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Narrador

Ela para o carro em frente a casa de Day, e a tensão é palpável a qualquer um que preste atenção.

_Então... é isso - ela solta um suspiro, segurando o volante como se sua vida dependesse disso. Sua sanidade estava em risco caso ela olhasse para o lado ou deixasse o nó dos seus dedos mais fraco.

_Carol. - Day fala em um tom rouco, que desestabiliza todas as células do corpo de Caroline.

Carol desvia o olhar do ponto fixo no volante, e olha para a garota ao seu lado.
Ela sente que ela está se aproximando, e não está fazendo esforço algum para que isso não aconteça.

Day se aproxima do rosto do seu vício, e faz um carinho no seu rosto.
Pega uma mecha do cabelo ruivo que estava pendendo atrapalhando de a ver por completo, com a iluminação fraca da luz dos postes.

Carol sem conseguir mais pensar na ordem de todos os fatos, com aquele perfume que está embaçando seus pensamentos e linhas de raciocínio, a puxa para um beijo, forte, um tanto quanto agressivo, tanto que de primeiro momento sentem seus dentes se chocarem levemente, mas não diminuem o ritmo dando continuidade a aquela desejo que elas haviam guardado por tanto tempo.

Carol solta os cintos nos quais estava presa e solta o de sua garota também, a trazendo mais para perto. Ela queria sentir seu calor ela queria sentir a pele quente na sua, ela... precisava do seu toque, quase que como uma coisa irracional.

Já totalmente tomadas pelo instinto e desejo por prazer, Day vai para o banco do motorista ficando assim em cima de Caroline, a beijando sem parar, zombando do ar que estava começando a fazer falta.

Carol firma uma de suas mãos na coxa de Day e a outra na sua nuca, nunca a deixando ir para longe.

Day está segurando com uma mão a nuca de Caroline, e a outra apoiada no banco para que ela tenha equilíbrio.

_Vamos para dentro - Day fala no meio da sessão de beijos nem um pouco tranquila.

_A sua mãe - um beijo estralado - o seu padrasto - um selinho - estão em casa? - uma mordida com um pouco mais de pressão nos lábios da morena.

_Não tem ninguém em casa. - ela diz e assim, elas param o beijo por alguns segundos. Se olham intesamente com respirações ofegantes, lábios inchados e corpos extremamente quentes.

_Vou travar o carro, abre a garagem por favor.

Day tira do seu bolso as suas chaves, que tinham o controle do portão e a contragosto, sai de cima do colo de Carol ficando no banco do carona novamente.

Carol não se lembra de ter feito uma manobra tão rápida e bem feita quanto aquela.
Em questão de dois ou três minutos elas estavam saindo do carro, bem mais apressadas do que o normal.

Pegando na mão de Carol e a levando para o quarto, que assim q chegaram na porta voltaram a se explorar novamente.

_Fecha a porta - Carol fala - só por precaução.

Elas vão andando agora em passos lentos em meio um beijo longo e devagar, até que Carol cai na cama e Day fica em cima, deixando o seu peso cair de leve só para ficarem o mais coladas possível naquele momento.

_Você tem certeza? - Day pergunta parando o beijo, olhando direto para os olhos da Carol. - se não quiser, não passamos disso aqui - diz apontando o dedo para si e para ela logo em seguida.

_Day... - Carol fala, ajeitando o cabelo da garota atrás da sua orelha - só vamos continuar ok? Se alguma coisa nos incomodar, nós falamos na hora, hm?

My Dear Confidant - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora