Capítulo 08: desencontros.

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Vamos lá, cheguei!! Mais rápido que o normal e mais ansiosa para as reações de vocês do que nunca.

O nome desse capítulo é bem autoexplicativo. Nele, acontecem inúmeros encontros, de várias pessoas diferentes. Todos eles contribuem de alguma maneira para a história, e todos eles resultam no final: um desencontro.

Três coisinhas antes de começarmos o capítulo de fato:

1. Uma pessoa acertou absolutamente (quase) tudo que ia acontecer nesse capítulo. Eu tô em choque e com medo de estar sendo hackeada hahaha Ela vai saber conforme for lendo e só pra dizer que esse capítulo é dedicado à você Carol ou eu deveria te chamar de Raven Baxter? hahaha

2. Escolhi soltar esse capítulo hoje para, principalmente, distrair a cabecinha daqueles que vão prestar Enem amanhã. Espero que gostem e que possa, de alguma forma, acalmar o coração de vocês. Boa prova meus xuxus, leiam (COMENTEM!!) e depois vão lá no twitter surtar comigo!!

3. Papo chato agora: prometi para mim mesma que não ia mais ter textão em início de capítulo, mas eu cheguei ao meu limite. Estou farta de comentários usando os nomes antigos e vinculados a famosos aqui na história. Tem leitor que usa o nome antigo e ainda coloca o original entre parênteses: ou seja, você sabe o nome que ele tem, está fazendo apenas por pura pirraça. Tive que ler comentários como "vou continuar chamando assim, não importa o que a autora diz". Bom, eu me importo. Me importo e me sinto muito desrespeitada. É minha história, meus personagens que eu idealizei, criei e dei praticamente vida a cada um deles. Sendo assim, é a última vez que eu falo sobre esse assunto, a partir de agora usuários assim serão bloqueados e impossibilitados de ler WO.

Mais uma vez: desculpas a quem não precisava ler isso. Aproveitem o capítulo, foi como sempre, escrito com todo meu coração.

Amber Collins:

O cheiro de mar se torna cada vez mais presente conforme nós descemos pela rua estreita que leva até a orla. Em contraste, o som do pub em que estávamos se torna cada vez mais distante e eu penso em quantos minutos vai demorar até que um de nossos amigos note nossa ausência e todos eles estejam ligando como loucos atrás de nós. Há uma aura meio eletrizante que nos circula enquanto Tayler cantarola alguma música, que eu penso ser do Coldplay. É como se nós dois soubéssemos que estamos fazendo algo errado e mesmo assim não pudéssemos nos importar menos. É como se o eco de nossos passos pelo pavimento desnivelado fosse a melodia que guia os nossos corpos através da noite, para aquilo que tanto desejamos.

Ainda cantando, ele sorri, segurando minha mão e deixando que eu gire ao redor do meu próprio eixo. Seus dedos estão quentes e se encaixam completamente nos meus. Mesmo que seja apenas um toque, eu me sinto incrivelmente segura e como a mim mesma naquele momento. Meu riso ecoa pelo ar conforme o tecido ganha vida, serpenteando ao meu redor. A felicidade exala pelos meus poros de uma forma excitante. Não estou bêbada, nem de longe, mas os resquícios de álcool que ainda correm em meu sangue me deixam ligeiramente eufórica.

Quando completo o giro, Tayler volta a me segurar pela cintura, guiando nós dois em alguns passos sem ritmo que não combinam com a melodia que escapa pelos seus lábios. Leva menos que dez segundos, antes dele me soltar novamente, esticando o braço para que eu dê mais uma volta, agora ao redor dele. Seu braço se torce e nós dois gargalhamos. Fica evidente que ele não nasceu para ser um bailarino.

- Seu vestido é lindo - Seus dedos acariciam minha cintura, escorrendo pelo tecido até perder o contato com meu corpo.

- Mas você fica melhor sem ele - Dou risada, enquanto desenrosco nossas mãos e acelero o passo, andando de costas para o caminho e de frente para ele.

Wrong OneOnde histórias criam vida. Descubra agora