Chuva

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/// 09:00 da manhã ///

/// S/N on ///

Pego a chave do meu carro, um simples Fiat Uno, e saio do ap trancando a porta.

- Vejamos... dinheiro, cartão, lista... - eu vasculhava minha bolsa.

H - Quer ajuda, vadia?

- Hidan! A quanto tempo, na verdade acho que estou esquecendo alguma coisa...

H - Olhe pro meu rosto e descobrirá.

- MÁSCARA! Muito obrigada mesmo, nos vemos outra hora!

H- Eiei, espera... quer ir comigo numa boate amanhã?

- Hidan, estamos no meio de uma pandemia.

H- Aaaah nem dá nada, vai pouca gente! Vamo lá vai, é clandestino mas eu arrumo ingresso pra ti!

- Vou ter que passar essa, mas agradeço o convite!

H- Beleza então, tchau vadia!

Ele me chama assim só pra provocar. O vagabundo não perde uma oportunidade de me cantar ou chamar pra sair, mas é uma boa pessoa.

Entro em casa correndo pegar a máscara e saio do prédio rapidamente, pegando o carro na garagem e me dirigindo até o mercado. Não é tão longe, mas como vou trazer compras acho melhor ir de carro, fora que está ameaçando trovoada.

// Sasori on //

Acordei Deidara e mandei ele se arrumar pois íamos ao mercado, o mesmo ficou dando pulinhos de alegria. Retardado. Tomamos café e fomos a pé mesmo (por motivos de não ter carro), levei um guarda-chuva por precaução já que o tempo não está bom.

Enquanto caminhávamos o loirinho ia pisando sempre fora do risquinho no piso da calçada, como essa criança é tão animada?

Chegamos as 09:30 no mercado, passamos arquingel, medimos temperatura e entramos. Eu ia pegar apenas Frutas e Verduras que estavam na promoção, mas Dei conseguiu me carregar até a seção de doces. Contei meu dinheiro novamente e falei que só dava pra pegar um pacote de bala, mas ele ficou super feliz do mesmo jeito.

Eu ia em direção ao caixa pra pagar as coisas, quando meus olhos encontraram um par de olhos C/O, os mesmos da vizinha. Era o mesmo cabelo também, mesma feição, mesma suavidade no rosto. Ela me encarava também e eu comecei a ouvir trovões no céu, rapidamente quebrei o contato visual e passei as compras no caixa o mais rápido possível, porém não adiantou muito.

Quando fui pra fora do mercado, a chuva caia fortemente. Eu tinha certeza de que meu guarda-chuva básicão não ia conter essa cachoeira que caía do céu, então o jeito foi esperar. Deidara grudou na minha perna e lembrei que ele morre de medo de trovoada, fui obrigado a sentar num banco coberto que tinha ali e aconchegar o pequeno no meu colo pra esperar a chuva passar.

Olhava distraído pra um canto qualquer até sentir um toque no meu ombro, levei um pequeno susto quando vi os mesmos olhos de antes.

?? - Você quer carona? Eu vim de carro, e você mora no prédio "Areia Vermelha" não é?

- Aceito sim, você mora no "Folha", certo?

??- Exatamente. Oh, S/n, prazer!

Ela me estendeu a mão e ergui uma sobrancelha, mas retribui o comprimento.

- Meu nome é Sasori.

S/n- Não brinca? Sasori "do Areia Vermelha"?

- Exatamente. Vejo que também vê Naruto.

O Cara do Prédio ao Lado - Imagine SasoriOnde histórias criam vida. Descubra agora