Capítulo 31 • Tesseract

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     Fui despertado da pior forma possível, com aquela maldita voz áspera ecoando pela minha cabeça, me tirando de meus sonhos

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     Fui despertado da pior forma possível, com aquela maldita voz áspera ecoando pela minha cabeça, me tirando de meus sonhos. Eu sabia quem era, já tinha ouvido a tal voz antes, mas não queria respondê-lo, pelo menos não naquele momento onde eu havia acabado de acordar.

     Porém, ignorar poderia ser pior, então acabei por aceitar seu chamado e o senti atravessar minha consciência, fazendo com que minha mente fosse levada para onde ele estava, na lua inóspita onde o encontrei pela primeira vez, nos confins do universo. Desta vez, mantive meu corpo físico em Midgard e apenas minha ilusão se materializou por lá.

     Era o capanga de Thanos me cobrando por notícias sobre o paradeiro do Tesseract e sobre minha decisão final em relação ao exército Chitauri.

     Para ser sincero, eu havia tido tempo o suficiente para formular um discurso, mas havia me distraído o suficiente – com Violet, obviamente – e, assim, não havia parado para pensar em algumas palavras bonitas para respondê-lo, então tive que improvisar.

     —Midgard. Assim que eu tiver o Tesseract em mãos, abrirei o portal para a passagem dos Chitauri. Fecharei o portal após o tempo combinado e estarei à disposição para entregá-lo ao seu líder juntamente com o Cetro, conforme nosso acordo.

     —Apresse-se, os Chitauri estão agitados.

     —Peço calma. Logo os Chitauri terão sua gloriosa batalha.

     —Batalha? — ouvi-o rosnar uma risada torta e franzi o cenho em sua direção — Que batalha, asgardiano? Contra a pequena e adorável Terra?

     —Gloriosa, mas não duradoura. Gloriosa o suficiente para o seu vigoroso exército, talvez a única que irá valer por toda a vida deles... Se a força deles for realmente tão formidável como afirma.

     —Está nos questionando? — ele deu alguns passos em minha direção, imaginando que fosse me intimidar. Um ser ridículo e com aquele tamanho diminuto achava que poderia me intimidar... Patético — Está questionando aquele que colocou o Cetro em sua mão e te deu um glorioso propósito quando se encontrava perdido, procurando por uma ajuda após ter fracassado...

     —Eu fui traído.

     —Seus desejos são infantis, asgardiano.

     Ele continuou a andar, se aproximando de mim. Dei dois passos em sua direção e ergui o queixo, abaixando os olhos para encará-lo, destacando nossa visível diferença de altura.

     Como um ser asqueroso como aquele poderia ser tão prepotente?

     —Até que eu abra o portal e veja com meus próprios olhos o seu formidável exército mergulhar pelo céu de Midgard — abaixei a cabeça, me aproximando do seu rosto —, suas palavras não passam de palavras.

FLAMA VERDE QUE ARDE | LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora