Capítulo 25 • Feiticeira

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     Como eu havia planejado enquanto viajava pelo espaço, eu daria poderes à Violet com o auxílio do Cetro

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     Como eu havia planejado enquanto viajava pelo espaço, eu daria poderes à Violet com o auxílio do Cetro. Ainda estava receoso com o que poderia vir a acontecer quando eu colocasse sua magia em prática, a projetando em Violet. Eu era completamente capaz de canalizar a energia e fazer o que eu bem entendesse com aquele instrumento. Eu já havia manejado objetos mágicos antes – vulgo a Caixa do Inverno Eterno e outros mais – então eu poderia facilmente manipular o Cetro também. Meu plano era desenvolver habilidades especiais nela, faze-la ter o completo controle da própria mente, sem que precisasse das minhas intervenções novamente. Cem por centro de controle sob o corpo e a mente a daria liberdade. Se tudo ocorresse como o esperado, ela seria capaz de fazer uma infinidade de coisas.

     A joia da mente era um dos artefatos mais poderosos de todo o universo, juntamente com as outras cinco gemas espalhadas por outros cantos dos cosmos, obra das Entidades Cósmicas. Cada uma possuía um poder infinito, soberano, algo impressionante e grandioso. Não era à toa que as seis gemas eram conhecidas como as Joias do Infinito.

     A joia estava contida no Cetro, concentrando todo seu poder nele e me permitindo milhares de possibilidades de uso. Havia outra joia em Midgard, de acordo com o titã, e era minha missão encontra-lo. O Tesseract, a unidade de contenção da joia do espaço, era a minha chance de conseguir transportar Violet comigo e tira-la deste planeta. Bom, não era bem isso que o meu "mestre" esperava de mim...

     Ele havia me dado o Cetro com o objetivo de encontrar o Tesseract. No meio dessa tarefa, eu tinha uma entre duas escolhas: Asgard ou Midgard. Se eu escolhesse Asgard, estaria destinado a enfrentar Odin com todo o seu poderio contra mim e, por isso, o titã havia me prometido um exército forte o suficiente para enfrentar a fúria de Odin. E devo confessar que eu até tinha gostado dessa ideia, de enfrentar o Pai de Todos e conseguir domina-lo, era algo cativante demais. A outra escolha era Midgard e aí teríamos um desenrolar bem diferente. O seu exército seria enviado em direção à Terra e os seus habitantes hostis não seriam capazes de superarem a força de um exército Chitauri, ou seja, eu tinha cem por cento de chance de sair vitorioso em Midgard, seria o soberano daquele povo, os governaria com misericórdia. Midgard era o único reino entre os Nove Reinos que não tinha um governante absoluto e eu poderia cumprir este papel mesmo não tendo apreço algum pelos midgardianos, porém, eu teria meu próprio reino e uma aliada midgardiana para apaziguar as relações. Mas eu não estava satisfeito em me contentar com Midgard, eu queria mais, eu queria Asgard.

     E, assim, quando alguma das minhas duas escolhas triunfassem, eu levaria a joia do espaço para ele e ainda devolveria a joia da mente contida no Cetro, ou seja, o espertinho teria duas joias do infinito em mãos, o que poderia significar que ele estava planejando alguma coisa grandiosa. Só que o seu glorioso propósito não estava de acordo com o meu plano e, claro, eu sempre prezarei pelo meu próprio triunfo... Então, iria traí-lo.

FLAMA VERDE QUE ARDE | LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora