Capítulo 17 • Se você colaborar, eu colaboro

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Boa leitura ♥

     Sendo sincero, eu não estava mais cem por cento incomodado em estar em Midgard

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     Sendo sincero, eu não estava mais cem por cento incomodado em estar em Midgard. Ainda era humilhante estar no mesmo lugar para onde meu falso irmão fora banido, porém, às vezes – e dependendo muito da situação – eu me conformo rápido e faço isso porque ficar remoendo chateações não faz com que eu me sinta melhor, muito pelo contrário, eu acabo gastando energia à toa. Midgard não era mais o meu problema, mas sim o que ele incluía e essa coisa tinha um nome: Violet.

     Ela precisava de mim, eu sabia que sim. Ela estava quase implorando para que eu ficasse, mas o jeito dela de fazer isso era desesperadamente sutil. Minha ajuda era imprescindível por uma série de fatores, pude ver com meus próprios olhos. Eu queria realmente ajuda-la? Sim e não, mas já que eu não via muita saída, então me conformei com isso também.

     Só que o maior problema de Violet não era nem ao menos os seus pais, era ela mesma. Eu ainda estava processando e tentando entender o funcionamento da tal internet para ter uma real dimensão dos problemas dela. E acabei concluindo que talvez ela tivesse razão em estar tão desesperada para que eu a ajudasse a pensar em algo, e sabe porquê? Porque Violet não seria capaz de resolver o próprio problema da mesma forma que tentou resolver o meu: com simplicidade.

     Desta vez, o feitiço virou contra ela e talvez tenha a atingido em cheio. A mente ingênua e simplória da midgardiana não seria capaz de pensar em um plano eficiente, em uma história convincente para que, finalmente, ela resolvesse suas pendências e voltasse para casa.

     Bom, talvez fosse melhor eu começar a desistir de vê-la gerar caos ao se reencontrar com os pais, porque do jeito que as coisas estavam caminhando, isso estava se tornando cada vez mais um entretenimento distante.

     Apesar de muito mais qualificado que a midgardiana, eu não fazia ideia de por onde começar a articular um plano para ajuda-la e, sendo sincero mais uma vez, eu estava cansado demais para pensar. Toda a preparação e execução – de metade – do plano de tomar o trono de Asgard e a enfim caída em Midgard havia sugado as minhas energias sordidamente.

     O Reino dos Humanos tinha essa peculiaridade. Não existia magia no ar como em Asgard, então, consequentemente, eu não podia simplesmente recuperar minhas energias apenas no ato de respirar. Em Midgard, eu precisaria dormir e me alimentar para que conseguisse tal feito de maneira mais rápida. Claro, eu poderia resolver tudo com feitiços, mas auto feitiços – como os de aprimoramento, regeneração e resistência –, enquanto não houvesse magia no ar, seriam praticamente inúteis. Eu ainda poderia conjurá-los, qualquer feitiço que eu quisesse, mas os direcionados a mim mesmo não teriam os efeitos perfeitos como tinham em Asgard e em outros reinos mágicos.

FLAMA VERDE QUE ARDE | LokiOnde histórias criam vida. Descubra agora