Sɴᴏᴡsᴛᴏʀᴍ [HIATUS]

18. The Würzburg' Stairs

NOTA: Eu quero agradecer pelas DEZESSETE MIL leituras, sempre pensei que Snowstorm fosse ser uma fanfic feita para um grupinho de leitores fiéis, mas vejo que minhas metas foram mais que alcançadas ou dobradas. Vocês são incríveis, muitíssimo obrigada por tudo! Agora fiquem com esse capítulo -que, modéstia à parte, pode ser um dos melhores até agora- incrível que me fez chorar muito! 💘

Ps: Também peço desculpas pela demora, estou trabalhando 3x mais desde março em projetos para o Wattpad (fiquem ligados porque tem coisa boa vindo aí) e para a Universidade.

   —Se ela melhorar ou piorar você me liga, certo? –Questiono o meu pai através do telefone e coço a cabeça impaciente. William confirma prontamente e me conforta dizendo que tudo vai acabar bem —Espero que sim... Agora eu preciso desligar, te amo.

    —O que aconteceu? –O timbre preocupado do meu namorado se faz presente após fechar a porta e eu coloco o meu celular em cima da cabeceira.

    —Lady está com os rins críticos, meu pai levou ela para fazer hemodiálise há algumas horas. –Bufo irritada. Tom parece perceber a minha inquietação e me puxa para um abraço apertado, beijando o topo da minha cabeça, eu deito a minha cabeça em seu tórax e engulo o choro preso a garganta —Nós estávamos dando vitaminas e passeando com ela sempre que possível desde o começo de dezembro porque ela desenvolveu insuficiência renal, porém o veterinário avisou que por ela ser idosa o caso só vai ficar mais complicado.

    —Não se preocupa, darling, vai dar tudo certo e quando você voltar de viagem vai ver aquela bolinha de pelos linda e saudável! –Ele afaga as minhas costas e eu confirmo. Estou confiante de que depois dessa hemodiálise e do aumento dosagem dos remédios Lady vai ficar boa, não há motivos para ficar tensa com isso!

    —Obrigada.

    Levanto a minha cabeça para dar um selinho em Holland, em seguida me soltando do abraço para fechar os meus olhos e relaxar meu corpo, deixando-o cair para trás, saltando com as molas do colchão de Tom.

    Céus, os meus braços estão me matando depois de tantas partidas perdendo para a família Holland inteirinha em todas as partidas de golfe que joguei hoje à tarde.

    —E então, tigress, o que achou da humilhação? –Ele tira sarro da mim e eu apenas levanto a minha cabeça, cerrando os meus olhos para ele.

    —Juro que nunca mais tiro sarro de você! –Engulo as minhas palavras de ontem a noite durante a preparação do jantar —É mesmo o melhor jogador de todos.

    Thomas deixa a luva branca em cima da mesinha de cabeceira, logo subindo em cima de mim e me prendendo no meio de seus braços, um de cada lado da minha cabeça.

    —Eu te disse. –Seus cabelos castanhos estão grudados na testa pelo esforço hoje e eu repuxo um sorriso ao passar os dedos para os tirar do lugar. É incrível que mesmo assim, todo vermelho, suado e levemente fedido, Holland parece a pessoa mais perfeita do mundo para mim.