Capítulo 15: impulsos.

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Olá, sentiram falta dessa autora que aqui vos fala?

Peço milhões de desculpas pela demora, mas quem me acompanha pelo twitter sempre fica atualizado sobre como anda o capítulo e a minha vida meio louca haha

Antes de tudo, vamos bater um papinho para garantir que nada fique mal entendido, ok? Sei que já disso isso para vocês milhões de vezes, mas gostaria de ressaltar antes de iniciar esse capítulo: meus personagens são humanos. Eles erram (para caralho) e sofrem com a carga de sentimentos que costumam carregar. Não é porque, em algum momento da história eles evoluíram como pessoas, que os tornam isentos de sentir coisas ditas "ruins". Por isso, algumas vezes vocês vão se deparar com eles em momentos de ciúmes, raiva, errando e sendo injustos, afinal, faz parte do que os torna "reais". Não esperem que eles sejam perfeitos.

(Não tô falando que não pode xingar a burrice deles, pode sim à vontade, só cuidem para não ultrapassar aquele limitezinho em que a crítica vira sobre o enredo da história e etc :(

Para facilitar, vou deixar as traduções dos trechos em inglês, como comentários, ok?

No mais, NÃO DEIXEM DE VOTAR NO CAPÍTULO, e por favor, comentem bastante pra deixar a tia Mari feliz :))))

Finalmente, sejam bem-vindos ao capítulo 15 de Wrong One:

Tayler Callahan

"Eu conheço uma garota, ela é como uma maldição
Nós queremos um ao outro, mas ninguém quer assumir primeiro
Tantas noites tentando encontrar alguém novo
Elas não significam nada comparados a ela, e eu sei"

O grande relógio em um dos cantos do Rogers Centre mostra que quase duas horas se passaram desde o início do show. A temperatura também exibida nele é a única coisa capaz de me lembrar que estamos no início do inverno canadense, pois aqui em cima do palco, o suor escorre em filetes por minha testa de forma desmedida até a base de meu pescoço e eu posso sentir o tecido da camiseta preta se grudar em minhas costas.

Escolhemos o Canadá como o local para lançamento do novo álbum pois é aqui que nossos números tem aumentado surpreendentemente, além de indicações para premiações do país, entre outros. Foi uma forma de retribuir o esforço que nossos fãs vêm fazendo.

A ideia incrível de Sam de usar um show como lançamento do álbum foi o que deixou tudo milhões de vezes melhor. Principalmente para mim, sem dúvidas, é extremamente prazeroso voltar a cantar letras que eu mesmo escrevi. Empty Space é o resultado de muito esforço da minha parte e dos meninos, e eu não poderia estar mais orgulhoso de subir em um palco novamente.

- When I close my eyes, it's you there in my mind - Sussurro, de encontro ao microfone, deixando que a melodia morra aos poucos.

- You - A voz de Sam complementa, ecoando atrás de mim por todo o estádio.

- When I close my eyes, If all it is is eight letters.

Assim que termino, os gritos são ensurdecedores, 8 letters parece ser a preferida do público até agora e eu sorrio em agradecimento, sentindo pequenas lágrimas de emoção brotarem em meus olhos. Austin me abraça de lado, de maneira desajeitada conforme passa por mim, sabendo o quanto aquele momento é importante para o compositor que um dia eu quase deixei escapar no vazio de minha mente.

Ele continua seu caminho até o centro do palco, carregando seu próprio pedestal, antes de fazer alguma piada sobre o clima canadense que eu realmente não presto atenção, por estar sorrindo para foto que uma das fãs me pede.

Wrong OneOnde histórias criam vida. Descubra agora