seu sorriso.

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tu começou a falar como conheceu seus amigos, e eu com as mãos no volante ficava alternando entre olhar para a rua, e olhar em seus olhos.

me sentia confortável olhando diretamente para eles, porque eu sei, que em meio a este brilho todo, há lagrimas, como as minhas.

- e do nada! apareceu o Lucas, ele é bem altão, mas do que ele tem de alto, ele tem de mala. falou que você era meu sugar daddy!- disse o mais novo, indignado.

- eu pareço tão velho assim? -indaguei e na hora, o garoto negou com os olhos arregalados.

- não, meu bem, é que na sua foto de perfil , você tá bem sério. - respondeu e sorriu em seguida.

escondi um sorriso tímido, olhando para o lado. Ele então mudou de assunto, começando a comentar sobre uma placa. E eu ja nem sabia mais onde estava indo, só estava seguindo ruas e mais ruas. Sua voz era a unica coisa que eu prestava atenção, porém não chegava a arriscar nossas vidas.

Indaguei para onde iamos, e com um sorriso fraco esboçado, o chinês apenas respondeu que gostaria de ir até um lugar amplo. Então torci o nariz, pensando aonde poderia levar o tal garotinho. Já era por volta das cinco da tarde, e mesmo ao meu lado, o menor ainda corria um risco de assalto ou coisa parecida. Então por isso escolhi que iriamos para pouco mais longe da cidade.

Passei em torno de uma hora dirigindo, para chegar até o local onde desejava ficar. Parando em uma loja de conveniência para comprar besteiras, como bebida e alguns salgadinhos com gosto duvidoso. Para finalmente sentar encostar o quadril no capô do carro, e tocar o ombro do garoto pouco mais alto.

- aqui é bem calmo, sossegado e quieto. Me lembra você, Cheng.-ditei baixo, enquanto escutava a melodia calma vinda do carro.

- oh, que fofo.- vi seu rosto tomar uma coloração rosada, e assim se sentou no capô do carro, me encarando.

toquei seu rosto ligeiramente e ri nasalado, em seguida lhe deixei um selar nos labios. pude sentir suas mãos alcançarem meus ombros, assim fiquei entre suas pernas; e o selar simples que desvenciliei em seus lábios, tornou-se um ósculo calmo e doce. Lhe pedi passagem com a língua, esta que com rapidez foi concedida. Deslizei minhas direita até sua coxa, deixando um carinho ali.

- você é viciante.- sussurei ao finalizar o beijo, lhe dando um selar demorado no final.

ele sorriu e escondeu o rosto no meu ombro, me apertando pouco contra si. Deixei um risinho baixo soar, abraçando vossa cintura e beijando sua bochecha.

- você me deixa bobo, e com vergonha. -respondeu, porém fiz pouco caso.

em pouco tempo, haviamos nos sentado na grama e observado o céu escurecer e as estrelas se tornarem visíveis. Era disso que precisávamos, dá companhia um do outro e de um tempo sozinhos. Sicheng pegou meu moletom que estava no carro, pois de acordo com o mesmo, estava esfriando. olhando para a lua, estavamos os dois, deitados encarando o céu alheio enquanto escutavamos músicas antigas que tocava no pen-drive. virei o rosto para o seu, e pude ver tuas pupilas dilatarem, pelo quê?

- Cheng...-chamei o garoto, e foi quase impossível não conter um sorriso ao vê-lo. então toquei sua bochecha e acariciei seu rosto, calmamente. enquanto fitava involuntariamente seus lábios róseos.

- beija logo, eu sei que você quer.- esta foi sua resposta, simples e clara. Eu amo quando faz isso, me deixa bobo. Então com voz suave lhe pergunto se desejavas o mesmo.- deixe de enrolação, óbvio que quero.

foi o bastante, segurei seu rosto e lhe puxei para perto. selei seus lábios cuidadosamente, deixando vários selares antes de apertar levemente suas bochechas e adentrar com a língua. O garoto não demorou a retribuir, em seguida subindo em meu colo com cuidado. Acarinhei seu maxilar enquanto explorava cada canto de sua boca, como se precisasse disso. E realmente, eu necessitava tê-lo. Dong passou seus braços em meu pescoço, acarinhando minha nuca enquanto eu descia minhas mãos até sua cintura. Seus lábios doces e macios, eram a droga mais viciante possível, aquela que deixava qualquer imerso ao teus beijos. Separamos os lábios após a falta de ar ser presente, onde mesmo assim, lhe roubei alguns selares rápidos.

Sicheng deitou seu rosto delicado em meu ombro, me encarando enquanto eu lhe abraçava pela cintura. Ele sorriu... aquele sorriso tímido.... o seu sorriso.

você me desmontou, me desconstruiu, me amoleceu. me deixou complemente bobo, e a deriva.

- Nayu....-me chamou, e fiz questão de lhe olhar da maneira mais carinhosa possível. - me sinto confortável com você o suficiente pra falar isso....- ele pausou e conteve um riso de nervoso.‐ quero fazer xixi, posso sair?

comprimi meus lábios em uma linha, me impedindo de rir do mais novo e me desculpando por tê-lo apertado forte. então deixei que ele saísse do meu colo, assim ele saiu e foi fazer seu "xixi".

- você é adorável.

- vou te bater, para de rir.-retrucou e ao voltar, se sentou ao meu lado e deixou sua cabeça em meu ombro.

- você ta cansado?

- sim.

- quer voltar pra casa?

- quero ficar aqui com você...

sorri pequeno e olhei parao lado, suspirando pesado e em seguida acarinhando seus fios loiros claros.

- fofo.

𝐋𝐎𝐒𝐒. [pausada]Onde histórias criam vida. Descubra agora