cap.1 - conto de kageyama tobio

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Em um reino distante chamado karasuno, que era governado pela grande família Kageyama ,uma família composta de carmesim puros .

no quarto do castelo estava o jovem príncipe Kageyama tobio que seria coroado rei em seu aniversário de 16 anos , ele era o orgulho da sua família pois era um carmesim e ainda sim tinha a genialidade de um glacial . A pouco tempo conseguiu fazer com que seu pai tornasse crime matar mestiços bem não foi a coisa mais funcional mas pelo menos era um começo.

e agora ele estava em sua cama deitado cercado de cortinas , afinal era o modelo de sua cama , ele estava a refletir sobre a ordem natural na qual aprendeu dês de cedo .

•kageyama on•

vivemos em um reino onde existem três raças diferentes os carmesins cujo são fortes fisicamente , altos , energéticos , uma aura dominantes ou seja o topo da cadeia genética ,logo em seguida vem os glaciais eles são inteligentes ,frios e calculistas gênios propriamente ditos , e por último temos os mestiços que são a classe mais miserável que existe pois ele é resultado de relações sexuais entre carmesins e glaciais , algo que era e é considerado até hoje uma coisa repugnante eles não apresentam nada de especial por isso são mais desprezados ainda .

Sinceramente é algo ridículo nós julgarmos alguém só pela cadeia genética era o que eu achava e bem isso já vem em você ,você não escolhe , ah sim nós indentificamos isso pela fina linha de luz que tem em volta de nossa pupila .

sinto alguém abrir as cortinas de minha cama e lá estava sugawara meu servente que para mim era como pai e mãe ao mesmo tempo , olho para ele e o mesmo sorri , eu sento na cama e ele abre as cortinas da janelas deixando a luz do sol entrar no quarto .

Sugawara é um glacial no qual faz parte de uma família que serve a minha dês de sempre , sua mãe faleceu cedo devido doenças e falta de medicina adequada e já seu pai ele é o meu treinador de luta ,esgrima , futebol ,etc. Dês de que eu me entendo por gente suga que cuida de mim como meus pais não tem tempo para me ensinar as coisas ele ficou com esse cargo e ele é um dos principais motivos de eu não ter preconceito com mestiços ,ou seja , ele me ensinou a fazer o mínimo.

-tobio ,bom dia dormiu bem ?-sua voz doce chegou em meus ouvidos ainda meio despersos , ele pegou uma roupa para mim e me entregou .

-sim suga só estou desanimado - falei enquanto me vestia , com uma voz de desânimo .

-a vamos lá hoje é o baile - falou enquanto passava a escova sobre o meu cabelo e eu olhava seus movimentos pelo espelho que estava em minha frente .

-eu não gosto de dizer aquelas coisas e fingir ser alguém que eu não sou ,você sabe disso - reclamei enquanto ele cruzava os braços e bochechas infladas , típico sugawara .

-quem sabe você encontre alguém legal , que você goste , que te faça feliz -sugeriu e me deu um beijo na bochecha , parei para pensar na hipótese de conhecer alguém assim , era impossível, eu não consigo amar isso foi retirado de mim a muito tempo .

-sabia que é muito bom falar com você , se fosse a minha querida família já falariam para eu arranjar uma bela dama e carmesim como se só elas existissem no mundo -desabafei enquanto senti aquele manto pesado em meus ombros hoje teria que usá-lo o dia inteiro .

-por isso te criei sem filtros desnecessários - pós a coroa em minha cabeça e segurou meus ombros -pronto futuro rei ?-me perguntou sorrindo .

-claro suga -me levantei e sai para o corredor com sugawara atrás de mim checando uma prancheta cheia de tarefas que eu teria de fazer naquele dia .

-ai está o meu filhão -meu pai falou assim que me avistou no corredor de mármore , veio até e me olhou como se fosse um de seus troféus.

-oi pai -falei com respeito e olhos sem vida um mecanismo de defesa que aprendi com a vida afinal se não sente não machuca não é?

-vossa majestade ,to-- o jovem príncipe tem compromissos a cumprir então o senhor poderia-foi cortado na mesma hora pelo meu pai que o olhava com nojo e raiva ,detestava quando ele desprezava suga mas não tinha nada que eu poderia fazer .

- agora é aula de esgrima não é? pode deixar que eu levo o MEU filho até lá , dispensado servente -dito isso suga saiu me deixando apenas eu e meu progenitor .

- é aula de valsa na verdade-corrigi o mais velho e o vi me olhar confuso ,revirei os olhos e segui pelo castelo até a sala do professor enoshita onde realizaria minha aula .

-tobio-chan -enoshita gritou indo me abraçar até ver meu pai entrar na sala junto de mim assim reconstruindo a sua postura- o que devo a honra vossa majestade ? -perguntou enquanto fazia uma reverência.

-vim presenciar o avanço de meu filho ,afinal hoje é o dia do baile -riu cheio de orgulho como se fosse algo divino , desconforto era tudo que eu sentia .

Não odeio meus pais , mas também não os amo ,afinal eles não são nada para mim apenas pessoas que dormem no mesmo castelo que eu .

Pode até parecer insensível mas sabe quando eu era criança, eu não podia falar com mestiços, nem com glaciais , muito menos com plebeus apenas com pessoa da família real e nobres , como aprendi a falar e escrever cedo sempre evitava falar muito .

tentavam me apresentar pretendentes quando eu era adolescente ,como a yachi e a shizune não me levem a mal elas eram bonitas ,educadas e pareciam legais mas não faziam meu tipo no sentido de eu não gosto de garotas , mas alguém sabe disso ?não! somente suga sabe desse meu verdadeiro lado . E também tem a minha personalidade eu sou alguém mais na minha e calado , não alguém espontâneo ,agitado e extrovertido.

Enfim dancei com o meu professor com perfeição afinal quanto eu melhor fazia mais rápido eu saia dali , e meu pai observava e via seus olhos brilhando mas não de orgulho e sim de ganância , ele sempre me enxergou como um troféu que ele polia para ficar mais e mais brilhante ,e foi assim que ele deixou de me conhecer e apenas ver aquilo que eu deixo ele ver.

Fuck a princess, I'm a kingOnde histórias criam vida. Descubra agora