Capítulo 32

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A Língua Portuguesa não tem palavras suficientes para expressar o tamanho da gratidão que sinto por todos vocês, leitores e leitoras que me concedem um pouco do seu tempo para ler a história que eu escrevi, mas que pertence a todos vocês. Eu me sinto tão imensamente grata, porque depois de tantos comentários falando que a história era boa, eu realmente comecei a acreditar nisso.

Eu faço parte daquelas pessoas inseguras e medrosas, que nunca se arriscam com medo de críticas e rejeição. Diagnosticada com ansiedade em 2016, hoje em dia consigo seguir sem terapia ou remédios graças aos mundos fantásticos que me afundo. Coloco os fones de ouvido e, de repente, estou em Asgard, conversando e entendendo tanto a Kate quanto Loki e Sigyn. Eu amo isso. E gostaria de compartilhar esses mundos fantásticos maravilhosos que tenho imaginado na cabeça com vocês. Agradeço do fundo do meu (às vezes taquicárdico) coraçãozinho a todos vocês que estão dispostos a percorrer essa jornada comigo e com a Katherine.

Gostaria de agradecer a:

Do Wattpad: @MarinaBotelho5 @Kyokopark @Ste_Kura @Mori-chan_Senpai @Nick_DBV @Milk_and_Taekook @Lidinla @vitoriadorosarioo @LuizHenriqueLangePom @user26555442 @BiaHiddlesBarnes887 @IsabelDosSantos

Do Social Spirit: @12i3uha @sakura0001 @SueMason @xxxCinderela @iamEricka @Moon_Criss @Bre221

Muito obrigada pelo apoio, fico muito feliz que estejam gostando da história!

{Katherine Adams Kohls}

Sentei-me à frente do notebook e comecei a pesquisar sobre a história da Alemanha ao som de Aurora cantando Scarborough Fair. De alguma forma, fui pega no buraco negro de ramificações da internet, e, quando me dei conta, estava pesquisando sobre Tan Hill, uma divindade do fogo da mitologia celta. Chequei meu celular – 23:47. Eu havia ouvido mais de trinta músicas sem perceber. Michael Bublé cantava Sway em meus fones de ouvido enquanto eu surtava internamente por ter passado quase duas horas pesquisando coisas totalmente aleatórias e inúteis para a minha apresentação de História.

Abaixei a tela do aparelho e segui para fora do quarto. Quando abri a porta, Loki correu para dentro do meu quarto e passou a se aninhar em meu edredom. Dei de ombros, apaguei a luz do quarto e fui até a cozinha. A tia Sarah estava de plantão e Luke e eu não nos falamos depois do acidente com os bastões. Abri a geladeira, tirei o bolo de chocolate e o leite gelado e a fechei. Fiz um lanchinho tarde da noite, com direito a bolo de chocolate, achocolatado gelado seguidos por sorvete de creme. Quanto me dei por satisfeita, lavei a louça e coloquei tudo no lugar. Limpei a caixa de areia do gato e substituí a areia, coloquei água fresca em sua tigela e me sentei no sofá da sala.

Me deitei no sofá e liguei a televisão. Coloquei Orgulho e Preconceito, me aconcheguei me cobrindo com o Urso Albino e mantive um sorriso bobo no rosto enquanto assistia ao filme. Aquela era a minha zona de conforto, sozinha, em um canto aconchegante, assistindo a um filme que eu amava. Uma parte inocente acreditava que ali era o único lugar no mundo que eu me sentia segura, onde ninguém jamais me machucaria. Meu ceticismo geralmente humilhava essa parte, porém, se eu não a preservasse, eu acabaria enlouquecendo. Era aquela parte que me consolava quando eu perdia o controle, quando Kitty aparecia. Foi aquela parte inocente que me ajudou a me recompor depois do meu encontro com a criatura – Rynna. Eu sentia que devia recompensá-la por isso.

Humana patética e fraca. Um dia perecerá diante do meu poder. Eu hei de despedaçar seu corpo e sua alma.

Tentáculos de sombras serpenteavam ao meu redor, percorrendo o sofá, o tapete, as cortinas e o rack.

Liars and KillersOnde histórias criam vida. Descubra agora