cap. 18- conto de um velório

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•autora on•

Passos frios ecoavam pelo corredores do castelo , botas de couro ? Talvez ,mas com certeza eram passos malignos .

Daichi sentia essa presença enquanto passava pelo jardim do castelo ,era seu dever rega-lo toda semana. Foi em direção a frente do castelo onde o jovem príncipe o observava .

— Jovem rei acho melhor entrarmos — sugeriu aflito.

— por que ? ainda é cedo, não ?— questionou sendo arrastado para dentro do castelo .

— sinto uma presença assassina— pararam na copa olhando em volta — está nos rondando tenho certeza.

pssssss um fardo fino voou até a direção de Tobio .Daichi pulou em cima de si os fazendo cair no chão em meio o desespero .

— se machucou?— Kageyama negou e assim daichi cairá bem aí seu lado cansado e com um fardo em seu braço com veneno invadindo suas veias.

— Daichi-san? Daichi! Socorro ! Ajuda!— gritava o pobre carmesim desesperado com um corpo em seus braços.

Sugawara e mais três criadas chegaram a copa mais rápido que conseguiram .Suga tinha medo nos olhos e desespero principalmente mãe aquele não era o momento de fraquejar .

Levaram o pobre homem a te a enfermeira com as médicas e médicos mais renomado do castelo ,fecharam a sala e apenas uma dupla desolada ficou do lado de fora .

— tobio o que aconteceu ?— perguntou o platinado  calmamente.

— n-nós estávamos no jardim, a-aí Daichi-san disse para entrarmos por que ele estava com uma sensação ruim  — gagueja lelo nervosismo tudo acontecerá tão rápido .— um fardo voou em.mihab direção e ele se jogou em mim e agora ...

Olhou melancólico para porta da enfermaria o sentimento de culpa era evitável até mesmo para uma das vítimas. Suga o envolveu no melhor abraço que pode ,seu dever erra cuidar de Kageyama e não seria um perda que o faria deixar esse dever .

O tempo passou e os médicos revelaram sem nenhuma leveza , Daichi se fora.

Era um dia ensolarado de verão no Reino de Inarizaki, Atsumu estava radiante diferente de seu irmão Osamu que estava se perguntando por quanto mais tempo fingiram essa paz entre os reinos

— não seja impaciente irmão , Suna e Aran logo retornaram com boas notícias— disse Atsumu sorrindo .

— falou aquele que faz birra por não receber sobremesa na hora que quer — desdenhou revirando os olhos .

— Ei ! — gritou como faziam quando eram crianças, fazendo poucos criados rirem.

Um mordomo entro na sala caminhando lentamente com uma carta em mãos , se aproximou dos tronos gêmeos e a entregou para os irmãos que a leram com pressa .

— eu não disse — Atsumu riu de lado convencido.

— cale a boca — olhou para um soldado na sala — comecem a se preparar em um ano teremos uma guerra

— chamem Sakusa tenho um trabalho para aquele escritor — ordenou a uma criada qualquer.

Estava feito ,a armadilha estava feita armada e sua presa havia caído nela como uma idiota. Tão satisfatório para os gêmeos.
— Sakusa !— chamou Atsumu entrando na sala do escritor .

O cômodo era cheio de livros até o topo, cartas jogadas pelo chão , uma janela iluminando o cômodo acompanhado de três velas vermelhas .E uma mesa ao lado da janela com uma máquina de escrever e atrás de si o moreno com uma máscara de tecido.

— Jovem rei — direcionou um leve olhar e logo voltou-se para sua máquina.

— sabe que não precisa me chamar assim — reclamou o loiro .

— então como deveria chamá-lo, vossa alteza ?— apoiou o queixo em sua mão passeando com o olhar em um de seus papéis.

— Atsumu , só isso — cruzou os braços.

— aqui está a sua declaração de guerra — estendeu a carta já perfeitamente embalada —foi isso que veio buscar não ?

— Acho que sim...— pegou a chave para a querida e foi caminhando para fora da sala— até

— passarei em seus aposentos mais tarde ,para papear — disse com um leve sorriso nos lábios coberto ,Atsumu saiu radiante para ambos aquela era uma relação ideal.

Com Osamu ,os pensamentos não estavam nas nuvens e sim focado em seu novo projeto a tomada do reino de Karasuno.

— resolveremos com vôlei — disse firme para suas melhores capitães— mas não deixem se levar só por isso

— Prepararemos nossos limites para receber nosso adversários — disse Sorin com firmeza.

— façam de tudo para os danos ao nosso povo sejam reduzidos, de resto por hoje acho que é só isso — direcionou o olhar para Kits que estava no canto preparando chá.

— ainda sem sinais de Suna — afirmou abrindo um pacote de chá— camomila, sim ?

— Kita sempre me salvando — suspirou tomando um gole — perfeito como sempre

— receitas servem para isso ,jovem rei— falou recolhendo os mapas do reino da mesa principal.

— Como eu deveria me sentir ?Um vilão? Um herói ? Ou um tolo apaixonado?—

— depende de seu ponto de vista — explicou— para o jovem rei de Karasuno , serás um vilão , para nosso reino e seus pai ,um herói , e bem se me permitir dizer

— tem minha liberdade—

— para Suna , é um amante com saudades— lhe estendeu a coroa do mesmo— por enquanto se contente em ser o rei herói que seu reino espera

— Se Atsumu não o faz , eu o tenho — pôs a coroa sobre a própria cabeça e saiu pelo castelo em busca de espalhar as novas notícias.

Sua relação com Suna nunca for algo explícito ou malicioso , era realmente algo puro.

" o que viu em mim ?"— perguntou desnorteado para Suna

" Ainda não sei ,mas é algo interessante " —falou indo na direção da porta.

" me contento com isso ,por enquanto "— brincou.

" Quando nos Vênus juro a Marte "— suplicou e se retirou do quarto e indo direto para sua missão mais arriscada.

" um completo mistério "— Osamu se jogou na cama pensativo sobre tudo e nada , uma rotina de sua própria mente.

Fuck a princess, I'm a kingOnde histórias criam vida. Descubra agora