Cap. 13 - Jantar de Aniversário

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Pov Camila Cabello

– Você está linda, Camila!

Depois da nossa visita ao hospital, Lauren me deixou em um hotel para que fizesse o check-in e me preparasse para o jantar.

– Obrigada.

Era a segunda vez que ela me elogiava depois de me buscar. Mesmo que ela gostasse de tirar uma com a minha cara com papinhos sexuais – e, algumas vezes, ela estava falando sério –, senti que o elogio era sincero naquela noite.

– Você também não está nada mal para uma mulher de trinta anos.

– Vai com calma. Só faz oito horas que tenho trinta anos.

A garçonete veio nos atender.

– Posso lhes oferecer algo para beber? O drinque especial de hoje é a margarita de coco. Leva creme de coco fresco, limão, Cointreau e tequila Patrón. A borda da taça vem salpicada com coco queimado levemente salgado.

– Humm. Parece ótimo. Vou querer um – eu disse.

Lauren pediu uma Coca-Cola.

– O quê? É o seu aniversário. Seu último aniversário. Peça um drinque para brindarmos!

– Eu vou dirigir. E meu voo é às seis da manhã.

Virei para a garçonete:

– Dá para fazer a margarita de coco sem álcool?

– Dá, claro.

– Então traga uma para ela. E coloque aquele guarda-chuvinha. Ela está fazendo trinta anos.

Ela sorriu e olhou para Lauren para ver se ela concordava com a troca no pedido. Ela riu.

– Pode ser o que ela disse. Obrigada.

Depois que a garçonete saiu, olhei ao redor – estávamos em um restaurante mexicano no terraço de um prédio. A vista das luzes de Los Angeles era de tirar o fôlego.

– Este lugar é lindo. Você vem sempre aqui?

– Primeira vez.

– Jura? Imaginava que este lugar estaria entre os seus destinos preferidos para encontros. Um restaurante descolado com uma vista dessas e uma longa carta de drinques, além de ficar no topo de um hotel. É como o combo bad girl. Uns drinques... depois um quarto...

– Prefiro deixar um colchão na caçamba da minha picape. É mais barato e fica mais prático para deixá-las em casa depois.

Eu ri.

– Espertinha.

– Eu não sou galinha.

A garçonete trouxe os drinques e provei o meu. Era o drinque mais delicioso que já tinha provado – como se fosse sorvete de coco queimado derretido.

– É mesmo? Então com quantas mulheres você saiu, digamos, no último mês?

– Três.

– Humpf. Um número bom, eu acho. –Beberiquei o drinque e estreitei os olhos, como se fosse analisá-la: – A menos que você tenha dormido com as três, porque daí seriam três mulheres diferentes por mês, portanto trinta e seis no ano... Depois de dez anos de solteirice, você teria acumulado trezentas e sessenta mulheres. O que é meio nojento.

Lauren fez uma careta.

Eu ri.

– Ah, então você dormiu com todas elas.

– Viajo bastante a trabalho. Às vezes passo quase três meses em outro estado, então nem sempre consigo sair com alguém.

– Então você não fica com ninguém quando está viajando? Nunca conheceu uma mulher num bar, em outra cidade e a levou para seu quarto de hotel?

CAMREN: Amigas Com Benefícios (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora