Atualmente,
Agreste's Enterprise
Marinette, com todas as suas forças odiava Adrien Agreste. Como se já não bastasse aquela maldita noite da boate, a praga loira ainda teve a audácia de aceitar o cargo que o pai oferecera. Tudo bem que a empresa é dele, mas ele poderia ter dito não.
— Deem boas-vindas ao meu filho, Adrien Agreste. -Gabriel falou.- A partir de hoje ele irá trabalhar conosco e eu não darei privilégios por ser meu filho.
A maioria dos presentes na sala de reuniões estava cumprimentando o loiro, mas Marinette não iria fazer tal feito...Somente se fosse obrigada, é claro.
— 'Tá com essa cara por quê? -Félix, seu chefe em alguns momentos, perguntou.
— Sem ofensas, mas eu odeio o seu primo. -Murmurou a franco-chinesa.
A risada do loiro ao seu lado fez com que algumas pessoas olhassem para eles. Marinette remexeu-se desconfortável, odiava ser o centro das atenções, ainda mais quando Adrien Agreste estava no mesmo local que ela.
— Relaxa, Marin. -Falou suavemente.- É só torcer 'pra ele não ficar com o seu setor. -Brincou.
— Do jeito que eu tenho sorte e bem capaz que ele fique. -Murmurou.
— Fique quieta e seja gentil, pois ele está vinda 'pra cá. -Félix falou.- Oi priminho, como vai?
Okay, Marinette poderia até odiar Adrien Agreste, mas dizer que o mesmo era feio seria uma puta mentira. O loiro estava vestindo uma camisa social verde clara, uma calça social preta de linho e sapatos sociais perfeitamente engraxados. Os cabelos estavam penteados e o sorriso nos lábios cor de pêssego era completamente irônico.
— Eu vou muito bem e você? -Perguntou de volta para Félix.- Boa tarde, Dupain-Cheng. -Cumprimentou.
A azulada respirou fundo. Socar a cara dele lhe traria uma demissão e, provavelmente, Gabriel Agreste arruinaria seu futuro no ramo da moda.
— Boa tarde, Sr. Agreste. -Respondeu a menina.- Como o senhor tem passado? -Perguntou com um falso sorriso na cara.
— Muito bem. -Sorriu.- Não tanto como um mês atrás, mas estou bem.- Zombou.
Marinette sentiu suas bochechas queimarem e, com certeza, não era de vergonha. Queria espanca-lo e transformar o seu lindo rostinho em um saco de pancada. Félix olhou da morena para o loiro e do loiro para a morena, sabia que a franco-chinesa lhe escondia algo.
— Foi um prazer revê-lo, priminho. -Félix levantou.- Mas eu e Marinette temos trabalho a fazer.
Adrien segurou o braço do primo antes que ele desse um passo em direção a saída. O loiro mais novo sorriu e passou os braços em volta de Marinette, que logo saiu do 'aperto'.
— Marinette irá trabalhar comigo hoje. -O Agreste mais novo sorriu.
A franco-chinesa quis morrer. O que seria pior que trabalhar para o cara que você mais odeia na face da Terra?
— M-Mas meu dia de estágio hoje é sobre finanças e preços de tecidos, além de negociar com outros estilistas, modelos e.... -Marinette começou a falar.
Adrien levantou a mão, impedindo a fala da mais nova. Okay, o desemprego seria tão ruim assim?
— Eu sei das suas atividades diárias e, caso a princesa não saiba, eu faço faculdade de administração, eu sei muito bem o que eu faço.- Sorriu e cruzou os braços.- Afinal, esse é o meu império.
Marinette cruzou os braços.
— Você me chamou de 'princesa'? -Perguntou, visivelmente brava.
— Algum problema com isso? -O loiro perguntou.
— Sim.
— Você não teve problema com isso algumas semanas atrás.- Zombou.
— Quem vive de passado é museu. Supera isso, Agreste. -Disse a menina.
Félix era um amante nato de confusão e caos, mas quando ele entendia o que estava acontecendo, coisa que não estava acontecendo naquele momento.
— Então... Eu amo uma boa e acalorada fofoca, mas eu não estou entendendo, nesse caso sugiro que cada um ir para a sua salinha e fazer o seu devido trabalho.
— Mesmo que eu não goste de receber ordens, ainda mais vindo de você, eu concordo. -Adrien concordou. Olhou para Marinette e sorriu. -Primeiro as damas. -Apontou para a porta.
A franco-chinesa olhou para Félix, com aqueles grandes olhos azuis, suplicando ajuda para o mesmo. O loiro riu e estendeu as mão em forma de redenção. Marinette bufou e saiu, Adrien sorriu para o primo e foi atrás da morena.
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Quando Marinette assinara o contrato sabia das cláusulas que vinha junto. Sabia que o estágio na Agreste's Enterprise seria concorrido e que todas aquelas pequenas linhas escondidas naquele pedaço de papel, seria o motivo para que todas os outros estagiários desistisse, mas isso não funcionava com Marinette. A menina estava focada com o estágio já que estava em seu último ano na faculdade e, dependendo de como tudo fluísse, ela seria efetiva na empresa e começaria como uma grande estilista.
— Não sabia que uma das cláusulas do meu contrato era ficar sem me alimentar por mais de nove horas. -Marinette bradou.
— 'Tá com fome, princesa? -Perguntou o loiro.
— Eu só tomei café da manhã seu... -Adrien ergueu a sobrancelha.- Excelentíssimo chefe. -Marinette sorriu falsamente.
— Disfarçou bem. -Murmurou.- Pode ir, falta só alguns minutos para o seu horário acabar.
— Não, eu não vou sair antes do meu horário.- Falou.
— Faltam só treze minutos. -Adrien deu de ombros.
— Você pode muito bem anotar isso nas notas do meu perfil e fazer seu pai me demitir. -A garota cruzou os braços.- Seria conveniente para você, mas não para mim.
— Isso é óbvio. - Sorriu.- Mas são só treze minutos, doze, agora.
— Eu não vou. -Cruzou os braços.
— Pelo menos vai pegar uma maçã. - Adrien falou.
Marinette rolou os olhos.
— Quando eu sair daqui eu passo na padaria dos meus pais e pego algo para comer. -Marinette murmurou.- Dois croissants me parecem de bom tamanho, junto com um café e um bolinho de morango. -Sorriu.
— Você vai falir seus pais assim. -Adrien riu.
— Que bom que a minha fome te diverte. -A garota murmurou.
— Senhorita Dupain-Cheng, eu estou mandando você ir pegar uma maçã. -Adrien sorriu.- Agora você não pode negar.
Marinette revirou os olhos e levantou-se na cadeira em que estava.
— Eu só....
Mal teve de completar a frase quando pontinhos pretos dominaram sua visão e tudo ao seu redor girou. Tentou-se apoiar na mesa porém seu corpo desabou.
— MARINETTE! -O loiro gritou.
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Let's Stay Together
Fiksi PenggemarMarinette sempre foi uma menina caseira. Nunca gostou de festas, sociais ou de sair de casa noitada a fora, mas naquela noite estava determinada a curtir o máximo que pudesse junto com as suas amigas. O que ela não esperava era que um certo loiro d...