Fuck a princess, I'm a king

cap.16 - conto de um boato

•Autora on•

Kuuro e bokuto riam de piadas bobas e coisas do passado antes de se tornarem pessoas importantes.

Ambos moravam na área neutra entre fukurodani e nekoma então cresceram como irmãos até o dia que decidiram pregar uma peça em um soldado de cada reino , obviamente foram pegos e presos mas por algum motivo foi uma punição especial. Ambos tiveram quer servir os príncipes dos reinos como mordomos particulares o que para eles parecia chato mas com o tempo foi ficando muito interessante.

Bokuto foi o primeiro a se perder nós encantos da realeza , akaashi sempre prestava atenção nas coisas que fazia e falava algo que não era muito comum muitas pessoas normalmente ignoram as histórias do platinado mas akaashi era diferente sempre ouvia tudo com atenção ,calma e paciência . Toda essa calma foi o exato motivo para se apaixonar.

Já kuuro já conhecia kenma afinal seu pai era padeiro o mais famoso do reino então fazia entregas ao castelo e acabava por encontrar o loiro. Mas aquela proximidade mudou as coisas , o loiro era quieto e quase nunca falava entre eles o silêncio era sempre confortável, as roupas escuras e penteados rebeldes chamavam a atenção de Tetsuro não gostava de demonstrar mas gostava do jeito rebelde do loiro , e acabou por assim apoia-lo em tudo .

— onde foi tsukishima ?— akaashi perguntou olhando ao redor .

— ali — kuuro apontou para o canto onde tsukishima e yamaguchi discutiam com fogos nós olhos e palavras ríspidas.

— quem será aquele?— bokuto perguntava curioso e coçando o queixo .

— não sei mas parece que tem audácia para falar daquele jeito com o kei-chan — kuuro sorriu sugestivo.

— vocês se interessam muito na vida alheia — kenma disse massageando as têmporas.

— nem me fale — akaashi revirou os olhos— mas parece que é algo sério olha lá

Todos ficaram quieto e observaram a cena de yamaguchi indo embora com tsukishima em sua cola e seus semblantes não era de quem acabara de ter uma conversa amigável .

— o que será que vem por aí ?— kuuro sussurrou para si .

•sugawara on•

Minha cabeça doía e latejava , bem a culpa é minha de exagerar na bebida e ainda por cima dormir tarde . Daichi foi embora esta manhã espero que seu pai não o amaldiçoe por faltar o trabalho .

Falando nisso  meu está se recuperando aos poucos na internaria aquilo foi realmente um susto ,nada de grave ainda bem . Não é por que não temos laços que vou deixar de ser humano não é?

Kageyama e eu estamos passeando pelo reino pra ver quais problemas podemos resolver ou pelo menos notar . Ele está com roupas leves e o cabelo em forma de  "M" como ele prefere , expressão séria mas distante ,um dia normal de kageyama.

— suga — me chamou.

— sim ?

— como você descobriu que gostava do daichi-san ?— me olhou e logo desviou o olhar , aquela era uma pergunta surpreendente.

— bem, isso é algo complicado mas acho que posso te ajudar com um exemplo okay?— ele concordou — digamos que a alguém que te veja como você é e não aquilo que você projeta , você tem alguém assim ?

— sim— disse ainda prestando atenção.

— imagine que essa pessoa está de mãos dadas com você ,como vc se sentiria ?— ele não respondeu apenas suas orelhas ficaram enrusbecidas— é uma sensação de rasgar o peito ,dói muito mas ao mesmo tempo é bom não é?

— e-eu acho que sim — ele falou por um sussurro.

— tobio ,tem algo que está me escondendo?— arrisquei e ele ficava revezando o olhar entre mim e o céu .

— sabe o Hinata — acenei com a cabeça— então eu e ele ,bem nós nós meio que ,hã , nós nos b-be

— beijaram?— disse tentando guardar as risadas.

— sim como você ?— perguntou confuso.

— seu rosto está muito vermelho — bati em sua cabeça lentamente — fico feliz por vocês e espero que ele te faça feliz

— suga você é o melhor — curvou a boca lentamente em um simples sorriso.

— é, eu sei — ri e o mesmo me acompanhou.

•  •  •

Na biblioteca , pegava alguns livros sobre jardinagem para estudar mais tarde preciso distrair minha mente . Tentava pegar um livro em uma prateleira alta até sentir uma mão por trás de minha cintura e outra indo pegar o livro por trás.

— vai uma ajuda ?— disse o homem da minha vida e deixou um leve beijo em meu pescoço por trás.

—daichi , para com isso — disse manhoso.

— por que deveria?—me virou em sua direção e me prensou contra a estante de livros — não gostou ?

— não é isso , é que aqui não é o lugar — beijou minha nuca lentamente ,alho que me levava a loucura .

— okay então só quis te ajudar a pegar o livro — se afastou rindo depois de me dar o livro .

— um dia eu mato esse homem — revirei os olhos e voltei para perto de tobio que estava no balcão observando as grandes prateleiras de livros .

— sugawara-san onde estava ?— me perguntou voltando os olhos azuis para mim.

— só pegando alguns livros de jardinagem , você se interessou em algum ?— pondo a minha pilha no balcão.

— até agora não mas— foi cortado quando a porta da livraria foi escancarada fazendo o sino tocar e ventos entrarem pela porta revelando um certo ruivo .

— Hinata eu já falei mais de um milhão de vezes que a porta é frágil— daichi veio lhe dando um esporro com fumaças saindo de suas orelhas .

— não tenho tempo ,esconda a Natsu agora — entregou a criança para o mais velho que a pois embaixo da parte interna do balcão ,desaparecendo .

No mesmo segundo Hinata pegou um livro qualquer e sentou-se na poltrona ali perto relaxando . Encarei tobio para ver se ele sabia o que estava acontecendo mas ele estava com uma expressão tão confusa quanto a minha .

— eu você viu um mestiço ruivo passar por aqui com uma criança igualmente desgraçada — um homem grande e grosso provejou as palavras com tanto ódio que me fez recuar .

— não senhor , talvez eles estejam na padaria — daichi disse sorrindo tentando transmitir tranquilidade.

— se o ver me avise por favor — olhou em minha direção e me analisou — o que um glacial faz aqui ?

— hã?—

— estou perguntando o que um serzinho que nem você faz aqui — segurou a gola de minha camisa e me olhou nos olhos , era um carmesim para o meu azar .

— deixe ele moço — kageyama se pos na minha frente para me defender .

—  e quem é você ?— falou carrancudo até olhar nos olhos de tobio que ferviam de raiva — volto aqui depois

e assim foi embora deixando aquele lugar em sim silêncio mortal .

— o que foi isso agora ?— perguntou o carmesim para o ruivo que o olhava sem tempo.