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Primeiro quero agradecer pelas quase 100 visualizações aqui, muito obrigada mesmo 💖💖

Depois que aceitei sua proposta, Don. Miguel me levou até seu escritório onde assinamos o contrato em que ele me colocava como herdeira e dona oficial da máfia Brasileira.

Após resolvermos todo essa burocracia,por insistência dele, fomos me apresentar oficialmente para os seguranças e guardas e estavam nos esperando.

Assim que entramos os soldados estavam enfileirados e aliados como no exército.

Don. Miguel foi até o saguão e parou em frente chamando a atenção de todos.

Don. Miguel - Essa é a Senhorita. Soares, nova chefe de vocês, quero que sejam leais, respeitosos assim como foram durante meu legado.

Todos os soldados direcionaram seus olhares pra mim e colocaram a mão no lado direito de seus peitorais.

Todos - Nós, soldados da Máfia Brasileira, juramos proteger, dar lealdade, e ser respeitosos com a mais Nova herdeira, Senhorita Soares. Que seja próspero o legado da Imperatriz! - a última frase foi dita e eles bateram em continência e logo depois aplaudiram.

Foi um momento muito bonito, me contive em apenas assentir levemente com a cabeça pra todos.

Don. Miguel - acho que é isso, fico feliz que tenha aceitado o meu pedido, cuide bem da minha máfia Any. Pode não ser uma coisa honesta mais levei bons anos da minha vida para chegar onde cheguei - ele disse quando chegamos na sala de estar.

- não se preocupe, irei cuidar muito bem. E faço questão de vir aqui lhe visitar para dar as notícias sobre os negócios - disse pegando em sua mão como um gesto de carinho.

Rafael - fico feliz que tenha seguido meu conselho papai, arrumou uma suggar baby para te fazer companhia - um homem que provavelmente deveria ter a minha idade entrou pela sala cheirando a vodka pura.

Don. Miguel - Respeite a Any, ela não é isso que você disse. Ela é minha nova Herdeira, então a respeito seu mimado - disse incomodado com a presença dele, que suponho ser seu filho.

Rafael - está brincando não é!? - ele disse elevando seu tom de voz - colocou uma vadiazinha para comandar uma Máfia? Quer que sejamos motivo de chacota e piadas? 

Eu não iria me exaltar, afinal pela atitude dele, levantar minha bela voz não compensaria. Eu apenas me aproximei dele  e por incrível que pareça ele recuou como se eu fosse algum tipo de ameaça.

- eu não vejo motivo pra você estar gritando, espero que respeite seu pai como lhe é devido, se não, eu mesma te ensinarei a ter bons modos. E ao fato de ter me chamado de vadia, não se preocupe, não me ofendeu de forma alguma, até porque a vadia aqui deve ter muito mais dinheiro e caráter que o babaca que está a minha frente - falei em um tom de voz calmo, seus olhos brilhavam pelo ódio.

Ele ainda teve a ousadia de levantar a mão para me desferir um tapa, porém eu fui mais rápida segurando sua mão no ar e torcendo seu pulso.

Me virei pra Don. Miguel que olhava a situação incrédulo, porém com orgulho.

- eu já vou indo Sr. Miguel - dei um beijo em sua bochecha enrugada pela idade e me virei para o seu filho - meu recado está dado - passei do lado dele que se contorcia pelo pulso torcido.

Saí no jardim e vi os dois guardas que me trouxeram até aqui ao lado do meu carro, que estava sendo escoltado por mais cinco.

Assim que me viram se reverenciam diante de mim como se eu fosse uma rainha ou algo assim.

- Não é necessário, apenas balançar a cabeça positivamente basta ao me verem - disse a eles entrando no meu carro, os dois homens entraram nos carros atrás de mim e seguimos viajem até minha casa. Provavelmente chegaria em casa por volta das oito da manhã.

Pov. Josh

São por volta de sete da manhã e Any acabou de me ligar dizendo que não iria trabalhar hoje pois estava doente, uma gripe muito forte pelo que ela disse.

Foi até bom ela não ir trabalhar hoje, vou dedicar meu dia para arrumar as coisas para o roubo daquela casa nessa madrugada.

Eu iria na madrugada de amanhã, porém como Any não vai trabalhar hoje posso adiantar tudo e ir hoje com os meninos.

Certeza que se Any fosse trabalhar hoje normalmente e eu não, ela iria ficar na minha orelha falando o que eu estou aprontando ou planejando, sempre dizendo que sempre arruma a bagunça que eu faço.

Desci pra tomar café e dei de cara com a governanta, que estava indo bater na porta do meu quarto.

Rosa - perdão Sr. Beauchamp, eu ia chamar o senhor para tomar café já que tem que estar na empresa as sete e meia- ela disse com sua voz baixinha, enquanto passava a mão levemente no seu avental, ela tem cara de vó sabe, quer dizer, pra mim ela como se fosse, afinal sempre cuidou de mim e passou a maior parte da sua vida nessa casa.

- não se preocupe vó, hoje não irei trabalhar - disse pra ela que cerrou os olhos e ergueu a sombrancelha desconfiada.

Rosa - o que vai aprontar em menino?

- até você, vó?

Noah - mais ela está certa, vó, ele está planejando assaltar uma casa essa madrugada - Noah falou assim que saiu do seu quarto, todo descabelado e com a cara amassada.

Rosa - tomem cuidado viu, como eu sei que tentar impedir não vai adiantar merda nenhuma, só posso pedir que tomem cuidado - olhamos de olhos arregalados para a mais velha.

Talvez a convivência com nós quatro tenha afetado um pouco a linguagem dela.

Até a próxima 🌹

Bj 😘 amo vcs ❤️

Minha Secretária CriminalOnde histórias criam vida. Descubra agora