Cap 30 - Reconciliação.

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1 de agosto de 1997:

1 de agosto de 1997:

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Eli Lange:

A hora que se seguiu após a chega dos comensais foi um caos, muitos convidados ficaram e lutaram até que os comensais finalmente perceberam que Harry não estava mais aqui. O sr. Weasley colocou uma nova proteção ao redor da toca e enquanto ele fazia isso a sra. Weasley e Gina me ajudavam a cuidados dos feridos. Não tinha ninguém gravemente ferido, mas precisavam de alguns cuidados. Na sala da toca, todos incluido os pais e irmã de Fleur, estão sentados enquanto eu termino de curar com um feitiço o pequeno arranhão na bochecha de Gina. Todos parecem incrivelmente cansados e o clima da festa que acontecerá antes não existe mais.

- Vá deitar, querida. - A sra. Weasley orientou assim que terminei. - O quarto de Rony está desocupado agora.

Pensei em recusar, em dizer que iria embora assim como Lino e Paige foram a poucos minutos, mas eu estou cansada demais para aparatar.

- Obrigada. - Agradeci me levantando do sofa onde havia sentado.

- Você nos ajudou muito esta noite, deve estar cansada. - O sr. Weasley falou de uma forma gentil. - Descanse.

Gina me guiou até o quarto, ficava no sótão e parecia completamente desorganizado, mas a cara de Rony. Assim que me acomodei na pequena cama de solteiro soltei um suspiro pesado, meus sentimentos ainda estão muito aflorados. O sentimento de impotência inesperadamente me faz cair no choro, mas parei e me assustei ao ouvir passos no pequeno corredor de madeira seguindo de alguém batendo na porta do quarto. Tentei me recompor e sequei as lágrimas do meu rosto antes de levantar da cama.

- Você está bem? - Fred questionou assim que abri a porta. Sua voz falhou ao bater os olhos em meu rosto, assim como uma parte da minha serenidade.

Eu não penso em nada, apenas a lembrança de que algo horrível poderia ter acontecido hoje e isso me faz abraçá-lo com força. Eu me recupero o suficiente para olhar o seu resto e notar que devo estar horrível, meu rosto sempre fica vermelho demais quando choro.

- Estou. - Minha voz me entrega a mentira.

- Não estaria chorando se estivesse. - Ele retrucaou com um humor que acho impossível ter nesse momento.

- Estou chorando porque alguém poderia ter morrido! - Eu descarrego nele em forma de irritação um medo que vive no meu peito.

- Estamos numa guerra, Lizzy. - Fred diz isso com serenidade. - Isso pode acontecer a qualquer momento.

Eu bufo sabendo que ele está certo, mas sem cabeça para isso, me afasto e sento na cama de Rony. Ele me chamou de Lizzy, é a primeira vez desde que eu voltei. Admito que fico surpresa quando ele me segue para dentro do pequeno quarto e fecha a porta, até penso na hipótese de expulsa-lo, mas Fred já tinha se acomodado ao meu lado na cama como se ela fosse sua.

Doce Tormenta - Fred Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora