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Alice – NI! - Correu até a cama.

Alfonso – Cuidado princesa! - Correu até ela antes que subisse na cama pulando, como sempre, e a sentou do lado da irmã.

Anahí – Como foi o colégio amor?

Alice – Senti saudades da Ni. - Fez bico.

Nicole – Eu fiz dodói.

Alice – Por quê?

Nicole – O tio Ale me furou.

Alice abriu a boquinha ndignada e estreitou os olhinhos – PAPAI! Por que você deixou furar a Ni?! Não pode a gente é pequenininha já pensou a gente murcha igual bola? - Com essa Anahí e Alfonso conseguiram sorrir.

Anahí – Foi uma picadinha assim. - Apertou a bochecha da filha menor. - Bem rapidinha.

Nicole – Mas tava doendo e ta tudo doendo ainda!

Alice – Mas não pode furar a Ni! - Insistiu batendo a mão na cama.

Alfonso – Foi só hoje sua birrentinha.

Nicole – Ela me defende porque eu defendo ela.

Alice – É!

Nicole – E eu acho que pelo meu dodói a gente devia ganhar mais uma Barbie!

Alice – É! \õ/

Anahí – Mas olha só! Nós vamos pensar. - Piscou e elas sorriram. - Por que sorriram? Eu falei PENSAR.

Nicole – Ou sejaaaa....

Alice – SIM! - Riram.

Anahí – Mas me respeitem heim! EU posso falar não ainda. - Mostrou a língua.

Nicole – O gatinho vai pegar sua língua mamãe e vai levar ela embora!

Alice rindo – Vai ficar sem poder dar bronca!

Alfonso – Mas eu ainda vou poder. - Falou sério e elas o olharam. - Minhas danadas. - Sorriu beijando a cabeça das duas, que riram aliviadas. - Vou pedir pra Maria trazer o almoço.

Nicole – A gente vai comer aqui?

Alfonso – Vai! Só hoje.

Alice – Yes! Hoje tá tudo legal! - Fez joinha e a mãe riu mordendo seu dedo.

Logo o pai, Maria e mais uma empregada subiram com três bandejas, daquelas que dá para abrir um pézinho embaixo e colocaram na cama. Anahí ajudou as filhas, que por não estarem na mesa comiam atrapalhadas, enquanto Alfonso brincava com as duas. Escovaram os dentes delas, Nicole reclamou de dor assim que mudou de posição e as duas dormiram. Cada uma em seu quarto para não ter problema com o curativo do exame de Nicole.

Anahí – O que você acha? - Estavam abraçados na cama.

Alfonso – Eu não sei meu amor.

Anahí – Eu estou com medo. Muito medo e eu não quero estar porque quero poder ajudá-la.

Alfonso – Você sempre vai ajudá-la, não importa o que aconteça. - Entrelçou os dedos com os dela.

Anahí – Não vou me perdoar nunca.

Alfonso – Pelo que?

Anahí – Por não ter levado ela no médico antes. Por brigar quando ela dizia estar cansada ou sem fome. Não era por birra, ela estava realmente tentando dizer que algo estava errado.

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora