100

1.7K 49 9
                                    



29 de dezembro

No momento Nicole estava agarrada à mão do pai. Por quê? O avião ia aterrissar e ela morria de medo. Só na hora de levantar voo e de pousar que ela se sentia assim.

Alfonso – Ei! Olha aqui. – Virou o rostinho dela. – Passou, é rapidinho, nada vai acontecer, ok? – Ela assentiu, mas ele ainda sentiu a mãozinha apertar a sua. – Ok, acabou! – Tirou o cinto rapidamente e tirou o dela, que pulou no colo dele.

Anahí – Acabou, amor! Já estamos na DISNEY! – Falou animada.

Alice – Eba! – Bateu palmas juntos dos gêmeos.

Alfonso – Princesa, você chegou no seu lugar, não pode ter medo! – Brincou beijando sua testa e ela sorriu. – Passou?

Nicole – Si! – Deu um beijo apertado no pai e desceram do avião.

Gustavo – Aqui tá tudo igua! Cade o Batman, mamãe?

Anahí – Está te esperando no parque!

Felipe – YES!

Alice – Eu vou ver a Cinderela! *-*

Nicole – Quero ver a Bela!

Alice – E A SININHO! – Faziam planos, esperando as malas. Foram a casa que alugaram, arrumaram tudo e no primeiro dia passearam um pouco pela cidade. Só iam para os parques depois. Finalmente a tão esperada viagem.

De tanto andar as crianças dormiram. Na verdade escolheram alugar uma casa porque eram quatro crianças e dois adultos, ia ser mais confortável que um hotel. Seria só uma semana. Na sala as coisas não eram tão tranquilas como nos quartos. Anahí estava com o marido entre as pernas, sentada no colo dele. Ele tirou sua blusa e só se separaram do beijo para atirá-la no chão. Assim que retomaram o beijo ela rebolou e ele gemeu, o membro já enrijecido. Agarrou os cabelos dela e uma mão passou por seu seio. Ela não parou de se mexer em seu colo, o deixando louco. As bocas ofegavam uma em cima da outra já, contendo os gemidos.  Ele estava quase tirando seu sutiã quando a vozinha medrosa os atingiu.

Gustavo – MAMÃE? PAPAI? – Ela afastou tentando normalizar a respiração. – CADÊ VOCÊ PAPAI?

Alfonso – Vai você. – Fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, no sofá. Estava puto da vida, mas... Era a vida. Tampou as pernas com a almofada e ela vestiu a blusa. Arrumou o cabelo e correu até a voz do filho.

Gustavo – Mamãe! – Chorou esticando os bracinhos.

Anahí o pegou – Que foi amor?

Gustavo – Não gosto de nanar aqui!

Anahí – Tudo bem, príncipe, você só tá estranhando a casa. – Beijou sua testa e o ninou, até que dormisse. Não achou o marido na sala e foi para o quarto. Ele estava deitado. – Ele ficou assustado com a casa por ser nova

Alfonso – Justo naquela hora.

Anahí – Desculpa.

Alfonso – Até parece. – Chamou com a mão e ela deitou ao seu lado. – Já é a terceira vez na semana que um deles atrapalha. Acho que combinaram!

Anahí riu – As meninas sempre perguntam se a gente tranca a porta por brincar de guerra de travesseiro. – Corou escondendo o rosto em seu peito.

Alfonso – Eu sei. Perguntam pra mim também. – Beijou sua testa.

Anahí – Mas... Eu não acho que acordam mais. – Subiu beijos até sua boca. – Né?

Never Gonna Be Alone  (Finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora