinha, claro que é. A mamãe te ama igualzinho eles. Sempre vai amar. Tá?

Nicole – Tá bom.

Alfonso – Promete não pensar essas coisas?

Nicole – Aham. É porque ela falou papai, só por isso que eu pensei.

Alfonso – Eu sei. – A sentou em seu colo. – Mas esquece, porque a mamãe ama os quatro. Assim como eu. – Deu um beijo apertado em sua bochecha. – Olha ai, eles querem que cante. – Comentou vendo Felipe se mexer. - Quer cantar?

Nicole – Eu quero! *-*

Alfonso – Baixinho pra eles dormirem.

Nicole – Tudo bem. Vamos cantar a da borboletinha! – Sorriu começando. No fim ela quem dormiu no colo do pai. Ele a deitou no sofá enquanto levava os bebês para o berço e depois a carregou até a cama.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora