Eu a segui até a cozinha e ofereci ajuda. Mas ela já tinha pré-preparado o macarrão tipo gravatinha com frango e pesto de brócolis.
Colocou tudo numa frigideira grande e só precisou aquecer. Ela acendeu o cooktop e encheu a minha taça de vinho. Eu me sentei à ilha da cozinha, observando-a.
– Você cozinha com frequência? – perguntei enquanto bebia o meu vinho e admirava a bunda dela dentro da calça jeans.
Ela olhou para trás e me pegou no flagra.
Sorrindo daquele jeito metido, replicou:
– Só quando quero comer.
– Você não pede comida?
– Gosto de comer de forma saudável quando estou em casa. Já que viajo bastante, como demais na rua. Então, em casa, tento evitar comer porcarias. Gosto de cozinhar. E você?
– Cozinho quase toda noite para a Izzy, sempre refeições balanceadas. De manhã, ela pega uma barrinha de cereal às seis e meia, para comer a caminho da escola, e, na maioria dos dias, só chega às sete da noite, depois do treino. O jantar é a única chance que tenho de vê-la comer de maneira nutritiva. Além disso – sorri –, gosto de cozinhar também.
– Você é ótima com ela.
Bebi o meu vinho.
– Obrigada. Eu blefo, na maioria das vezes. Não faço ideia de como criar uma adolescente.
– De qualquer forma, você não saberia.
– A minha mãe sempre diz que ser bons pais significa gastar a metade do dinheiro que você acha que deveria gastar e dobrar o tempo que você passa com os filhos. Sorte da Izzy, porque estou sempre sem grana e não tenho vida social.
Lauren riu e voltou à panela, tirando-a do fogo e a movimentando no ar para refogar a comida. Ela baixou o fogo e sentou do outro lado da ilha, de frente para mim, com a taça de vinho na mão.
– Quais são os seus limites?
– Os meus limites? – Dei um gole.
– Na cama. O que você não faz?
Eu estava quase engolindo o vinho e a maneira casual com que ela perguntou me pegou de surpresa, então engasguei. Tossi e gaguejei.
– Tudo bem aí?
Assenti e fiz um sinal com a mão enquanto retomava o fôlego. A minha voz saiu irregular quando finalmente falei:
– Pare de fazer isso comigo. Quem fala assim?
– Como?
– Você acabou de perguntar sobre os meus limites sexuais de uma maneira tão casual quanto se estivesse perguntando se eu queria um copo d'água.
– Como você queria que eu perguntasse?
– Não sei, talvez de um jeito menos profissional e mais pessoal.
Ela assentiu.
– Ok. Vou fazer isso. – Estendendo o braço sobre o balcão, ela pegou a minha mão. – Ervilhinha, você tem uma bunda muito gostosa. Você gostaria que eu desse uns tapinhas nela?
Ao saber que ela estava sorrindo, senti o meu rosto corando.
– Você é muito babaca.
– Acho que isso não é novidade pra você.
Um ingrediente pulou da panela, forçando a atenção dela se voltar para a comida. Assisti enquanto ela se movimentava com desenvoltura pela cozinha. Ela serviu a comida em dois pratos e completou-os com fatias de pão de semolina.
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CAMREN: Amigas Com Benefícios (G!P)
FanfictionLauren: É só sexo, sem amor... Amigas com benefícios! Camila: Oito semanas de sexo maravilhoso sem compromisso? O que eu teria a perder? Lauren G!P - Se não gosta, não leia!!!